Política é uma das artes mais importantes da vida em grupo – infeliz da sociedade que desdenhar ensinar ás suas crianças a arte de administrar os interesses comuns com ética e justiça; pois, condena-se á miséria financeira, cultural, ética e moral; e a história nos mostra que até podem chegar ao desaparecimento; deixando uma nódoa na caminhada da humanidade em direção á civilização.
Aqui entre nós; várias gerações cresceram e formaram sua visão de mundo sob a ótica: “políticos são corruptos e interesseiros” – claro que motivos não faltaram, tivemos ícones da política que se reelegeram eleição após eleição, cujo lema era: “rouba; mas faz”; “prrove”; - e mesmo sendo motivo de pilhéria; eles foram sistematicamente idolatrados por seus iguais; porque os elegeram – esse desastre social que se originou de uma educação medíocre em valores, tanto na vida em família quanto na escola; gerou a instauração de CPIs tão inúteis quanto ineficientes; e que crescem em progressão geométrica de governo a governo.
Sem dúvida a democracia é provavelmente, a melhor forma de governar; mas, quando se trata de sociedades pobres em conhecimento; capacidade de discernir e ética – ela torna-se uma cruel ditadura da maioria manipulada pelos interesses de castas e grupos mais espertos – uma verdadeira tragédia.
É urgente educar para a política – “Educação Política” deve tornar-se matéria obrigatória desde os primeiros anos de vida das crianças para evitarmos desastres como: “Vou votar no menos; pior” – “É obrigação do governo” – “Melhor deixar os ratos gordos no poder; pois, os magros vão com muita sede ao pote dos bens públicos”...
A maioria dos eleitores desconhece as atribuições de cada poder – cobram do executivo o que é obrigação do judiciário ou do legislativo e desconhecem a ação do quarto poder ou máquina administrativa, que vive saindo dos trilhos.
O que minha opção política tem a ver com minha sanidade?
Tudo – É preciso que haja uma opção política de saúde adequada e coerente para que cada pessoa e a coletividade tenham um mínimo de condições de qualidade de vida; mas, isso, se faz com articulação, programas, execução de metas e vontade honesta: um santo remédio.
Claro que recursos são necessários; mas se no momento presente há problemas; não é por falta deles; mas sim, do mau uso e dos desvios.
Quero distância da política!
Gostaria de dizer aos leitores para preservar sua saúde e não assistir aos programas políticos que terão início em breve para esta eleição; talvez uma das mais importantes a definir nosso futuro em todos os sentidos possível.
Mas, digo que assistam sim; nem que seja para se penitenciar pela falta de coerência e até de decência; especialmente os que costumam vender o voto a troco de promessas de vantagens para si ou os seus - mas, tomem cuidado para não ferir os ouvidos dos em torno com comentários jocosos e ferinos – espero que alguns comentaristas de sofá que sempre escolheram sem discernir; e que depois ficam falando mal dos políticos, sem ter movido uma palha para melhorar alguma coisa na vida pública; sem nem ao menos terem cobrado de seus representantes as promessas feitas antes da eleição; que esses, possam curtir uma bela crise de gastrite; urticária ou até quem sabe um AVC, um infarto para desocupar lugar no planeta.
É preciso lembrar que as desculpas do tipo: Faço minha parte! - Cumpro com minhas obrigações! - e outras do tipo; não serve mais - Nesta altura do campeonato cumprir apenas com as obrigações não serve mais – é preciso ir além; engajar-se, participar; assumir o papel democrático: o governo somos nós e nossos representantes apenas devem espelhar nossa vontade sob pena de serem demitidos – somente uma sociedade politicamente organizada poderá nos trazer paz; prosperidade; saúde; e, o principal: perspectiva de continuidade para nossos descendentes ou desenvolvimento ecologicamente sustentável.
A propósito:
Está em andamento na Câmara dos Deputados uma das famosas manobras políticas de preservação de interesses de pessoas e grupos – também chamada por alguns gozadores da vida política de farra de direitos.
Enquanto o projeto “Ficha Limpa”; aquele que tenta barrar os políticos fichados como contraventores da justiça, agoniza; outro projeto, o da “Mordaça” que tenta impedir o Ministério Público” de processar pessoas por atos ilícitos; ao responsabilizar pessoalmente promotores; que “supostamente” agirem de má fé ou de forma política. Apenas algumas pessoas de expressão pública se manifestaram; como o presidente da OAB, Ophir Cavalcante: “O nosso sentimento é de frustração”. Dom Dimas Lara Barbosa, secretário-geral da CNBB, disse: “É decepcionante que os partidos grandes estejam tão temerosos, com tantos medos, com tantas obstruções, quando se trata de ética”.
