Socorro; um maluco baixou em mim!
Somos um livro de psiquiatria ambulante; convivem em nós todos os distúrbios possíveis.
Predomina na maioria a neurose; sua base é a competição. Nós somos educados para sermos neuróticos; pois somos colocados para competir desde o nascer; mas também alternamos comportamentos e atitudes com: psicose, surtos psicóticos, atitudes psicopatas, esquizofrenia, bipolaridade, etc.
Como a neurose é o comportamento predominante hoje falaremos dela.
Algumas características dos Neuróticos:
Ansiosos, inseguros, medrosos, ajustados ao meio, com boa elaboração psíquica, mais sofrem do que fazem sofrer, são muito competitivos por isso vivem em conflito consigo mesmos e com o ambiente, costumam reconhecer suas dificuldades e quando podem buscam tratamento. As Neuroses são reações vivenciais anormais nas quais nem sempre, no momento, podem ser percebidas as causas desencadeantes.
Vez ou outra nós vivenciamos:
Crise Neurótica:
Desencadeia-se pelo acúmulo de pequenos desequilíbrios da personalidade como o Esgotamento Nervoso e o Estresse. Todos os casos são crises de desajuste. E, é preciso que fique claro que, o neurótico é vítima apenas de si mesmo e de suas escolhas.
A neurose apresenta um cardápio variado de tipos a escolher de acordo com as preferências pessoais.
Algumas facetas da neurose:
Neurose de Angústia - ansiedade permanente.
Neurose Fóbica – o sujeito focaliza um objeto ou situação.
Neurose Histérica - conduz à somatização.
Neurose Obssessiva - monodeísmo no sentido psquiátrico – o popular ideafix. Neurastenia - cansaço crônico por desperdício de energia com objetivos inúteis; com falta de troca energética adequada.
Hipocondria - preocupação exagerada com órgãos e funções.
Depressões Reativas - estado de profundo abatimento com pessimismo, desinteresse, idéias fixas e sentimentos de culpa.
Neurose de Auto-obssessão - pessoas que vivem voltadas para si mesmas, se preocupam
de forma excessiva com a saúde ou com fatos corriqueiros da vida, sofrem por inúmeras coisas. O doente constrói para si um mundo mental divergente, povoado de idéias mórbidas que se sobrepõem à razão distanciando-o da realidade.
Como diz o ditado: de médico e louco todo mundo tem um pouco; nós somos bons psiquiatras no diagnóstico alheio. Costumamos diagnosticar e colocar rótulos nas pessoas com quem convivemos: neuróticos, doidos, malucos, frente a determinadas situações. O difícil é admitir em nós tais desvios e quando o fazemos, é como se fossemos vítimas de uma loteria genética ou de sorte azar ou destino, e é comum colocar a culpa de nossas neuroses nos outros ou em determinados acontecimentos; ah! Isso é quando baixa em nós o lado psicótico; vamos falar disso depois.
Na primeira fase predomina o lado neurótico; daí o melhor a fazer é começar logo com a busca do diagnóstico de nós mesmos através do conhecimento do Eu Sou.
Quantos tipos de neurose você conseguiu encontrar no seu hospício íntimo com este resumo?
Nenhum?
Vixe surtou.
Menos de cinco?
Analise melhor.
Mais de cinco?
Fique tranqüilo; você é normal.
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