sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

COMO PRATICAR A MEDICINA PSICO - ESPIRITUAL

COMO DESCOBRI A MEDICINA ESPIRITUAL

Ficamos felizes com nossas boas intuições e, quase sempre responsabilizamos algum mentor ou instrutor espiritual por elas; imaginamos que eles atuam com o intuito de ajudar alguém através de nós; até as imaginamos fortuitas, passivas, ocasionais ou dependentes de um pedido de socorro; no entanto, as possibilidades de atuarmos livres do corpo físico são imensas. Quase sempre, não temos consciência disso quando atrelados ao corpo; pois segundo nossas antigas crenças, toda nova informação que recolhemos de nossas investigações astrais nos chega apenas como um tipo de intuição à consciência de vigília; quando essa ferramenta pode e dever ser aperfeiçoada. É possível dar um salto quântico em eficiência na arte da cura, quando descobrimos a possibilidade de ir e vir do astral, manejando o foco da consciência mesmo acordados, ou durante breves cochilos programados em momentos de vigília – esse labor de meditação prática com essa finalidade pode ser desenvolvido. No caso da atividade médica essa sistemática pode favorecer de forma excepcional as curas definitivas. Mesmo sem que o saibam muitos profissionais têm suas mãos guiadas durante cirurgias e outros procedimentos; alguns, até durante o sono de seu corpo, visitam pacientes de casos que chamam sua atenção ou se sentem inseguros quanto a diagnóstico e tratamento e, dessa forma encontram-se inquietos e preocupados, mesmo que seja quanto ao próprio desempenho; apenas não têm consciência disso.
Mas, é possível que o profissional faça isso com intenção e consciência.
As possibilidades de uso desse conhecimento são tão ilimitadas que, por exemplo, possibilita a médicos que mesmo após sua morte continuem cuidando de seus pacientes do outro lado, ou até, sugerindo ao colega encarnado que hoje os atende, a forma mais eficiente para o tratamento.
A vida é sempre uma estrada de mão dupla; daí que os pacientes de médicos não conscientes desse recurso e até vivem mais voltados para as necessidades da sobrevivência material, possam procurá-los durante o sono; para que melhores resultados sejam alcançados – Claro que no dia em que médicos e pacientes estiverem na mesma sintonia de interesses os resultados serão bem mais promissores para todos nós. Um dos empecilhos na relação médico e paciente foi criado na vida contemporânea: o deus dinheiro; na forma do seguro saúde um atravessador na relação médico – paciente tornando-a nada saudável.A idéia é criar entre os amigos leitores do bloog uma troca de experiências tanto como pacientes ou profissionais de cura – o que nos levou á busca da medicina psico – espiritual?

Como pontapé inicial, dou meu resumido depoimento.
Desde muito pequeno tinha o dom de atrair e viver cercado de pessoas com problemas que se sentiam atraídas por mim – ás vezes, elas me afetavam; mas, na maior parte das vezes, não. Sempre desejei ser aviador, um belo dia, resolvi ser médico, fiz o vestibular, passei. Em tempo, fui criado muito próximo da religião: vaguei entre escola publica e religiosa: católica (fui coroinha, estudei com as irmãs do Sagrado Coração de Jesus, guardo a recordação da Madre Maria Adelma em finais de tarde com seu jeito de capitã a nos observar, com os braços atrás das costas; mas, o que mais me atraia era aquele coração trespassado com uma rosa que era a marca da sua ordem – ele me fascinava – Na mesma época Frei Cassiano, um Capuchinho que mais parecia um Francisco de Assis era meu ídolo. Uma das contradições, para as pessoas da comunidade; eu era um capetinha que não obedecia a ordens nem a convenções, todos temiam minha língua afiada e minha postura desafiadora; mas, se rendiam ao senso de humor e ao meu amor pelas pessoas em sofrimento e pelos bichos (mesmo sendo um caçador nato, assassino de passarinhos – não havia melhor pontaria no estilingue naquele selvagem fim de mundo). Depois veio a fase de aprendizado psicológico do internato num colégio Marista onde devo ter sido um dos alunos mais pobres; ali aprendi muito da psicologia humana e os primórdios da minha ainda pobre humildade. Segui nesta minha contraditória vida até a faculdade, meio boêmio meio santo; meio Macunaíma meio Dom Quixote a inventar moinhos de vento para combater, inutilmente. Passagem interessante na época do início das atividades práticas no Hospital ninguém queria ser meu parceiro, pois eu era um cara que só atraia doentes crônicos e, eu não obedecia a uma das regras: não se envolver emocionalmente nem de forma afetiva com os doentes (na faculdade todos os alunos sonham que, nos leitos que lhes competem passem todo tempo doentes raros e que sejam de alta rotatividade) – Meu primeiro paciente; nada de tratar ou curar; apenas, coisa de aprender a tirar uma história; foi um rapaz de 17 anos baleado na saída de um baile, e que ficou paraplégico e apodrecia com osteomielite – ele foi um dos meus melhores mestres, ficávamos horas em conversas intermináveis, o que incomodava os colegas. Depois, inúmeras outras situações, me conduziram á condição de eterno aprendiz; autodidata, e hoje, aprendiz de medicina espiritual, sob a supervisão direta e consciente da Dra. Shellyana e da Dra. Mônica Medeiros.
Como não se trata de autobiografias; com o tempo, vamos detalhar nossa forma de aprender; apenas com o intuito de compartilhar.
No momento, nós aguardamos a participação da troca de experiências dos amigos leitores tanto como curadores quanto na condição de pacientes (neste quesito minhas vivências são dignas de um Casseta e Planeta (antigo – é claro).
Com certeza a maioria dos leitores é de pacientes de algum tipo de ajuda – fica a pergunta: o têm feito para ajudar seus curadores a curá-los?
Paz.