O que nós cidadãos comuns e eleitores podemos fazer para colaborar e evitar essa tragédia política que vai ajudar a enterrar nossa sociedade?
Muito.
Além de nos manifestarmos publicamente em caráter de urgência; usando todos os recursos da comunidade á disposição – também num prazo mais longo, é preciso usar o conceito:
Preservar; resguardar; prevenir: vacinar
Será que até na vida política o conceito de vacina é viável?
Um dia alguém muito observador descobriu que ao se administrar um agente patológico atenuado ou numa concentração muito baixa; ele era capaz de produzir uma reação de defesa do organismo como se tivesse realmente ocorrido a doença.
No caso da arte da sanidade da política com ética; o agente seria a educação de base.
Como todas as idéias simples, a de vacinar, prevenir, ou educar; é relativamente eficaz.
Com esse artifício, o sistema imunitário é ativado (sociedade bem organizada politicamente), e daí em diante, toda a vez que o agente específico retorne (candidato safado eleito); a coletividade já se encontra preparada para manter tudo sob relativo controle através de Instituições Públicas fortes, íntegras, confiáveis.
A atuação se faria estimulando as defesas específicas do organismo da sociedade contra o agente (formando pessoas éticas que se tornarão profissionais a serviço do bem comum, como exemplo: advogados magistrados e promotores de justiça). Seja exercitando o sistema imunitário de forma geral (sociedade mais justa e organizada que cobra fortemente atitudes éticas).
Pequenas causas, pequenos efeitos.
Fortes causas, intensos efeitos.
Não é preciso revoluções nem qualquer tipo de violência ou perseguições para restaurar a sanidade política e social; para atingir isso, basta a boa vontade e a capacidade de refletir - mãe do bom e inteligente senso.
Introduzido na educação, esse princípio de aprender de forma simples, suave e eficiente quando aplicado á evolução humana; ele pode ser chamado de desenvolver a capacidade de discernir dos eleitores entre o que é adequado ou não; bom ou mau; justo ou injusto.
Para facilitar o processo:
Muitos são os recursos á disposição; e entre nós a aplicação do Evangelho, assim como outros conjuntos do saber que aglutinam as leis da vida é o caminho mais curto.
A ética cósmica é a vacina por excelência.
Uma vez aplicada, pode levar calmamente a um estado de paz e prosperidade íntima e social – mediante sua aplicação sem rótulos religiosos (siglas de partidos políticos).
Daí em diante; graves doenças da arte da política como: mentiras; roubos; estupros de direitos; prevaricações; subornos; traições, maledicência; calúnia; violência física ou moral; guerras de interesses, etc. Tudo isso, pode e, deve ser evitado.
A questão é:
O que nos impede de transferirmos o mesmo raciocínio do conceito de vacina de forma simples, prática e eficiente, para impedir as epidemias das doenças da alma na arte de viver em sociedade, ou política - o que nos impede de praticar a ética cósmica?
Já está impregnado no nosso DNA cultural um potente vírus mental: a lei de Gerson aprovada pela prática de levar vantagem em tudo - Essa é uma doença cultural a ser combatida para evitar grandes e devastadoras epidemias sociais: depressão; angústia existencial; pânico; surtos psicóticos; paranóias; revoluções; guerras; desemprego; fome de comida e de justiça, etc.
Vacinas servem tanto para imunizações de curto quanto de longo prazo.
Nas doenças éticas da vida pública; ás vezes num prazo curto é impossível que vacinas funcionem; daí é preciso uma cirurgia moral drástica do tipo; cassar o mandato ou aplicar os recursos á disposição da justiça comum.
Nas de longo prazo, para que consigamos um melhor estado de sanidade pessoal e coletivo, precisamos do esforço e da boa vontade de todos; sem exclusão; nem inclusões forçadas.
A palavra de ordem na vacinação de longo e médio prazo é:
Vacine-se e vacine seu filho contra:
Falsas expectativas. Frustrações. Sofrimento. Medo. Preguiça. Ansiedade. Ilusão. Agressividade. Cadeia. Manicômio. Medo da morte. Violência. Desonestidade. Pois ele com certeza, ele se tornará um cidadão; e até quem sabe um que escolheu a tarefa da arte da política; a missão de representar os anseios e as necessidades de seus pares (eleitores).
