domingo, 11 de agosto de 2013

SÓ HÁ AMOR ONDE EXISTE RESPEITO




Respeitar é acatar os direitos daqueles que convivem conosco.

Respeito não se impõe; se conquista no dia a dia, primeiramente no respeito a si próprio.

Pais que não se respeitam dificilmente conquistarão o respeito dos filhos a si e entre os irmãos.

O respeito baseado apenas na educação social e nas normas de convivência gera a hipocrisia; é necessário acatar sempre os direitos das pessoas que vivem conosco para melhorar a qualidade do ambiente familiar até que o respeito seja sincero e realmente sentido como afeto e amor.

Qualquer pessoa é capaz de perceber a diferença de qualidade do padrão vibratório de uma onde seus membros tentam se respeitar e noutra onde ainda não há esse desejo.

Alguns indicadores de boa qualidade na vida em família:

a)    Demonstrações de afeto.
O carinho físico: o beijo, o abraço, o afago são indicativos de boa qualidade de relações humanas.
Devemos ressalvar as demonstrações de afeto ainda carregadas de hipocrisia; mas, na matemática da evolução é melhor uma demonstração de afeto hipócrita do que nenhuma ou uma agressão.
Os dois extremos das demonstrações de afeto são inadequados e problemáticos. Algumas pessoas beijam, abraçam, tocam sem nada sentir, outras demonstram carinho de uma forma extravagante. Outros não conseguem demonstrar afeto mesmo que sintam carinho pelas pessoas. Aos dois extremos indica-se a busca do equilíbrio.

b)    Saber ouvir.
Além de demonstrar educação e respeito é um fator de equilíbrio nas relações familiares que muito contribui para a harmonia do ambiente.
É o aprendizado de ouvir o que o outro diz sem interrompê-lo, uma qualidade ainda rara num mundo onde predominam egoístas e orgulhosos que tentam impor sempre seus pontos de vista.
Num lar onde as pessoas ainda não sabem ouvir predomina o falar em altos brados, a gritaria que desarmoniza...

c)    Saber falar.
O modo de falar denuncia o que somos para quem nos ouve.
A palavra é uma das mais importantes conquistas do ser humano.
O poder da palavra é ilimitado, tanto pode construir como destruir.
A responsabilidade que traz o falar bem ou o falar mal na preservação da qualidade do ambiente doméstico deve ser analisada com inteligência.

d)    Ser amável.
O ser humano deve colocar-se de forma voluntária e ativa na condição de merecer ser amado.
Nas famílias onde o servir e o ser servido vem sempre acompanhado de um agradecimento amável, o fluxo das trocas de energia que envolve a relação contribui para limpar e harmonizar o ambiente.

e)    Ser pacífico.
A mansuetude na sua fase inicial é íntima, começa na própria casa mental. A violência é produto da ignorância e do medo.

f)     Ser comedido.
O escandaloso nas suas variadas formas é um violento ignorante que perturba a harmonia do ambiente.

g)    Disciplina nos deveres.
O ambiente do lar consegue melhor padrão de qualidade quando todos os seus membros cumprem seus deveres resguardando seus direitos.

Parada para reflexão no dia dos pais:

Quando avaliamos a qualidade do ambiente doméstico é bom identificar em primeiro lugar as perturbações no ambiente que causamos.
Para respeitar os outros; qualquer mudança que queiramos fazer deve começar em nós. É mais produtivo o esforço para melhorar sem nada dizer aos outros.
Funciona bem mostrar que o produto é bom agindo primeiro para depois tentar vender aos familiares nossas ideias e planos.
Antes, devemos trabalhar em silêncio que o próprio silêncio nos recompensa; pois não nos sentiremos cobrados enquanto nos preparamos para colocar em prática as novas metas.
Não se deve esquecer a equação da prática:
Conhecimento multiplicado pelo trabalho dividido pelo tempo.
Precisamos de tempo para nos tornar aptos a engajar os familiares na busca de um ambiente familiar de boa qualidade.
Ao analisarmos o que é o dever de cada um dentro das suas possibilidades devemos começar com os nossos.

FELIZ E RESPEITOSO DIA DOS PAIS A TODOS.

sábado, 3 de agosto de 2013

NASCER É O GRANDE PERIPAKE EXISTENCIAL.





Medo de, peripake ao morrer é mixaria: 
Coisa de que não teve o que fazer...

E hoje nós achamos que vivemos crises insuperáveis por não sermos amados, realizados, vitoriosos, felizes, e os malditos etceteras...

Brincando de falar sobre CRISES EXISTENCIAIS:

Vida de adulto é moleza:

Algumas situações na infância são marcantes e profundas, a começar pelo ato nascer.