domingo, 14 de dezembro de 2008

ALMAS GÊMEAS EXISTEM?

Que responsabilidade discorrer sobre relacionamentos; confesso que hoje após a palestra sobre Amor e Espiritualidade fiquei cismado. Não nos ensinaram muita coisa sobre afetividade; o que deu para sentir antes e, confirmar depois, no tradicional bate papo ao final; Fica claro que a maior parte das relações mais antigas, ou até recentes, é sofrida; mesmo que aparentemente normal e até feliz para uma das partes. Cada qual forma para si sua crença sobre a qualidade da relação sem auscultar com sensibilidade como a outra parte vê e sente a interação. Costumamos sufocar a cara metade com questionamentos do tipo: Você me ama? Ou Pior ainda: você ainda me ama? – Você é feliz? – Claro que até para economizar rusgas a outra pessoa vai concordar e não terá coragem de colocar-se com medo de mágoas e de até retaliação; isso, quando não é sufocada com demonstrações de carinho tão fora de hora quanto de propósito (claro que carinho todo mundo gosta e faz bem). Nunca pergunte ao seu amor se ele te ama; aprenda apenas a sentir nos pequenos detalhes, na postura corporal da outra parte (sim o corpo fala); é nas coisinhas miúdas do dia a dia que manifestamos o que, se passa em nossa alma. Mas, para encurtar a estória – ao final uma daquelas pessoas que procuram os palestrantes disse sem mais: Fulano; é minha alma gêmea e discorreu um pouco sobre os motivos e logo me apresentou sua alma gêmea; bem que ele tentou dizer algo; mas, ela não permitiu – o que deu para perceber em seus olhos foi um pedido de socorro – algo do tipo: meu amigo pode ficar tranqüilo; almas gêmeas não existem – do lado de lá ou de outra vez; o amigo vai encontrar alguém que atenda seus desejos e necessidades; esperamos... Ela estava muito feliz em que ele fosse sua alma gêmea; já ele...
Espero que na divulgação do livro “Jogos de Amor”, possa plantar na mente e no coração dos jovens que, amar é entender as necessidades da outra parte para servir e cuidar (mas, excesso de cuidado chateia e incomoda torna-se tentativa de controle).
Confesso que ainda não gostaria de uma alma gêmea; pois, muitas vezes; nem eu me agüento; dois eu é demais...
Paz

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

SERÁ O AMOR?