Esta é uma campanha urgente para uns, e sem sentido para outros... Mas, lembra da dica do Mestre: Bem aventurados os aflitos?
Se, já não estás no bem bom das mamatas e das mordomias da vida; se, o câncer; o vício do fumo, a dependência das drogas lícitas ou condenadas, o alcoolismo, a marginalidade, o desmanche da família, e a violência já bateram à sua porta, mexe-te. Pois, precisamos da tua ajuda.
Caso ainda seja um cidadão estilo crítico de sofá e, esteja assistindo o que ocorre a você e aos que te cercam, não perde tempo. Pois, já disse um sábio que em prevenir está a sabedoria. Dentro desse conceito está contido o de vacina.
Se tu és feliz e realizado hoje; se te achas seguro como cidadão do “Quarto Poder” concursado até a eternidade; esquece os direitos adquiridos e a aposentadoria diferenciada - Se ainda vives na ilusão do transitório; não te imagines a salvo de nenhuma das dores da alma, caso as situações que estão por vir te encontrem despreparado – pois, nos descuidos da ética todos habitamos zonas de risco de inundações e deslizamentos na moral.
Fica esperto:
Desconfia de vacinas criadas ao deus dará (tipo leis que apenas servem para acomodar interesses pessoais e de grupos ou panelinhas á sombra do poder); e que servem apenas para acomodar interesses de todos os tipos – pois, de alguma forma; não importa que idade nós tenhamos; e em que faixa etária e de risco estejamos; todos nós precisamos nos vacinar contra as doenças da ética e da moral no trato com as coisas públicas.
Vacinar-se como opção clara e com conhecimento dos motivos e da necessidade é mais saudável do que ser vacinado sob circunstâncias compulsórias e dolorosas no decorrer das epidemias.
Vacine-se já, para não precisar de uma dolorosa cirurgia moral aqui ou no além...
Recursos?
Já os há de sobra.
Investimentos?
Basta a boa vontade.
Locais?
Cada lar, escola, centros comunitários, clubes, associações; e principalmente nas urnas...
Contamos com a colaboração de todos.
A tentativa de estudar as dores da alma social e política sob todos os prismas é muito antiga. Neste trabalho de estudar as relacionadas á proximidade do poder político e institucional (aquele do tipo “otoridade: Sabe com quem está falando?”) – nesta brincadeira de falar sério; nós apenas agregamos ao Evangelho os conhecimentos da psicologia, medicina preventiva, bioenergia, bioética e sociologia na tentativa de mostrar de forma simples e prática que é possível evitarmos com medidas simples; muitas doenças da alma particularizadas e até epidemias de mediocridade social do tipo bolsas e de gente que embolsa.
Pode parecer estranho falar em epidemia de doenças da alma na vida pública e na arte da política; no entanto, não é; e citamos como exemplo a obesidade dos interesses...
Em época de guerras e revoluções, por exemplo, o clima de violência, crueldade, vingança; é capaz de potencializar todas as tendências individuais e fazer com que se manifestem nas atitudes das pessoas – mas, na vida pública sob a lei de “levar vantagem em tudo”, as manifestações de ganância e crueldade não se resumem apenas a mortes em filas á espera de atendimento na área da saúde; passa também por outros rincões da consciência; como por exemplo; o Robinhudismo ao contrário: roubar dos pobres e aposentados para encher a bolsa dos ricos; ou dos que se acham imune ás Leis da Vida.
Políticos eleitos são espelhos dos eleitores:
Sob a visão que pretendemos dar ao eleitor; os antigos pecados dos políticos por nós eleitos, apenas refletem nossos defeitos de caráter.
Como somos peritos em desculpas e justificativas; para atenuar a culpa compartilhada; nossos distúrbios de caráter são vistos como: falta de oportunidades; desajustes emocionais; neuroses; desequilíbrios íntimos; paranóias educacionais e sócio/culturais. Mas depois; após o julgamento pelo qual todos nós passaremos; sejamos eleitos ou eleitores; e que será executado no tribunal da própria consciência - nele as vítimas são ao mesmo tempo testemunhas de acusação; promotores; juízes e executores; os infratores podem solicitar internação em reformatórios do tipo: umbral; purgatório e outras denominações do além; que aqui entre nós, hoje, no jargão judicial recebem o nome de Casa de Custódia; Manicômio judiciário.
