LOUCOS UNIDOS JAMAIS SERÃO VENCIDOS!
Será?
A idéia de que curas são vendidas como sabonete assumiu ares de verdade e fixou-se; hoje é real. Buscamos a cura como se procuram mercadorias num mercado; não queremos nos curar queremos ser curados não importa de que forma e a que preço, muito menos nós medimos conseqüências.
A cura como necessidade de mudanças definitivas na forma de pensar, sentir e agir, de reformular hábitos e eliminar vícios prazerosos é evitada, pois, às vezes exige decisões contundentes na maneira de escolher, separar, avaliar (sanidade mental).
O resultado é que esse tipo de busca não representa uma decisão séria de cura da nossa parte; uma opção verdadeira entre diferentes meios de vida; pois, enquanto alguém achar que pode comprar saúde; outro pensará ser capaz de vender cura; Pior, outros mais espertos tentarão intermediá-la. O seguro saúde ou convênio, hoje, determina quanto será pago pela “cura” e o que será coberto ou não pelo contrato; ou seja, o contratante pode tratar-se apenas com procedimentos simples, caso contrário: caixão.
De forma quase esquizofrênica os estudantes de medicina são “forçados a entender a profissão como o paladino da vida e da saúde – irão tornar-se senhores da vida e da morte. Porém, na prática, não é bem assim. Claro, pois, nada resolve tudo e, a medicina e o método científico não são exceções à regra. Quando totalmente atrelada à razão científica ela é neutra quanto a fins, e irremediavelmente, incapaz de responder à questão de como viver, para que viver - Ora, parece que viver, é apostar na liberdade de pensar e escolher.
A metodologia científica, não nos diz como usar essa liberdade e o que fazer de nossas vidas. Qualquer ato de escolha, por mais simples que seja, ultrapassa a esfera de competência da ciência. Então, a saúde ou a doença passa a ser principalmente questão de filosofia de vida; é uma escolha como outra qualquer, envolve todos os nossos sentidos e capacidades, nem sorte, nem azar, nem destino. Simples: Opção feita; aguardem-se as conseqüências. Somos seres insaciáveis; acreditamos que a vida existe apenas para nos dar prazer e, na ânsia de aproveitá-la, corremos para os braços da morte. Existe um apetite desgovernado por sensações e, a nossa capacidade de assimilá-las e integrá-las a um projeto de vida que faça sentido, ainda é minúscula, daí, a necessidade e a importância da doença, que regula a seletividade natural do uso do livre-arbítrio.
Será que a doença tem funções positivas? – Isso, é muito doido!
Durante nosso bate papo é possível que o leitor veja a doença com outros olhos e conclua que: Doença tem finalidade, sim.
Será possível dizer que a medicina, enquanto conjunto de conhecimentos e ações tem nuances de comportamento esquizofrênico; e “contamina” as pessoas comuns? – Será que esquizofrenia pega?
Não é totalmente descabida essa suposição; pois a ciência médica da atualidade leva as pessoas e os próprios profissionais a uma relativa perda de contato com a realidade a respeito da saúde, doença e cura. Lógico que esse comportamento cause uma disfunção social crônica ao gerar medo e o temor de perseguição de agentes mórbidos (epidemias, pandemias, etc).
Vamos usar para ilustrar nossos comentários, as definições do pt.wikipédia.org/Esquizofrenia.
“A esquizofrenia é uma doença funcional do cérebro que se caracteriza essencialmente por uma fragmentação da estrutura básica dos processos de pensamento, acompanhada pela dificuldade em estabelecer a distinção entre experiências internas e externas. Embora primariamente uma doença que afeta os processos cognitivos[de conhecimento], os seus efeitos repercutem-se também no comportamento e nas emoções. (1)
Estes podem ser divididos em duas grandes categorias: sintomas positivos e negativos.
[editar] Sintomas positivos
Os sintomas positivos estão presentes com maior visibilidade na fase aguda da doença e são as perturbações mentais "muito fora" do normal, como que “acrescentadas” às funções psicológicas do indivíduo. Entende-se como sintomas positivos os delírios — ideias delirantes, pensamentos irreais, “ideias individuais do doente que não são partilhadas por um grande grupo”[2], por exemplo, um indivíduo que acha que está a ser perseguido pela polícia secreta, e acha que é o responsável pelas guerras do mundo; as alucinações, percepções irreais – ouvir, ver, saborear, cheirar ou sentir algo irreal, sendo mais frequente as alucinações auditivo-visuais; pensamento e discurso desorganizado, elaborar frases sem qualquer sentido ou inventar palavras; alterações do comportamento, ansiedade, impulsos, agressividade. (2)
[editar] Sintomas negativos
Os sintomas negativos são o resultado da perda ou diminuição das capacidades mentais, ”acompanham a evolução da doença e refletem um estado deficitário ao nível da motivação, das emoções, do discurso, do pensamento e das relações interpessoais”[2], como a falta de vontade ou de iniciativa; isolamento social; apatia; indiferença emocional; pobreza do pensamento. (3)
Estes sinais não se manifestam todos no indivíduo esquizofrénico. Algumas pessoas vêem-se mais afetadas do que outras, podendo muitas vezes ser incompatível com uma vida normal. A doença pode aparecer e desaparecer em ciclos de recidivas e remissões. (4)
Sabe-se atualmente que não existe uma única causa, mas sim várias que concorrem entre si para o seu aparecimento, sendo muitas as teorias que surgiram para explicar esta doença...”. (5)
Só para descontrair – Saindo da rotina - Parando para pensar; num dos raros momentos de lucidez que o dia a dia, permite, a alguns.
