quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

VAMPIROS – SANGUESSUGAS - PARASITAS

Vivemos num mundo de folgados que chupam nossas energias ou mamam em nossos recursos. Vampiros e sanguessugas estão por toda a parte; podem morar ao lado, na mesma casa, dormir conosco, dividir uma sala ou uma mesa de trabalho.

As fontes de energia natural encontram-se à disposição de todas as pessoas.

As desequilibradas na forma de pensar, sentir e agir alteram a estrutura natural de seus centros de força e perdem contato consigo mesmas. Com isso, atrofiam a capacidade de absorver e processar a energia natural.
Daí, para sobreviver recorrem ao expediente de subtrair a energia vital das outras pessoas. Pior é quando ainda por cima prevaricam em você.

Os vampiros modernos e os sanguessugas são gulosos, eternos insatisfeitos. Desse modo, na vida contemporânea a situação ficou feia; pois, predominam as pessoas neuróticas (altamente competitivas). Essas precisam, para satisfazer suas necessidades egocêntricas, de uma quantidade muito maior de recursos e de energia vital do que são capazes de absorver e de reciclar.

Criam um processo de dependência da energia alheia, e quando não conseguem “cobaias” com facilidade; tornam-se neurastênicos e sem ânimo para nada.

Os vampiros de energia podem ser ou não conscientes de sua condição. Os sanguessugas são melhor aceitos pelo sistema, a maioria deles é até eleita pelas vítimas – num verdadeiro processo de simbiose e parasitismo.

A relação de simbiose ocorre mais entre vampiros.
Há um tipo de alternância de roubo energético ou troca/troca. Um retira do outro, que retira dos outros, etc. É um tipo de relação consentida e dependente meio que propinótica.
A relação parasita implica sempre em dependência mútua, na qual o vampiro ou sanguessuga retira sua sobrevivência energética dos recursos do outro, mas ao viver às custas dele torna-se dependente de sua vítima. Nesse tipo de relação fica difícil dizer quem é o parasita.

Como saber quem é quem?
É fácil no dia a dia identificar os “seres humanos parasitas”.
A vida se reflete em cada uma de suas dimensões, portanto quem vive às custas da ignorância dos outros para manter suas atividades de sobrevivência, também o faz no plano da energia vital. São os chamados de folgados, chupins, aproveitadores, etc.

Como a maioria das pessoas não tem quase nenhuma consciência de quem são, nem dos fatos da sua vida, é lógico que a maior parte dos vampiros e sanguessugas (até certo ponto) desconheçam que o são.
A responsabilidade dos efeitos de vampirizar os outros ou das mamatas aumenta na proporção do grau de conhecimento e de consciência que a pessoa tem, exatamente como em qualquer atividade humana.

Algumas causas de vampirismo.
Falta de maturidade psicológica e afetiva:
As pessoas muito dependentes ou inseguras que ancoraram em fases infantis da maturidade afetiva tendem a sugar mais a vitalidade dos outros reeditando sua fase infantil de dependência materna; na qual suas necessidades afetivas não foram supridas.

Egocentrismo:
O egoísta não consegue entender que dar não é privar-se de alguma coisa; é expandir-se, irradiar a própria energia.
Nosso padrão de pensar e de sentir reflete-se no corpo sutil que apresenta um fluxo de energia com aspecto convexo (voltado para fora) o que favorece a recepção das energias naturais e as trocas. O padrão psicológico egocêntrico faz com que o indivíduo permaneça centrado em si mesmo alterando a circulação de energia natural e a estrutura do corpo sutil adota uma forma côncava que dificulta a recepção de energia e as trocas. O egocêntrico perde contato com o que o rodeia e com as fontes de energia natural criando a necessidade de roubar energia dos outros para conseguir sobreviver.