Se todos nós candidatos a políticos e eleitores tivéssemos saber a esse respeito; a maioria das doenças da arte da política seria evitada. Atenção eleitores: é tão culpado o prevaricador quanto aquele que o colocou na condição; especialmente os que ajudam a reeleger os que têm mais dificuldade em manter-se íntegros na ética; mandato após mandato.
Na verdade, nós os pecadores da arte da política: candidatos e eleitores; precisamos de tratamento psicológico; auto-análise; discernimento; praticar a reparação; reciclagem íntima; e quem sabe às vezes até uma cirurgia moral; ao invés de repressão; terrorismo religioso: castigos; infernos; purgatórios; prepotência no saber; vantagens fiscais perante a divindade ou pedofilia. O céu ou o inferno está onde se encontra o eleitor em evolução; seja nesta ou noutra dimensão da vida. Imaginemos a fila de cobradores que morreram na fila de um SUS; de fome; de raiva; de ódio; cobrando de um prevaricador que se preocupou apenas em “embolsar” – para muitos de nós; provavelmente a eternidade será o amanhã...
Dificuldades ou impedimentos?
Claro que os há:
O principal deles, a pior doença, é a pobreza de qualidade humana da maior parte de nós – e dentre elas:
A ignorância:
Doença terrível; filha do medo e da preguiça, dois vírus destruidores capazes de impedir a humanização das pessoas – e que se alimentam de bolsas que sustentam os embolsadores e os embalsamizadores da Inteligência crítica; teoricamente a serviço do bem comum (nada a ver com bem comunista – doença bem mais grave).
Muitos eleitos e eleitores estão bastante doentes, cada vez mais doentes. Estão ficando cegos e surdos; aos poucos, atacados por uma doença insidiosa chamada credulidade (tem olhos; mas não enxergam; tem ouvidos; mas não querem ouvir – apenas tem umbigos e bolsos em paraísos fiscais).
A pior ignorância é a voluntária; essa é destruidora da paz por longo tempo.
Credulidade:
A credulidade eleitoral é uma doença degenerativa que ninguém sabe ao certo de onde veio; se apareceu naturalmente ou se foi criada em algum desses laboratórios inventados pela ciência das mentes brilhantes – pela mídia dos plim plins; tchan tachan cham cam; e congêneres.
Seu diagnóstico esbarra em tremendas dificuldades técnicas.
O agente que causa a credulidade é um mutante que rapidamente se traveste de um indigente a um intelectual dos mais graduados. (Não cabe neste trabalho discutir tema tão vasto; sugerimos ao eleitor que procure em textos de medicina bioética; a medicina do futuro que já está à disposição dos interessados – a atualização do Evangelho é uma boa pedida; pois o “pé da letra” fede a chulé intelectual).
Algumas pinceladas sobre seus sintomas:
Seus portadores podem aparentar muita saúde intelectual e exibir muitas pós-graduações. Eles se maquiam com a instrução desde a mais barata e vulgar como os candidatos eleitos que se orgulham de mal saber ler; à mais sofisticada com passagens pelo exterior. Colocam-se adornos de sabedoria. Vestem-se como reis ou como gatos borralheiros.
Tudo isso para disputar os melhores lugares no teatro da vida ou apenas para não sermos excluídos.
Todos nós queremos nos sentar nos primeiros lugares para assistir à peça da moda. Para isso, para sermos admirados e invejados vale tudo: enganar, mentir, corromper, roubar, subornar, qualquer coisa para conseguir o ingresso das primeiras filas.
No entanto, a saúde ético/moral da maioria de nós é precária; e, quando passa o efeito do desodorante “hipocrisia”, sai de perto que o cheiro é forte.
Quando nos despimos dessas vestimentas e máscaras; nós não conseguimos permanecermos próximos uns dos outros nem por breves momentos. Nem olhar no espelho da consciência. Somos todos manos – ex-irmãos estelares.
Exploração intelectual:
Doença muito parecida com a credulidade.
Quando estamos regidos pela lei da vantagem (egoísmo) toda cobaia é cobaia de outra cobaia.
O diagnóstico diferencial embora seja simples, exige muito treino.
