quinta-feira, 16 de setembro de 2010

ESGOTAMENTO – DESÂNIMO – DEPRESSÃO – PURA FALTA DE AMOR?


A cada dia atendo mais pessoas com queixa de desânimo, apatia, depressão, tristeza. Eu a cada dia que passa (parece contagem regressiva) questiono se conseguirei viver mais um, adiante...
Alguns amigos meus estão também se questionando – claro que em grupo, a coisa funciona melhor.
Hoje por exemplo, acordei péssimo, meio depressivo, sem energia, tive que largar coisas importantes e cochilar várias vezes (tive sonhos incríveis em poucos minutos de sono) – recebi e-mails de pessoas queridas dizendo a mesma coisa.

Não é preciso ter motivos comuns para se sentir assim; eu atendo pacientes que tem tudo que eu sonho para ser feliz, realizado, vencedor; e estão numa pindaíba energética e motivacional tal e qual eu e outros

Cada um imagina seus motivos: muito sofrimento seguido; perdas; frustrações; traições; trabalho exagerado; estresse; macumba; implantes; chips; obsessão; armas psicotrônicas – uma infinidade de desculpas motivacionais.
Cantamos essa bola há algum tempo; no bloog temos vários artigos a respeito; neles avisamos e reavisamos: vai piorar para quem não se mexer em reformar seu sistema de crenças.

Nosso foco de hoje será o amor próprio; que implica em amar a Deus, ao próximo, á natureza, ao cosmos...
Quem não se ama vai apagar, fenecer.
Nossos conceitos de amor são paranóicos quanto aos objetivos: nada de prazer; apego; posse; direito de ser feliz.
Nos outros, apenas expressamos o amor que temos a nós mesmos.
Não queira ser amado – não vampirize a si e ao objeto do seu amor.
Ame, abasteça a tudo e a todos de amor, vida, energia...

Um conceito Divino de amor:

AMAR É RECRIAR A PRÓPRIA VIDA.

Viver é pensar, sentir, analisar e agir o tempo todo.
O amor é criativo de forma ininterrupta. Um ser que se ama e que ama a tudo e a todos, se mantêm, sempre vivo/criativo, e cuida para não tornar-se um morto em vida, um depressivo, angustiado ou em pânico.
Telespectadores de qualquer coisa, perdem, abrem mão da capacidade de amar e de serem amados

Viver é objetivar.
Para que, para quem serve sua vida?
Recicle seus objetivos de vida a cada novo momento.
Um ser amoroso estuda a própria vida; e nunca perde de vista seus objetivos, crê neles, desenvolve a confiança, que marca a certeza daquilo que deseja alcançar e, confere sempre se os seus objetivos de vida estão alinhados às leis naturais – isso, é básico.

Para amar é preciso recuperar a própria identidade.

Quem ama, conseguiu recuperar a própria identidade que nos dá energia. Sabe quem somos e o que viemos fazer aqui. Identificou os próprios valores e se estão alinhados às leis naturais que regem a evolução universal. Não aceita os objetos dos desejos dos outros como uma condição para ser feliz, amar ou ser amado; nem ser manipulado, conduzido, tratado como parte de um rebanho, ser chamado de massa consumidora, ou populacho. Nunca amadureceremos se permitirmos que os outros pensem por nós e determinem nossas escolhas, pois ninguém pode evoluir pelo outro.
Isso dá um cansaço danado...

É preciso adquirir soberania emocional.

Um ser amoroso sabe e sente que a felicidade está dentro de si mesmo. Para isso, precisa de tranqüilidade de consciência que não se perturba com simples provas a serem superadas; como traições, mortes de quem quer que seja; perdas. Está ciente que nenhuma pessoa, posse, bem material ou sensação vai torná-lo feliz ou infeliz, senão por breves momentos. Vai usufruir plenamente de tudo e de todos sem sentir-se dono de nada nem de ninguém, e oferecerá aos outros sempre o melhor que dispuser de si no momento, executando as mínimas tarefas com amor.
Essa simples postura é o melhor e mais eficiente energético que jamais será inventado.

