QUE VALOR DAMOS À DOENÇA?
Por
que a saúde não é importante até que se perca?
Em
nossa cultura se dá valor mínimo para ela e máximo para a patologia. Isso, é
aprendido na infância quando a criança recebe benefícios durante a doença.
Esse tipo de crença induz as pessoas a
tentarem aproveitar a vida segundo o gozo dos sentidos e a usar e abusar de
todos os tipos possíveis de prazeres; enquanto se tem saúde; assim apressando a
chegada da doença.
Ajuda a crer que a origem das enfermidades é
um sistema de sorte, azar, destino, Deus quis ou deixou de querer, o que,
contribui para que não nos responsabilizemos pela vida. Isso, cria um paradoxo:
as pessoas ficam tão preocupadas em arranjar recursos para comprar a cura se
vierem a ficar doentes que acabam adoecendo com a ajuda dos excessos e do
estresse, para provisionar o futuro com uma segurança ilusória.
Outro fator que contribuiu para valorizar a doença é a crença de que
cabe à medicina curar ou salvar a vida das pessoas. Se a cura é terceirizada
não pode haver uma educação voltada para manter o estado de saúde ou prevenir;
pois os curadores profissionais dependem da existência dela e dos doentes.
Então: quanto mais doenças, ansiedades e medos, melhor. A prevenção se desloca
para coisas ou roteiros que também possam ser comercializados.
Aprendemos tanto a dar valor para as doenças que grande parte do tempo e
recursos é usado para falar delas, para pensar nelas; combatê-las da boca para
fora.
Não
é raro que nas conversas dos doentes nas filas, nos ônibus, nos trens ou nas
antessalas das clínicas enquanto aguardam para serem atendidos, e nessa doidera
quanto mais demorar melhor, pois a doença passa a ser a razão para viver; e de
forma inconsciente alguns doentes se orgulham de serem mais vítimas sofredoras.
Em boa parte das famílias a doença é sempre um assunto que não falta. Algumas
pessoas não são mais capazes de manter uma conversa sem falar de suas doenças,
sem manifestar suas queixas.
A
cultura da moléstia cria um tipo humano que é a vítima, o coitado. Junta-se a
fome e a vontade de comer: a desculpa para a frustração, para a ainda pouca competência
em viver.
A doença será mesmo questão de escolha?
Está apegado às suas?
Qual a origem das doenças?
Como as criamos?
QUE VALOR DAMOS À DOENÇA?
Por
que a saúde não é importante até que se perca?
Em
nossa cultura se dá valor mínimo para ela e máximo para a patologia. Isso, é
aprendido na infância quando a criança recebe benefícios durante a doença.
Esse tipo de crença induz as pessoas a
tentarem aproveitar a vida segundo o gozo dos sentidos e a usar e abusar de
todos os tipos possíveis de prazeres; enquanto se tem saúde; assim apressando a
chegada da doença.
Ajuda a crer que a origem das enfermidades é
um sistema de sorte, azar, destino, Deus quis ou deixou de querer, o que,
contribui para que não nos responsabilizemos pela vida. Isso, cria um paradoxo:
as pessoas ficam tão preocupadas em arranjar recursos para comprar a cura se
vierem a ficar doentes que acabam adoecendo com a ajuda dos excessos e do
estresse, para provisionar o futuro com uma segurança ilusória.
Outro fator que contribuiu para valorizar a doença é a crença de que
cabe à medicina curar ou salvar a vida das pessoas. Se a cura é terceirizada
não pode haver uma educação voltada para manter o estado de saúde ou prevenir;
pois os curadores profissionais dependem da existência dela e dos doentes.
Então: quanto mais doenças, ansiedades e medos, melhor. A prevenção se desloca
para coisas ou roteiros que também possam ser comercializados.
Aprendemos tanto a dar valor para as doenças que grande parte do tempo e
recursos é usado para falar delas, para pensar nelas; combatê-las da boca para
fora.
Não
é raro que nas conversas dos doentes nas filas, nos ônibus, nos trens ou nas
antessalas das clínicas enquanto aguardam para serem atendidos, e nessa doidera
quanto mais demorar melhor, pois a doença passa a ser a razão para viver; e de
forma inconsciente alguns doentes se orgulham de serem mais vítimas sofredoras.
Em boa parte das famílias a doença é sempre um assunto que não falta. Algumas
pessoas não são mais capazes de manter uma conversa sem falar de suas doenças,
sem manifestar suas queixas.
A
cultura da moléstia cria um tipo humano que é a vítima, o coitado. Junta-se a
fome e a vontade de comer: a desculpa para a frustração, para a ainda pouca competência
em viver.
Continua?
A doença será mesmo questão de escolha?
Qual a origem das doenças?
Como as criamos?
CONTINUA?