Quando se trata de vacinar bicho que pensa contra bicho que não pensa, quase sempre dá certo – mas, em se tratando de ser humano nem tanto; aí, o bicho pega. Pois, palavras exprimem idéias, conceitos, fatos; mas sempre estão sujeitas a interpretações tanto objetivas quanto subjetivas – esse é o lema da pseudo justiça que vigora quando as pessoas que tem o poder de julgar estão contaminadas em seu DNA cultural pela religião do egoísmo.
Por exemplo: explorados e os que se deixam explorar são parasitas uns dos outros. Entre nós eleitos e eleitores; é difícil saber quem é quem; pois somos muito parecidos; quase do mesmo tamanho; todos nós temos cabeça, tronco e membros, olhos ouvidos, nariz e garganta, mais ou menos pêlos ou penugens. Até falamos, alguns de nós até conseguem se comunicar com os outros de forma clara e até lúcida sem maneismos ou idiosimcrasismos.
Nas eleições da vida:
Sempre foi assim, uns pensam mais que outros e tentam vender-lhes sua forma de enxergar as coisas e de embolsar. Revendemos nossas interpretações para satisfazermos nossos desejos e até as nossas necessidades mais desnecessárias...
No entanto, antes de ficarmos chamando as pessoas de preguiçosas; torcidas organizadas; ou manos de qualquer bandeira; é preciso que se dê o devido desconto; os que pensam mais usam de muitos ardis, principalmente, exploram o medo e a preguiça da maioria; às vezes, chegam ao terrorismo psicológico para vender e valorizar seus produtos. Ou então, mentem descaradamente na TV, principalmente, sobre as vantagens, escondendo os perigos e os riscos (vale a pena rever todos os conceitos de ontem e de hoje de mídia e marketing – Já tomou sua vacina globalizada da hora?).
Irresponsabilidade (o termo politicamente correto é carência de responsabilidade):
A justiça eleitoral cósmica; também chamada de natureza, “aprontou” com o candidato a ser humano; caso contrário, a vida não teria nenhum sabor. Não importa a que partido pertença; ela dotou-o com a possibilidade de desenvolver a capacidade de se candidatar; votar: escolher; decidir - o que, sempre implica numa unidade ou conjunto de causa e efeito. Toda decisão humana sempre tem um preço, um custo a pagar ou a gozar – cada eleitor tem o candidato e o representante eleito que merece – o que varia é a noção de responsabilidade – quem se candidata tem mais a responder. Alerta para os incapacitados: quando alguém que elegemos vai para os quintos dos infernos: nós vamos juntos; na qualidade de assessores.
Paradoxos:
A intoxicação intelectual e emocional, criada pelo excessivo consumo de paradoxos do tipo “samba do criolo (hoje simplesmente mano) doido” deteriora o sistema nervoso da sociedade; e faz com que as pessoas envolvidas na arte da política nacional pensem uma coisa, verbalize outra na mídia; e, executem o que não corresponde ao que pensaram nem ao que falaram; especialmente, em época de eleição.
O agente doentio da mesma família chamado “intoxicação paradoxal” cria uma doença mais complexa chamada cretinização intelectual, doença perigosa que pode destruir a capacidade de humanização até por milênios ou um espaço de tempo que não pode ser contado nem no relógio nem no calendário – diziam que nosso rincão seria o coração do mundo e a salvação dos eleitores da humanidade; essa previsão foi feita antes de se conhecerem os atuais representantes desta medíocre sociedade: quase todos nós.
Tradição e cultura:
A mixórdia de tradição e cultura está azedando a qualidade de vida da população.
Safadinhos os partidos políticos sem metas nem convicções (tal e qual as seitas religiosas que funcionam como lavanderias de dinheiro). A mistura de política com esse tipo de religião só podia dar bolo mal cheiroso. Pior é a mistura de lideranças religiosas com sindicalismo – não ter valores decentes nem nada em que crer, é um dos agentes mais devastadores da evolução humana.
Maldita tradição e cultura; pois sua capacidade de perpetuar a mediocridade é ainda inimaginável para a maior parte de nós; pois, pode se conservar durante milhares de anos; ou milhões? Tradição e a cultura, essa é a coisa mais mutante que existe, e que pode ser propagada até por via genética. Não se sabe ainda, suspeita-se apenas, como é que algumas pessoas conseguem apresentar sintomas de várias doenças até antes de nascer...