Não sei com relação aos amigos leitores; mas, está ficando cada vez mais claro que meus conflitos estão drenando minhas energias – preciso definir de uma vez por todas: quem sou eu; o que vim fazer aqui desta vez. Como classe média na evolução espiritual confesso que ta difícil definir o foco principal.
Este escrito já me motivou um pouco – mas, será que terei que criar uma nova razão de viver a cada novo minuto?
Não vou dar conta...

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

BOTA O PÉ NA ESTRADA...


Exceto, uma parte das pessoas mais idosas, as gerações mais novas estão perdendo a qualidade de vida e a longevidade. Muitos são os fatores: dieta inadequada, vida sedentária, ansiedade, medo.

Ansiedade:
A ansiedade doentia do mundo contemporâneo; é fruto da nossa pouca competência em gerenciar a própria vida, relacionar valores íntimos particulares e alinhados ás leis que regem a vida.
Quando permitimos que as outras pessoas nos vendam desejos, necessidades e expectativas, problemas e soluções deles; somos merecedores de viver ansiosos, angustiados, depressivos, em pânico.

Pressa:
Qual a diferença entre ansiedade e pressa?
A ansiedade é um mecanismo mental/emocional.
A pressa é a sua materialização na forma de atitudes e trabalho.
Ela leva as pessoas a tentarem fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Praticamente tudo que fazemos sob esse impulso, é mal feito. Desperdiçamos o próprio tempo; pois, pouco criamos e realizamos; apenas refazemos os erros das escolhas e das execuções mal feitas.

Medo:
O ser humano sempre dominou o outro pelo medo; mas na vida atual extrapolamos. Ele trava nossa vida. Morrer de medo é possível; e o pior, é aos poucos.

Dieta inadequada:
Em nome da ciência e do prazer, nós comemos alimentos inadequados para nosso corpo e extrapolamos na quantidade.

Vida sedentária.
Em nome do progresso usamos cada vez menos o corpo físico – também em nome da pressa e do conforto caminhamos cada vez menos com a ajuda de escadas e esteiras rolantes; elevadores; automóveis e todos os outros meios de transporte.

Numa pequena região dos Andes vive uma comunidade estilo Matusalém; todos passam dos cem anos de idade. Lá eles têm um ditado:
O homem tem dois médicos: o pé esquerdo e o pé direito.
Os habitantes desse lugar são caminhantes por natureza e cultura.

Porque razão caminhar faz tanto bem á saúde?

A explicação é simples: dentre muitas outras razões e benefícios:
Na sola do pé encontram-se o mapa das terminações ligadas aos meridianos de acupuntura. Ao caminharmos com regularidade estimulamos e regularizamos a circulação de energia nos meridianos de todos os órgãos e glândulas, equilibrando a saúde. De preferência caminhar descalço; onde seja possível para absorver energia telúrica.

Claro que nessa comunidade, um tanto quanto xamânica, outros fatores de saúde e longevidade estão presentes; mas, mesmo para nós que vivemos nos grandes centros urbanos, é possível melhorar nossa saúde; através de providências simples e de baixo custo.

Saúde bio/energética:

Pessoas equilibradas e sadias tanto no corpo físico quanto no corpo mental/emocional nutrem-se diretamente das fontes naturais de energia. Sentem um grande bem estar em contato com a natureza: a água, o vento, a terra, pedras, o sol, plantas e animais. São capazes de absorver e acumular essas energias e usá-la com parcimônia quando se encontram sob a ação de meios artificiais como nos centros urbanos. Reativam essas energias com exercícios, tornam sua vida simples, útil - e vivem mais felizes e alegres.
Esse tipo de emissão de prazer e de alegria, de retorno ao indivíduo reativa o circuito da energia vital e revitaliza os centros de força mesmo em situações existenciais de prova ou desfavoráveis.
Quando se lê que as pessoas alegres vivem melhor e com mais saúde - quem já gerencia sua vida segundo os princípios da energia vital sabe muito bem porque.