Nossas elucubrações mentais, vulgo comentários:
Comentário (1).
O cérebro, como analogia de nosso bate papo, seria a ciência médica que se fragmentou em dezenas de especialidades. No caso, o comportamento esquizóide: não há interesse em saber quem é aquela pessoa, o que a levou a adoecer, claro que os motivos são muitos; alguns são genéticos; estão no DNA da ciência médica (bibliografia); outros são confessáveis; muitos não...
Do lado dos esquizofrênicos com traços de neurose, estão os incontáveis “pacientes” tratados por vários especialistas ao mesmo tempo. A vida de muitos é coisa de doido – não sabemos mais o que é nosso (pensar, sentir e agir) do que é efeito colateral de medicamentos receitados pelo cardiologista, pelo ortopedista especialista em dedão do pé esquerdo, pelo gastro para dar suporte, pelo psiquiatra, etc. Quem falou? Quem pensou? Quem disse? – Fui eu; ou a interferência do efeito colateral do remédio de pressão que interagiu com o acidulante F5 do suco que bebo todo dia, que deu um salto quântico no spin do elétron do remédio que tomei para a dor de cabeça de algumas horas atrás?
- Senhor Juiz; não fui eu que matei minha sogra em sã consciência foi o tamiflu que me induziu – Sou imputável! – A culpa é do puto do médico que me mandou (obrigou?) a tomar – (Rss; não contavam com minha astúcia – sou o louco mais sã deste hospício).
Comentário (2).
Essa é a melhor parte, somente a ciência formal ou oficial para achar sintomas positivos no delírio. Mas, adoro quando surto dessa forma; tenho sonhos de mudar o mundo e ficar rico, bonito, poderoso; mesmo não sendo político ou FP (tenho sonhos delirantes de prestar um concurso (passar sem precisar tomar ritalina) e colocar o burro na sombra para sempre), nem morando em Brasília; adoro quando minha água do bebedouro tem gosto e cheiro de champanhe. Mas, quando volto á realidade, ás vezes, uso a receita do colírio alucinógeno do “macaco Simão” – para ver o mundo com os olhos cor de rosa do companheiro.
Será que temos conserto? – Talvez; pois, dia destes, um maluco teve um sonho delirante de engravidar o mundo, tornou-se um papa da fertilização e deu no que deu; quando voltou ao mundo real: deu no que deu: em nada; pois, no hospício todos são loucos ás vezes, lúcidos; mas, nos sonhos...
Ah! – Ia me esquecendo; quase delirei; segundo os loucos de plantão: há delírios transitórios e delírios permanentes; delírios positivos e negativos – Será que até os delírios esquizóides são bipolares?
Comentário (3)
Essa, segundo a ciência oficial, é a pior parte dos que estão em delírio: a dos pacientes, cobaias, eleitores, contribuintes compulsórios, compradores de serviços, consumidores, fiéis de religiões, etc.
Quem está nessa fase do delírio do progresso e do mundo da tecnologia está na depressão do gráfico delirante; talvez precise ir até o fundo do poço para dar um upgrade delirante e quem sabe ultrapassar a camada energética das camisas de força (ciência, religião, remédios, cultura..) para atingir a sanidade.
Comentário (4)
Claro que há loucos e loucos; alguns já experimentaram a droga da hora: “Pensar”, do laboratório “Refletir”, receitado por muitos psiquiatras da humanidade: Sócrates, Buda, Jesus, etc.
Comentário Final.
Estão mandando (eles, você sabe quem!) eu calar a boca – estou causando no hospício – Meu castigo: ficar em frente do espelho e perguntar duzentas vezes: Espelho, espelho meu; existe alguém mais louco do que eu?
Mas, como louco do bem que precisa pagar sua internação neste hospício chamado Terra; peço ao “colega” que abuse um pouco para ter uma crise de alergia, uma pneumonia, gripe H1N1 (essa é da hora, $ em caixa), qualquer coisinha fácil de tratar – para que eu possa me manter aqui (não tô ainda a fim de ter alta e mudar de dimensão – Hospício em 3D para 4D – Alguns colegas que foram transferidos prá lá tem vindo me dizer que lá o bicho pega; a loucura lá é federal).
Estou em dúvida, sofrendo; não sei se sou neurótico, personalidade psicopática, psicótico, esquizofrênico, autista... – Sei lá; mas para meu conforto meu médico, meu psiquiatra, meu guru, meu pai de santo, e especialmente meu amigo ET, em quem mais confio e desconfio – Ele disse, o seguinte: Prá que tanto auê; você é um terráqueo normal; aliás bem mais normal que a média – Confesso que essa parte me assustou: mais normal que a média! – Essa ninguém merece...
Tchau.
Louco que se preza não toma genérico; só consome original!
Amém.
Ninguém merece mesmo....
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