Essa coisa infecciosa até parece pensar – por exemplo, a cretinice política que acomete candidatos e eleitores; ela se enfronhou de tal forma no mapa genético da espécie, que é capaz de controlar a mente das pessoas (alguns pensadores até ousaram chamá-la de pecado ou de prevaricação na profissão de julgar).
Panacéia:
Uma das experimentações humanas mais contagiantes e doentias é a panacéia. Um troço, um vírus, uma enzima; sei lá.
Talvez ela seja o material de geração das novas doenças que surgem como a H1N1; e breve sua sucessora; que ainda não recebeu o batismo da ciência a serviço dos eleitos; até que se esgotem as vacinas da antiga – a panacéia é o resultado do cruzamento da credulidade com nossa preguiça com alguns genes da esperteza e da astúcia; pressurizada com o medo e a crueldade do desejo de ser mais; de ter mais do que os outros e que resultou num bichinho cruel; porque parece pensar e que realimenta a cultura da doença da ganância ou do homem que parece um cachorro correndo atrás do próprio rabo; políticos e eleitores.
Provavelmente nós ainda teremos muitos anos como campeões da gariba; do quebra galho; do jeitinho...
Banalização:
Como somos experts em avacalhar as Leis da Vida; nós detonamos com todos os conceitos simples tentando torná-los simplórios; nós não poderíamos escapar da banalização da vacinação da ética e da moral. Apenas, para que tudo continue na mesma: hábitos, vícios, tipo de comportamento..., busca-se uma vacina. Seu principal aliado é um fungo que pode ser usado de forma benéfica chamado: mídia.
Desumanização na arte da política:
Será que alguém pode perder o que nunca possuiu?
Há solução?
Sob a ação da dor dos deslizamentos de terra que matam centenas de pessoas dentre os 40 milhões de brasileiros que vivem em áreas de risco de continuar sua tarefa de vida; como irmãos e não como manos – e que apenas erraram (não deixa de ser crime) ao permitirem ser gerenciados por oportunistas que deturpam o uso de recursos e de verbas da comunidade produtiva ou que de forma simplória e imbecil ficam culpando a natureza pela desgraça dos que se puseram (pelo voto).
Escola decente neles!
Capacidade de discernir:
É o sistema imunitário ético/moral das pessoas.
Tal e qual a AIDS da política; é nele que a maioria das doenças que impedem a humanização dos indivíduos costuma se instalar, enfraquecendo o caráter (filho de peixe; peixinho é – vide a história da prole dos eternos candidatos a comandar a vida dos pobres eleitores); instalando um forte processo de anemia do raciocínio lógico e da capacidade da vontade.
O esperado é que todas as pessoas desejassem desenvolver a capacidade de discernir. Não é bem o que acontece. Muitos desejam que os outros escolham e decidam por eles. No fundo, é uma tentativa simplória de tentar se livrar da responsabilidade.
O estudo dessa relação custo/benefício da aplicação da vacina bioética: capacidade de discernir para votar melhor e para ajudar os nada competentes a se candidatarem; necessita de urgente avaliação para aplicação imediata; deve entrar em regime de urgência nas discussões dos plenários.
Medidas preventivas:
As pessoas se preocupam muito com normas sanitárias para evitar a importação de doenças naturais ou pré-fabricadas de outros lugares (invasão cultural); no entanto, permitem a invasão de paradoxos em lata (arremedos de partidos políticos); e de candidatos em conserva (mal educados) que intoxica a mente e a capacidade de discernir desde crianças muito pequenas até adultos.
A salvação tem que vir de fora?
Ou pode surgir de dentro de cada um?
Muitas mentes brilhantes de dentro ou de fora do planeta, isso, ninguém sabe, já tentaram. A impressão que se tem é que falharam, ao menos, por enquanto, quase todos foram mortos: envenenados, esquartejados, crucificados, queimados, processados.
O que é possível fazer de imediato?
Tirar as maçãs podres da caixa da política! Dirão as pessoas que pensam um tiquinho.
Qual a dificuldade? – Espero sinceramente que os filósofos e profetas de botequim de final da tarde não tenham razão: “Se tirar as maçãs podres da política os plenários ficarão ás moscas...
Como otimista inveterado; eu creio que nossos dirigentes políticos não irão permitir tamanha aberração; será mais um começo do fim...
FICHA LIMPA JÁ!
MORDAÇA FORA!
VACINA ÉTICO-MORAL NELES!
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