Há um ditado de longevidade da china: Coma metade; ande o dobro; ria o mais que puder...

Tá esperando o quê para botar o pé na estrada?
Andar não cansa – descansa!

(Tem artigo novo no http://artedaboamorte.blogspot.com
- A melhora antes da morte).

sábado, 11 de setembro de 2010

A PERIGOSA CIÊNCIA DO ÓBVIO


Hoje, “vale tudo” para ir para a mídia. A internet foi um inevitável desfecho do jargão: assim caminha a humanidade – Evidente que uma ferramenta desse porte e potencial traz sérios riscos para a maioria que pensa pouco; nada bom nem ruim; apenas um detalhe num final de ciclo do eterno vestibular da universidade cósmica.
Sapeando pela internet me deparei com mais uma nova pérola da ciência do óbvio ululante:
Crianças que não dormem ao menos 10 horas por noite têm risco de sobrepeso
Por Roni Caryn Rabin
The New York Times


Crianças pequenas que não dormem o suficiente têm o dobro de risco de ter excesso de peso
• Crianças brasileiras entre 5 e 9 anos estão crescendo acima dos padrões internacionais
• Obesidade infantil afeta uma em cada três crianças brasileiras
• Obesidade leva crianças chinesas a acampamentos para emagrecer
Crianças abaixo dos 5 anos que não dormem pelo menos 10 horas por noite têm quase o dobro de risco de desenvolver sobrepeso ou obesidade ainda na infância, segundo um novo estudo. E cochilos durante o dia não contam.
O estudo, publicado na última segunda-feira em “Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine”, analisou dados de uma amostra nacionalmente representativa de 1.930 crianças com menos de 14 anos.
Os dados incluíam diários detalhados de dois dias aleatórios, onde os pais registravam a quantidade de tempo que a criança gastava em diversas atividades, entre elas o sono.
O estudo complementa um corpo de evidências já existente, que sugere que o sono desempenha um importante papel no controle do peso – talvez porque crianças cansadas não sejam tão ativas, ou porque o sono afete hormônios que influenciam o apetite e a fome, afirmou a principal autora do artigo, Janice F. Bell, professora-assistente na Escola de Saúde Pública da Universidade de Washington, em Seattle.
“O que estamos dizendo é que um sono adequado entre 0 e 5 anos é provavelmente mais importante do que pensávamos”, disse Bell, acrescentando que a boa notícia é que “isso é um fator de risco modificável – algo que podemos mudar”.
NÃO QUERENDO SER CHATO – JÁ SENDO:
Provavelmente um novo remédio para fazer dormir os “gordinhos pentelhos insones”, breve estará no mercado.
Claro que não interessa estudar os motivos que leva a maioria dos obesos de hoje (maioria mesmo) a se tornarem pé e pá na cova antes do tempo.
Conforme todos sabem; mas, poucos se interessam em agir – o problema de fato, é o estresse a que os adultos submetem as crianças na atualidade (até na China).
Vamos recordar apenas alguns tópicos:
Estrutura familiar:
Boa parte da responsabilidade do Estresse a que é submetida a criança pode ser atribuída aos pais. As experiências da primeira infância também parecem ter uma forte influência na maneira como as pessoas lidam com o Estresse. Um exemplo são as crianças criadas em orfanato, abandonadas ou negligenciadas têm altos níveis de corticóides e respostas acentuadas a situações posteriores de Estresse.
Quem é criado numa família caótica, pouco unida e com muitos problemas; é bem provável que, mais tarde na vida, vá reagir com doença segundo suas predisposições.
Até os oito anos o cérebro da criança ainda está se desenvolvendo em resposta ao ambiente. Esse cérebro pode se adaptar a lidar com situações extremas de medo. Daí, seu estado normal é o da adrenalina correndo em quantidade e quando essas crianças se tornam adultas elas se sentem vazias ou entediadas se não estiverem sob pressão o tempo todo. Podem se tornar como seus pais com facilidade: Depressivas, Angustiadas ou entrar em Pânico.