Neurose de competição:
A vida do neurótico torna-se duplamente complicada em termos de ter, possuir, aparentar, usufruir. Primeiro a necessidade de sobrepujar os outros pede mais energia do que o sujeito consegue captar e quanto mais aumenta a neura de vencer a qualquer preço e a qualquer custo; mais se perde contato com a realidade e com as fontes de energia. Depois, o subconsciente detecta que é mais cômodo retirar energia do outro do que das fontes naturais; isso cria um tipo de dependência. E como predominam os neuróticos aumenta cada vez mais o número de vampiros, o que está levando as pessoas vampiras ou não a uma verdadeira crise de recursos e energia vital que cada vez parece mais escassa.

Um fator que complica a erradicação dessa doença cósmica.
A tendência pode estar codificada no próprio DNA.
Passa de pais para filhos através da educação.
Propaga-se como uma infecção cultural.

Como lidar com eles?
Boa pergunta.
Fica prá outra vez.
Dica.
Crucifixo e alho não adianta nada. A palavra mágica NÃO costuma dar algum resultado prático.

Namastê.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

CADA TOSSIDA UM PUM

Nosso dia a dia é repleto de situações divertidas que podem nos ensinar muito.

Seu Geraldo é o garagista do prédio do consultório.
Numa das minhas idas até a recepção lá estava ele recebendo da secretária uma amostra grátis de Gotas Binelli e uma de Luftal. Perguntei:
É para seu filho Geraldo?
– Não Dr. é prá mim mesmo! A coisa tá feia! Tô ficando avexado! Cada espirro é um pum! Cada tossida é um pum! Ainda bem que não faz barulho nem tem cheiro! Então resolvi tomar remédio prá tosse e prá gases; prá ver se melhora!
Todo mundo caiu na gargalhada.

Eu ia explicar prá ele que o problema está na Aerofagia devido á respiração invertida pela Ansiedade fora do controle.
Durante a fala vai muito mais ar para o estômago do que para o pulmão.
Estamos comendo ar – que vai ter de sair por cima ou pro baixo.
Ia dizer que talvez o problema dessa tosse meio seca, tenha muito a ver com os arrotos cada vez mais freqüentes que geram uma produção defensiva de muco intermitente – Que a Ansiedade terá de ser controlada através da respiração correta; mas, deixei prá lá.

Daqui a alguns dias vou perguntar se melhorou – mas, como ele é muito brincalhão, vou dizer a ele: Geraldo, melhor ocê consultar um otorrino prá ver esse seu problema de audição e tratar essa Rinite!

Tosse com espirros já vi muito – Mas, tosse com pum ou arroto, que me lembre, ainda não – O duro nessa hora vai ser usar o bordão: Saúde!

Essa associação medicamentosa deve estar sendo usada com freqüência sem que a gente saiba; pois, sintoma constrangedor as pessoas escondem até onde dá.
Como a tendência é que a Ansiedade e a Aerofagia aumentem muito nos próximos tempos - Não demora, algum laboratório pega carona na idéia e lança um novo produto; uma associação antitossepum; sabor menta prá garantir.

Cuidado!
Não diga, dessa tosse nunca terei!
Nunca se sabe!
Como anda sua ansiedade?

Coisas da vida moderna.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

EU X EU – CRISE EXISTENCIAL

Na formatação de nosso subconsciente algumas palavras de uso corrente na educação e cultura transformam-se em Links que nos remetem direto á memória de eventos negativos capaz de gerar medo, ansiedade, pavor e atrapalhar a qualidade da nossa vida.
Dentre eles: crise e problema.

A simples substituição de palavras pode mudar nossa forma de perceber um fato ou situação. Além disso, podem modificar os efeitos gerados pelas escolhas que seriam efetuadas sob a pressão da visão negativa.

O termo problema quando substituído por lição muda nosso estado de sentir; tornando todo processo emocional mais leve e fácil de ser equacionado.

Crise é oportunidade de crescimento.
Crise, vem do grego “crino” que quer dizer separar, distinguir, dividir; significa também ponto de separação, divisão, mudança de direção, ponto no tempo no qual se decide se, algo continua, deve ser modificado ou terminar; é momento decisivo; crucial.
Nossa vida é entremeada delas do nascimento à morte; a estagnação pede seu auxílio como impulso de mudança e, cada uma superada, é a subida de um degrau.
Crises estimulam a auto-educação que, é trabalhar o próprio desenvolvimento, aprendendo a perceber limites; pois vamos até onde é permitido pelo que já nos capacitamos; além disso, cada uma delas tem a função de drenar energias em desequilíbrio no corpo físico (somatização).