Imaginemos:

Deixar a segurança do útero na aventura de começar a viver em 3 D pelo canal de parto – que a maioria hoje tem negada pela exacerbação da cesariana – logo de cara te capam de uma experiência fantástica: O desafio de nascer por tu mesmo.

A carga energética de ansiedade projetada com relação à gestação e ao nascimento; será que vai ser normal?

O corte do vínculo com a mãe, ao cortar-se o cordão umbilical.

A influência negativa do nascimento em ambiente hospitalar; você nasce rotulado de doente e tratado como tal.
A separação da mãe logo ao nascimento; se é que havia vínculo afetivo.

Muitas vezes, a interação oral inicial é pelo bico de uma mamadeira ao invés do seio.

Algumas crianças se deparam ainda com uma mãe amedrontada e sem preparo psicológico para recebê-la.

Às vezes o nascituro sofre o impacto da decepção que causou à família; pois, não é exatamente o que esperavam em beleza; perfeição física; ou, pode ter vindo com o sexo trocado nas aspirações familiares.

Quando persiste a rejeição, lógico que o impacto é mais profundo.

Ás vezes, você acabou de nascer e já te condenam a ser torcedor de um determinado clube de futebol.

Mais adiante, a necessidade da mãe trabalhar; faz com que após dois a três meses de convívio contínuo com ela, a criança permaneça o dia todo em berçários cuidado nem sempre por pessoas habilitadas em afeto e inteligência.


QUEM FALOU QUE MORRER É COMPLICADO?

          Nascer é que é o bicho.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

NOÇÕES DE HIGIENE DA ALMA





     Dicas para o conhecimento de nós mesmos e para escolher amigos, amores...

    Ainda nos preocupamos ao extremo com as aparências, com o que exteriorizamos. Com o que pode ser visualizado, degustado, apalpado, cheirado, e comido.

    O que aparece à vista dos outros, nos preocupa muito; mas, o que pode ficar escondido ou oculto, não; aí, se esconde o perigo.

    Nos cuidados com o corpo, por exemplo, a preocupação com a aparência exterior: visual, pele e estética; já é razoável e saudável, no entanto; a preocupação com os órgãos internos ainda é ridícula e perigosa; pois todos os fatores de agravo que podem nos levar á morte, estão exacerbados no estilo de vida atual.

    Necessitamos também de uma boa faxina no vocabulário, nos pensamentos, nos sentimentos e principalmente nas atitudes.  

    O que se vê, sente e ouve é o alimento da alma.

    Mas - perigo:

    Nós só damos ouvidos ao que nos interessa, só enxergamos aquilo que queremos; desculpas não há.

    O que se fala e se pratica é a evacuação, a exteriorização da qualidade de nossa alma.

    Selecionar o que se quer escutar para bem digerir o que for oferecido; e, assimilar o bom e necessário, faz parte do metabolismo da arte de viver como alma em inevitável progresso.

     Preste muita atenção ao que fala e faz...

     Atitudes e palavras têm cheiro, consistência, ritmo, cor, momento certo...

    E:
    O odor das secreções e dejetos do corpo físico sinaliza bem quem somos nós.

    Cuidados com a tentativa de mascarar com desculpas e justificativas...

domingo, 7 de julho de 2013

NÃO SEJA UMA PESSOA ENFEZADA: CUIDE DE SEU SEGUNDO CÉREBRO...



Cara dum focinho do outro.

Já percebeu como seu cérebro é a cara do seu intestino: 
cheio de voltinhas, sulcos e coisa e tal... 

– Difícil saber qual deles é o mais importante?

- Mas quem falou que um é mais importante do que o outro?

Nossas células e suas comunidades (órgãos e sistemas) nos dão a dica da sociedade e das comunidades que nos aguardam no futuro: ninguém compete e todo mundo coopera – compartilha aquilo que faz bem; sem: hierarquias, valores, protocolos e padrões a serem seguidos...

Nosso intestino tem mais células nervosas do que o Sistema Nervoso; produz muito mais Serotonina e Endorfinas do que o SN. 
Aqueles aditivos da felicidade que nos dão a sensação de paz e até de felicidade. E que muita gente busca nas comidas “viciantes: açúcar, farinha de trigo, chocolate, etc.” - que dão picos de Endorfinas e que na fase de baixa: contribuem para a constipação intestinal e para a depressão, angústia e pânico.

Não seja uma pessoa enfezada: cuide bem do seu intestino.

É fácil voltar a ter o intestino do bebê: come e evacua; enche e esvazia: simples assim...

O que nos levou a desaprendermos de evacuar?

Teria sido por que desaprendemos de comer?