Falta de tempo:
Num passado recente o pai trabalhava fora e a mãe ficava em casa, hoje grande parte dos casais vê-se obrigado a educar as crianças à distância. Estudos americanos indicam que pais e filhos hoje ficam menos de duas horas por dia juntos sob o mesmo teto, trinta anos atrás permaneciam mais de dez horas diárias. Um dado perturbador é que a falta de tempo é irreversível, já que os pais precisam e desejam trabalhar. Um alívio é que até agora não se provou que a educação à distância traga tantos problemas para os filhos, como um casamento ruim, a falta de participação do pai e o grau de ansiedade de culpa que a mãe transmite para o filho por trabalhar fora. O problema que é que muitos pais que lamentam a falta de tempo, mas quando chega o final de semana permanecem sentados em frente da televisão em vez de sair com os filhos. Há pais que lotam a agenda dos filhos na esperança de que as crianças, assim ocupadas, não sintam a falta deles. Não dá certo.

Como o tempo escasseia cada vez mais, os pais e as mães desenvolvem um tipo especial e moderno de remorso: a sensação de que não dão às crianças tudo aquilo que elas precisam. E acabam compensando de duas formas. Com presentes- como se isso aumentasse a compreensão para o fato de que os adultos precisam trabalhar- e deixando a criança fazer tudo o que quer, criando indivíduos sem limites e até infratores. O que pode levar a criança a confundir vínculo afetivo com objetos materiais.

Cobrança de desempenho:
Hoje as crianças têm uma agenda sobrecarregada, com escola, inglês, natação, computação, judô, balé, nem sempre por opção delas. O garoto pode adorar nadar, mas quando o pai o coloca numa escola de natação dizendo que ele vai ser um novo Gustavo Borges, a atividade prazerosa vira cobrança e causa Estresse. Muitas delas sofrem por parte dos pais a pressão pelo perfeccionismo, que em vez do sucesso pode levar ao fracasso. Nessa circunstância a criança começa a se auto/desvalorizar sente culpa e cai em Depressão; a criança sufocada pode tornar-se agressiva ou apática; até Depressiva e suicida.

Não queira que seu filho durma por decreto; pior, se cometer o crime de medicá-lo para dormir – e, até mesmo o número de horas que certos interesses querem padronizar.

Premiar o óbvio é coisa de medíocres: premiar o óbvio ululante é coisa de gente que merece...

Claro que há outros motivos a explicar as razões das crianças de hoje dormirem menos que os adultos – se houver interesse; é fácil deduzir...

Para os interessados;

Leiam nos bloogs:

http://construindoafamiliadofuturo.blogspot.com
- Família bagunçada – sociedade zoneada – perigo á vista

http://menganaquegosto.blogspot.com
PROBrEMAS POLÍTICOS.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O TIC-TOC-TOC DE FALAR SÓZINHO


Basta observar, que aumenta a olhos vistos o número de pessoas que estão no maior bate papo consigo mesmas; conversam em voz alta com seus botões; na rua, dentro de casa, nas empresas nem tanto (no ambiente de trabalho, as pessoas se vigiam mais; pois, a chefia pode achar que estão malucas; e podem ser mandadas embora).
- Porque desandamos a falar em voz alta para nós mesmos sem freios? – Que razões levaram o antigo conversar mental com nossos botões a conversas á italiana; e até, a verdadeiros discursos para as paredes? – Sempre em altos brados de menor ou maior volume.
- Falar para si mesmo é um tipo de TOC (transtorno obsessivo compulsivo) quando a mente está esvaziada de idéias construtivas, metas e objetivos; daí, ela passa a trabalhar em circuito fechado; falando para a própria sombra.
- Será que não estamos sendo ouvidos?
- Estamos nos sentindo muito sós?
- Incompreendidos?
- Será que a verborréia mental deve ser expressa através da fala para não enlouquecermos mais do que já estamos?
- Qual o papel do estilo de viver em estresse crônico nessa doidera coletiva?