Crises, são irreversíveis na seqüência do progredir; é impossível parar ou voltar atrás pois a tendência ao progresso é dominante.
Os que tentarem estacionar numa posição que imaginam confortável, um dia serão impulsionados pela sensação de sofrer, convidados a seguir adiante. Elas podem e devem ser prazerosas mesmo com obstáculos a serem superados e barreiras a serem vencidas.
Somente quando percebemos as reais finalidades do existir nos capacitamos a aceitar cada momento como ele é, e não como desejaríamos que fosse, o que proporciona a oportunidade da reconstrução interior dentro de novos moldes descobertos a cada novo conhecimento.
Se bem usadas induzem á reflexão, instrumento capaz de produzir a paz interna, o que harmoniza as funções do corpo físico; quando bloqueadas ou mal resolvidas os desequilíbrios podem criar doenças mentais ou drenarem no corpo.

Quando termina?
Para tudo há um tempo; quando o esforço para progredir é incipiente as crises surgem naturais. Quando já detectamos a necessidade de fazer uma reciclagem da personalidade mais apurada; elas aparecem e podem ser controladas. Mas elas retornam sem controle, quando nos descuidamos e, voltamos aos velhos hábitos e atitudes.
A interpretação de cada uma depende do grau evolutivo: as crises de amadurecimento são sofridas para o que ignora e para o passivo; pois, não há aceitação, já que falta compreensão.

Tornam-se prazerosas quando há percepção da finalidade e do esforço de mudança; pois podem ser controladas.
Quando resolvidas propiciam equilíbrio temporário, pois novos conhecimentos e vivências fornecem a gestação para a crise seguinte. Este ciclo é encerrado quando apresentamos um fluxo ininterrupto de evolução ativa.

Crises existenciais indicam oportunidade de desenvolvimento, expansão e podem ser: conscientes ou subconscientes.

Como se iniciam?
Não há crises agudas – elas sempre são precedidas por um estado de latência.
A maioria na sua primeira fase ocorre no subconsciente e é negada; pois força a mudança de atitudes obrigando a sair da situação de conforto; o que não desejamos; daí fingimos que está tudo bem.
Algumas são previsíveis de forma clara; daí, é possível adiantar a resolução de delas, acelerando o processo.
Há crises internas e crises com o meio ambiente e as pessoas (algumas bem conhecidas: crise no casamento, no trabalho, etc.).
Quem resolve suas situações internas raramente tem necessidade de enfrentar crises externas.
O que está dentro é o que está fora...
Toda crise solucionada leva à uma ampliação da consciência.
Experimente reprogramar seu subconsciente, a qualidade de vida pode ir ás alturas.

Obs:
Leiam no bloog: http://artedaboamorte.blogspot.com

RIO – A AGONIA DO DESASTRE CONTINUA NO ALÉM

Namastê.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A RESPEITO DE CURSOS D’ÁGUA E PESSOAS

Na sua passagem pela vida cursos d’água e pessoas costumam delimitar seu espaço para transitar pela terra.

Delimitamos margens habituais que sinalizam aos outros o território que usaremos a maior parte do tempo.

Tanto uns quanto outros estão sujeitos a “cheias” quase sempre anunciadas.
De maneira mais sutil demarcamos até onde pode chegar nosso “por aqui”, até onde precisamos ocupar um território maior até que desagüemos e voltemos ao curso normal da vida.

Tanto cursos d’água quanto pessoas possuem “temperamentos” e reações diferentes; uns esvaziam mais rápido outros são mais lentos – há que respeitar uns e outros.