É O AMOR?
Como saber quando é amor? Quando é paixão? Quando são reminiscências da alma pela sobrevivência (tesão)? – Quando evoluímos deletamos nossos arquivos? – O bom senso nos diz que não – Apenas aprendemos a focar a consciência no que interessa. Ondas e vibrações, sons e tonalidades de luz...
Nada como a música para mexer com nossas mais recônditas vibrações – já presenciei muitas crianças de pouca idade que emitiam uma energia inexplicável ao som de determinada música sem entender nada da letra. Todos nós desde primitivas Eras; temos gravado em nosso DNA, ritmos e vibrações que fazem aflorar sentimentos – pode ser um simples bater de tambor; o som de um chocalho; o murmurar do vento. Sons e vibrações abrem as portas do inconsciente para janelas de prazer ou de desprazer; até dor. Quem fecha e abre as janelas da alma? – Será a inteligência? – Mas, ela não pode ser contaminada pelas crenças? – Tudo se atrapalha quando interpretamos vibrações e sensações á luz da inteligência - Haverá boa ou má música? – Ou cada uma pode abrir janelas de percepção e sentimentos que estavam lacradas? – Fico com o comando do coração – Toda vibração pode ser sentida; devemos reter apenas a que nos traga prazer; ou melhor: que sintonize com nossa forma atual de perceber a vida e o mundo. Por exemplo, hoje acordei com um primitivo batidão do som de um carro passando na rua; e logo depois; surgiu essa música “É o amor” tocando no rádio relógio – depois, para começar o dia ouvi uma de minhas músicas preferidas AVE MARIA de Gounod; mais adiante o som de um mantra xamânico para preparar minha auto – aplicação de Reiki. Confesso, minha sintonia está complicada – não sei definir ao certo qual dos padrões vibratórios contidos nas músicas que ouvi; encontram mais sintonia em minha velha alma; no ontem ou no hoje? – na dúvida vou seguir o conselho de Mestre Paulo de Tarso e continuar aberto a tudo, separando o que me interessa em cada momento.
Neste momento em que escrevo não sei definir que tipo de sensações e desejos misturam-se. Prefiro o batidão? É o amor? Ave Maria ou o mantra? – Estarei ficando maluco?
Eu não vou negarQue sou louco por você"Tô" maluco pra te verEu não vou negarEu não vou negarSem você tudo é saudadeVocê trás felicidadeEu não vou negarEu não vou negarVocê é meu doce melMeu pedacinho de céuEu não vou negarVocê é minha doce amadaMinha alegriaMeu conto de fadas, minha fantasiaA paz que eu preciso pra sobreviverEu sou o seu apaixonadoDe alma transparenteUm louco alucinadoMeio inconseqüenteUm caso complicado de se entenderÉ o AmorQue mexe com minha cabeçaE me deixa assimQue faz eu pensar em vocêE esquecer de mimQue faz eu esquecerQue a vida é feita pra viverÉ o AmorQue veio como um tiro certoNo meu coraçãoQue derrubou a base forteDa minha paixãoE fez eu entender que a vidaÉ nada sem vocêEu não vou negar você é meu doce melMeu pedacinho de céuEu não vou negarVocê é minha doce amadaMinha alegriaMeu conto de fadaMinha fantasiaA paz que eu preciso pra sobreviverEu sou o seu apaixonado de alma transparenteUm louco alucinado meio inconseqüenteUm caso complicado de se entenderÉ o AmorQue mexe com minha cabeça e me deixa assimQue faz eu pensar em você e esquecer de mimQue faz eu esquecer que a vida é feita pra viverÉ o AmorQue veio como um tiro certo no meu coração
Zezé Di Camargo E Luciano letras
Não se apegue ao conteúdo da letra; misture tudo: melodia, letra, seus conteúdos de lembranças amorosas e faça um mix. E aí? O que virou? – Saudades de alguém de ontem e de hoje (aí ao seu lado)? Reforço de sentimentos? – Desenterre do fundo do baú seu fundo musical de amores e dissabores – vai fundo nos porões da alma. É legal e gratificante.