Não apenas isso, claro; muitos fatores estão em jogo: personalidade; hábitos; vida social e cultural...

Dica:

Cá entre nós; segundo nossos hábitos alimentares o correto seria que evacuássemos ao menos 3x ao dia; sem artifícios; conforme coloquei no livro: Quem ama cuida (Ed. Petit).
O ato de evacuar por incrível que pareça dá dicas incríveis a respeito de quem somos nós: como pensamos, sentimos e agimos.

Pode parecer estranho:

Mas se está interessado numa pessoa; procure saber como funciona o intestino dela...
Sua paz e felicidade até pode depender disso...
Assunto interessante.

Como conseguir um ritmo natural e correto de evacuar?

Não vá dizer que seu intestino é preguiçoso...


domingo, 30 de junho de 2013

COMO RESOLVER UM PROBLEMA SEM PARTICIPAR DA SOLUÇÃO?





    Vivemos um momento maravilhoso no País de tentar mudar: participando.
    Claro que sempre iniciado e movimentado pelos jovens; sempre foi assim, desde o princípio da humanidade, e necessário é que seja. Para tentar trazer de volta o espírito de juventude tão corrompido pela educação a serviço do Sistema.

    Em qualquer área da vida: saúde, política, educação, justiça...

    Sempre, os que mais criticam, são os que não fazem nada para que as coisas mudem. Quando o assunto é sério, sempre os mais necessitados são os que não aparecem.

    Exemplo:
    Esse tipo de atitude é comum nas reuniões que se fazem para melhorar o funcionamento e o ambiente nas escolas; os pais de alunos que mais precisam, são os que estão sempre ausentes.

    Cruzar os braços é assumir condição de igualdade com o que se critica ou questiona.

    Os métodos para atrair os ausentes a participar da vida em comum devem ser modernizados.

    É preciso estimular as pessoas a se engajarem nos acontecimentos que interessam à sua vida, para que não dependam de favores para viver ou sobreviver.

    Até mesmo na minha área de atuação: a Saúde – quem quiser cura sem participar dela vai se dar mal – continuará escravizado pelo Sistema; condenado a tomar remédios que não curam nada – e breve nada mais fará efeito...

A época de crer em milagres já acabou faz tempo.

    A cada dia que passa, até as crianças desenvolvem seu potencial de inteligência muito mais depressa.

    O período de latência para desenvolver potencialidades é, cada vez, mais curto.

    Para adequar os incríveis recursos que elas trazem ao nascer é preciso canalizá-los de forma mais moderna, e o mais rápido possível; sob pena de, a cada dia, as estatísticas dos inadequados aumente.

    Um entrave para acelerar a participação ativa, é que o sistema de educar as crianças não mudou o suficiente para viver o presente; pois continua teimando em deixá-las alienadas pelo pensamento mágico: sorte, azar, príncipes, bruxas, fadas, santos, diabos, milagres, papai Noel, deuses, intervenções do além, etc.

    Como tudo, o limite de idade para crer nessas coisas cai vertiginosamente, a cada dia, e não foi substituído pela realidade dos fatos educativos.

    Essa defasagem vem criando um tipo de adultos que ainda tipo fantoche que acredita em enriquecimento rápido sem preocupações éticas, em loterias, em sorteios, casamentos de golpe do baú, etc.

    A criança dos dias atuais não pode mais ficar alienada como seus pais...

    Deve participar de tudo, saber quanto custam as coisas.
    Precisa integrar o grupo que toma as decisões: familiares, reuniões e decisões de condomínio, dos conselhos das escolas, das atividades públicas que envolvem as decisões políticas.
A educação requer interação.

    A criança e o jovem devem ser estimulados a ver e a participar da vida das pessoas de fora do seu nível social.
Além disso, a família precisa dar bons exemplos de respeito ás diferenças sociais e de qualquer tipo.
Por sua vez ela também, precisa do respaldo da sociedade e da justiça para poder mostrar às outras crianças o caminho correto a ser seguido.

    Hoje, os pais que tentam passar conceitos éticos de inclusão social a seus filhos são desmentidos em todo momento pelos fatos estampados na mídia.

    É DEPRIMENTE; MAS NÃO VERGONHOSO QUE HOJE A MAIORIA DAS ATITUDES E IDEIAS CONSTRUTIVAS E REVOLUCIONÁRIAS PARTAM DAS NOVAS CRIANÇAS…

    Cadê as DESENGAJADAS gerações anteriores?

Livros Publicados

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Não ensine a criança a adoecer

Pequenos descuidos, grandes problemas

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Quem ama cuida

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Chegando à casa espírita

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Saúde ou doença, a escolha é sua

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A reforma íntima começa no berço

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Educar para um mundo novo

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