A natureza costuma acatar tanto os limites dos cursos d’água quanto das pessoas.
O problema somos nós que invadimos as margens e os alagados dos cursos d’água e dos indivíduos – depois reclamamos da respostas naturais e rotulamos as reações de fúria da natureza ou da natureza violenta das pessoas sobre nós.

Somos sujeitos a represar e a estourar causando os chamados estragos e calamidades.
Entre nós a “contenção das características da personalidade” represa sentimentos e emoções – e quando se rompem os diques os estragos sempre são dignos de nota.
Na natureza também.

Costumamos represar rios destruindo ecossistemas e depois gerações á frente colocamos a culpa na própria natureza.
Fazemos a mesma coisa com as pessoas através da educação e do sistema de cultura – depois reclamamos dos desastres sociais: violência de todos os tipos.

Nas enchentes e alagamentos naturais não há contaminação nem lama pútrida a causar doenças.
Nos “por aqui” do ser humano a contaminação se faz pela violência, vingança, palavras de baixo calão, mágoa, ressentimentos.

Catástrofes de todos os tipos podem ser evitadas através de simples observação e respeito aos limites de cada um.

Cuidado com a especulação imobiliária e afetiva – aprenda a controlar seu ego para que aprenda a respeitar e a respeitar-se.

Costumamos nos apossar de pedaços dos limites das pessoas, cursos d’água, encostas, terra – e depois, reclamamos e sofremos quando perdemos o que não nos pertence...

domingo, 16 de janeiro de 2011

A TRANSPARÊNCIA NO AMOR



Na Era do descartável os relacionamentos afetivos não ficariam imunes.

Tal e qual as doenças, as chamadas crises amorosas estão cada vez mais próximas umas das outras.

O impulso em busca do prazer próprio disfarçado de amor ao outro, cria uma série de experiências frustrantes; que enquanto não admitidas, nos mantém em sofrimento.
Porém outra face da busca do prazer não pode ser esquecida...

Quando a intenção na busca do parceiro ideal, é aprofundar a relação, numa troca de experiências contínua - a transparência deve ser buscada sem descanso para que ninguém espere do outro o que ele é incapaz ainda de oferecer.
Isso sempre foi básico e primário; mas hoje é essencial para quem quiser sair do estágio de consciência primitiva para média ou mais evoluída.
É preciso clareza no que desejo; pois ele também faz parte da estrutura do amor e da compaixão.
A intenção além de condição absoluta para estar em paz; direciona o próprio desejo.
Sob os cuidados da inteligência o desejo abre mão da preocupação em satisfazer apenas as aspirações do nosso próprio ego e repercute de forma positiva e criativa na experiência afetiva e emocional dos outros.

Em dias tão turbulentos e acelerados como os da atualidade nossas “fachadas” vão cair aos montes e ficaremos cada dia mais “pelados nas emoções, nas intenções” - e ficaremos espantados, tanto conosco quanto uns com os outros.
Se, não buscarmos adequar o ser ao parecer por vontade própria não conseguiremos pessoas para compartilhar nossas vidas, nem por horas; quanto mais pela vida inteira.

A Era do blá-blá-blá está agonizando: nada mais de apenas benzinho para cá; amorzão para lá – afetividade da boca para fora é como “analgésico” não cola mais; quem quiser companhia de verdade e vida afetiva saudável terá que provar no dia a dia.

As recaídas nas crises afetivas espelham nossa pouca disposição em manter nossas “conquistas” e aquisições no terreno do amor.

Feito os doentes do corpo, quando conseguimos a temporária cura nós continuamos na mesmice dos hábitos, pensamentos, sentimentos e atitudes.
Atenuada uma crise afetiva, continuamos sendo os mesmos e tratando a outra pessoa da mesma forma; não reciclamos nossas atitudes e breve nova crise sucede a anterior; até um ponto de ruptura.

Viver de forma saudável e feliz seria tão fácil; se criássemos o hábito de fazer a MANUTENÇÃO do que a vida nos oferece de forma gratuita, simples e amorosa.

Não dá mais prá só ir levando: Quem ama tem que cuidar.
O amor exige manutenção...

Namastê.

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