Peço aos amigos que me ajudem a colocar no ar para uso imediato tanto a música "É o amor" quanto a Ave Maria e algum mantra xamânico - meus colaboradores estão apagados ou de férias.
Grato pela ajuda.
Paz.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

TENDÊNCIA PARA ANDAR SÓ NA VIDA

Olá amigos, como num único livro e até em muitas palestras é impossível abordar em profundidade os assuntos que tocam a cada um em particular, vale a pena misturar escritos, vou colar alguns tópicos de um livro não publicado sobre a solidão, mesclando com o que abordamos sobre o assunto no recém lançado “Jogos de amor”.
Todos nós, aqui da Terra e até de outros mundos, já vivemos muitas vezes, a experiência de nos sentirmos terrivelmente sós; existência após existência, tanto deste quanto do outro lado da vida. Por isso, alguns de nós apresentamos uma tendência inata para nos isolarmos dos outros. Desde pequenos, queremos e até sentimos, um incontrolável desejo de ficarmos a sós, porque temos medo que os outros nos atraiam, nos cativem e depois nos abandonem. Temos medo até mesmo do que possamos provocar de reações de afeto nas outras pessoas, simplesmente, com nossa presença.
Pessoas com essa tendência: a solidão sofrida; são as que tendem a se isolar ou a se distanciarem dos outros sem motivos que justifiquem; até parecem e, são muito queridas, e amadas. Como curar esse distúrbio? Se os pais prestassem atenção às características e às necessidades psicológicas da criança que tende a se isolar sem motivo, muitos problemas de solidão doentia da vida adulta seriam resolvidos com facilidade, pois a criança com tendência a ser solitária dá pistas mais simples e fáceis de serem analisadas para que se descubra o real motivo do isolamento, do que o adulto solitário que já sofreu a ação do meio em que foi criado, e é capaz de camuflar suas verdades e mentiras, íntimas.
Solidão não será um tipo de medo?
Claro, lembra da criança que não consegue ficar só num ambiente ou que vive agarrada á saia da mãe? – Eis, aí o diagnóstico de um possível candidato a viver a prova do solitário. Podemos concluir que parte da solidão doentia deriva do medo, que é uma reação natural do instinto de sobrevivência das espécies. No ser humano ele passa a ser interpretado, o que o torna polar: objetivo/subjetivo. Desse ponto em diante, a coisa se complica, e o medo do ser homem, de se relacionar com os outros pode assumir todos os matizes possíveis.
A sensação de medo de não ser aceito, de sofrer, do abandono..., já individualizada pelo raciocínio contínuo recebe sem cessar a influência dos mais diversos tipos de experiências negativas nos relacionamentos. Isso vitamina o medo de um ser humano pelo outro pelo receio de que essas experiências negativas se repitam.
Além de existencial ou cármico o medo de ficar só ou de ser abandonado pode ser gestacional. Por exemplo: Uma gravidez neste momento; era tudo o que eu não precisava! Mãe e feto permutam experiências e emoções. Desde as primeiras vivências de interação, o medo instintivo e inato passa a freqüentar o campo emocional e, a sofrer a interpretação da inteligência, o que, provoca reações e contra/reações. Muitas mães não aceitam a gravidez, outras pensam até em abortar, algumas o fazem. Lógico que o espírito que está chegando sofra a ação do pensamento, dos sentimentos e das atitudes da mãe e do ambiente em que está sendo gerada, criando e fomentando insegurança afetiva e emocional. Parece complicado compreender como e por que, uma criança que nunca interagiu de forma negativa com outras pessoas possa permanecer o tempo todo na defensiva ao interagir. De onde vem esse medo até de achar sua cara metade? Sob a perspectiva de progresso humano feito em vidas sucessivas é mais fácil entender muitas situações que, de outra forma parecem inexplicáveis. Para muitos, o entendimento já está facilitado; já para outros, vale a pena aguardar que um dia possam esclarecer esse tipo de enigma, essa preocupação. Porém, para todos nós, o que ficou para trás não deve ocupar nossa atenção; pois, é mais proveitoso trabalhar apenas o presente e auxiliar a criança (até mesma aquela que há em todos nós adultos) a conhecer-se; para que se compreenda e, aceite, para depois mudar; um dia, o que desejar de suas características. Outra coisa a fazer é aprender a aceitar as outras pessoas exatamente como elas são para adquirir confiança nas relações ao invés de ficarmos cultivando preconceitos ou conjecturando...
Confesso aos amigos que ando me sentindo muito só; ás vezes eu não abro mão da liberdade de ficar comigo mesmo (talvez mais do que devia); mas, nem eu mesmo me preencho; pois, a sensação de incompreendido, de mal amado (devo estar amando muito mal as outras pessoas) continua. Já tentei suprir essa sensação através da dedicação condicional e, até sem esperar nada das pessoas (ás vezes), abrindo mão de tudo que me interessa para agradá-las; mas, ainda não deu certo; continuo me sentindo muito só. Amar aos animais? – Claro que já tentei e tento; mas, não posso andar com um cão a tiracolo nem com um gato pendurado no pescoço ou um pássaro no ombro. Pensar apenas nos outros e não em mim mesmo? – Bem que tento; mas, acho que abusei: nem mais me recordo do som do mar, da brisa gostosa do campo, de passar um dia sem fazer nada; e sem me cobrar. Ouvir música? – Tá difícil ouvir algo sem nostalgia (odeio ficar nostálgico; pois para mim apenas significa relembrar o que curti e perdi no tempo). Detesto ficar com um pé atrás quando desejo me entregar de corpo e alma – está difícil – Como andam as coisas para vocês? – Claro que todos nós temos muitas atividades; mas, fico mais solitário ainda quando vejo no mostrador – 0 comentário.

pAZ.

domingo, 7 de dezembro de 2008

ROTAVÍRUS E EVOLUÇÃO ESPIRITUAL

A dor física e o sofrimento moral são polaridades do prazer e da alegria capazes de nos levar a um estado de sanidade permanente. Dita o bom senso que não devemos fugir da tristeza nem da dor; pois, dominar essas condições que chamamos de adversas, é condição essencial para a conquista do equilíbrio ou maturidade em todos os sentidos. Mas, para tirarmos proveito da dor e do sofrer é preciso acima de tudo entender sua origem; enquanto não assumirmos o desprazer e a dor como efeito de nossas escolhas continuaremos como masoquistas da evolução. O caminho da dor pode se tornar uma estrada santa de aprendizado ou uma forma pouco inteligente de avançar; a escolher.
A doença vista como sofrimento pode tornar-se uma ferramenta útil de progresso; desde que a aceitemos como fruto de nossa forma anterior de viver (nada a ver com Deus quis ou deixou de querer; muito menos como azar ou destino); o próximo passo, é que sinceramente, nos esforcemos para mudar nossa forma de pensar, sentir e agir – claro que devemos buscar ajuda para a cura definitiva conforme colocamos em nosso livro “Saúde ou doença: a escolha é sua”; mas, se não movimentarmos conhecimento, desejo e trabalho; as recaídas serão cada vez mais próximas.
Nosso bate papo de hoje é sobre a temporada de rotavírus que se aproxima; pois é uma virose com maior incidência durante o verão
1. Descrição da doença - a infecção varia de um quadro leve, com diarréia aquosa e duração limitada a quadros graves com desidratação, febre e vômitos. Praticamente todas as crianças se infectam nos primeiros 3 a 5 anos de vida, mesmo nos países desenvolvidos. Nos Estados Unidos, é a principal causa de diarréia grave. Estima-se que essa doença seja responsável por 5 a 10% de todos os episódios de diarréia em crianças menores de 5 anos. Ela também aparece como causa freqüente de hospitalização, atendimentos de emergência e consultas médicas, sendo responsável por consideráveis gastos médicos. Crianças prematuras, de baixo nível sócio-econômico e as pessoas com deficiência imunológica parece estarem sujeitas a doença de maior gravidade.
2. Agente etiológico - é um RNA vírus da família dos Reoviridae, do gênero Rotavírus.
3. Modo de transmissão - rotavírus são isolados em alta concentração em fezes de crianças infectadas e são transmitidos pela via fecal-oral, por contato pessoa a pessoa. A máxima excreção viral se dá no 3º e 4º dia a partir dos primeiros sintomas, no entanto, podem ser detectados nas fezes de pacientes mesmo após a completa resolução da diarréia.
4. Período de incubação – varia de 1 a 3 dias.
5. Conduta médica e diagnóstico: - A. a anamnese feita com cuidado, com dados de história, antecedentes epidemiológicos e o exame clínico podem sugerir fortemente a infecção pelo rotavírus, no entanto como as manifestações clínicas da infecção não são específicas, a confirmação laboratorial é necessária para a vigilância epidemiológica e pode também ser útil em situações clínicas. Na forma clássica, mais freqüente em crianças de 6 meses a dois anos, a doença se manifesta como quadro abrupto de vômito, que na maioria das vezes precede a diarréia, e a presença de febre alta. É comum observar-se formas mais leves ou quadros subclínicos entre adultos contactantes. Em crianças até os 4 meses pode haver infecção assintomática, aventando-se a ação protetora de anticorpos maternos e do aleitamento natural. A diarréia é caracteristicamente aquosa, com aspecto gorduroso e caráter explosivo, durando de 4 a 8 dias. Variações do quadro clínico através de infecções aparentes ou não; parecem guardar correlação com o sorotipo, enquanto que nas reinfecções, na maioria das vezes se evidenciam variedades antigênicas. A época ideal para detecção do vírus nas fezes vai do primeiro ao quarto dia de doença, período de maior excreção viral.
6. Tratamento – por ser, em geral, doença auto limitada, com tendência a evoluir espontaneamente para a cura, o fundamental do tratamento é prevenir a desidratação e distúrbios hidreletrolíticos. Não se recomenda o uso de antimicrobianos. Não há terapêutica específica para combater o rotavírus; Em nossa experiência clínica confirmamos que a Homeopatia forneça resultados muito expressivos ao abreviar o processo de cura. A orientação atual é de manutenção da dieta alimentar normal respeitando a eventual perda de apetite. Eventualmente pode ser necessário recorrer à hidratação parenteral, se a oral não for suficiente para a reposição de fluidos e eletrólitos. Não se recomenda o uso de antidiarreicos.
7. Condutas epidemiológicas, sanitária e educativa - 1) notificação em caso de surtos: deve ser imediatamente notificado ao Serviço de Vigilância Epidemiológica Municipal, Regional ou Central para que sejam desencadeadas as medidas as de controle bem como as necessárias à identificação do agente etiológico. O Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo mantém uma Central de Vigilância, funcionando ininterruptamente que além de receber notificações pode orientar quanto a medidas a serem adotadas, através do telefone 0800-55-54-66.
Retornando á idéia central: podemos usar doenças, no caso, a infecção por rotavírus e outros tipos de diarréia como recurso pedagógico na reforma de hábitos, especialmente a dieta. Analisemos (pensar não dói); o vírus comprometeu o aparelho digestivo; daí, o organismo de súbito se defende com a letargia, o aumento da sede e a perda quase total do apetite; pois não fosse assim, a sobrevivência ficaria comprometida. É incrível como centenas de experiências desse tipo não “abrem nossa cabeça” quanto á relativa necessidade de comida para melhor saúde e até para continuarmos vivos. Os adultos forçam a comer mesmo sem fome por que foram amestrados para pensar dessa forma; já as crianças resistem mais a esse adestramento e, quanto menor a idade; maior a recusa; já as crianças maiores rendem-se ao suborno das guloseimas, reforçando a dieta seletiva, tornando-a um vício.
Como usar uma bela diarréia de final de ano com inteligência e sobriedade? – Simples, como nos recomendou Mestre Jesus com a idéia do “Bem aventurados os aflitos”. Se você perdeu dois ou três quilos; tente não recuperá-los. Se o amigo perdeu o gosto pela comida; tente não recuperá-lo. Depois de cada experiência desse tipo deveríamos sair mais limpos, e mais simples – bem mais leves, em todos os sentidos. Use a vivência para aprender a beber água cristalina, pura e simples, sem aditivos de qualquer espécie. Use sua imaginação e catalogue quantas conquistas espirituais é possível fazer com o recurso da dieta (em nosso livro: “Quem ama cuida” catalogamos apenas algumas dezenas – suas experiências são bem vindas.
Bem vinda a diarréia purificadora, as cólicas que nos relembram as “pisadas na bola” e os nojentos vômitos que nos refrescam a memória quanto aos excessos cometidos.
Em tempo: nosso sistema imunitário depende do equilíbrio de nosso sistema emocional e afetivo. A melhor vacina contra esses males que nos afligem, chama-se reforma íntima.
A DOENÇA COMO REMÉDIO - não é um slogan masoquista - apenas uma dica de Mestre.
Paz.

Livros Publicados

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Não ensine a criança a adoecer

Pequenos descuidos, grandes problemas

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Quem ama cuida

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Chegando à casa espírita

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Saúde ou doença, a escolha é sua

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A reforma íntima começa no berço

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Educar para um mundo novo

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