A caricatura do falador consigo mesmo; á moda antiga; era a do maluco beleza. A imagem que costuma vir á nossa mente quando falamos sobre isso, é a do sujeito tipo andarilho que vagueia pelas ruas sem eira nem beira. Algumas pessoas ficavam penalizadas, outras fugiam, passavam ao largo dos antigos e até dos modernos discursadores de rua; ainda.
Origens?
O processo mais comum nesses casos é a paranormalidade ou a velha mediunidade em descontrole.
Qualquer um pode ficar maluco; ao ouvir o que os outros não ouvem; e ao ver o que as outras pessoas não enxergam – nesse caso, nossos colegas do astral são mais reais do que os encarnados que nos evitam; porque estão sempre presentes na nossa vida; não se afastam; não fogem de nós, como os outros colegas de 3D – são nossos amigos para o que der e vier...
Claro que o álcool e drogas podem acentuar o processo; talvez, isso tenha produzido essa pecha de desprezo social nos esquisitos, nos diferentes. Eles são tolerados apenas pelo fato de serem considerados seres estilo: maluco beleza; caso contrário estariam internados em manicômios.

Mas, muitos casos de gente que discursa para si mesmo podem ter começado de forma bem corriqueira e nada paranormal; mas, de forma bem normal; no contexto dos valores da atual real sociedade:

VOCÊ! – VOCÊ MESMO!
NÃO SE ENXERGA, NÃO?

Está reprovado!
Não serve!
Está fora do contexto!
Volte outra hora!
Não passou no concurso!

Isso é muito mais do que uma pergunta ou uma frase.

Um verdadeiro e radical ato cirúrgico de convivência humana; cada vez mais complexa e sofisticada – até um levanta os braços...
Sempre, e cada vez mais, é possível tentar excluir as outras pessoas de muitas formas sutis ou trogloditas...

Um olhar de cima para baixo.
Uma torcida de nariz.
Um súbito virar as costas e sair rebolando ou pisando duro.
Uma mudez repentina quando alguém chega.
Um dá licença que estou com pressa.
Espera aí, esqueci uma coisa e já volto.
Um olhar ausente.
Uma cara de enfado.
Infelizmente; não atendeu aos requisitos.
Um; não tenho trocado...

Você não se enxerga não?
Essa pergunta/atitude é responsável por muitas sensações de aperto no peito; seguida de um friozinho na barriga causada pela sensação de ser; de estar inferior ou fora de lugar – logo, logo o sujeito pode começar a falar só, apenas para si mesmo – e breve em voz alta.
A sensação de tentar ser excluído como uma coisa é sempre dolorosa, mesmo para aqueles chatos descuidados que se tornam inconvenientes em qualquer lugar onde se encontrem.

Quantas vezes já nos sentimos assim?
Quantas outras já fizemos com que alguém se sentisse dessa forma?

Esse tipo de atitude pode ajudar a matar esperanças.
A destruir a comunicação natural entre nós, até destruir uma vida...

Claro que cada um de nós pode arrazoar muitos motivos para falar para si mesmo em voz alta. Mas, que não é bom sinal; isso, não é.

Se a pessoa estiver gesticulando para si mesma – cuidado com o julgamento, ela pode ser um surdo-mudo falando com seus botões...

Quem não anda discursando para si mesmo: Levanta a mão!
Atenção: Novo artigo em http://saudeoudoenca.blogspot.com
Remédios para dormir e para a ansiedade: atalho para o além?

Em http://xepacósmica.blogspot.com
O que pode e o que não pode ser mudado em nosso destino.

Em http://construindoafamiliadofuturo.blogspot.com
Quem ama; se cuida.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

PROJETO DE VIDA – AINDA NÃO TEM O SEU?


Esta conversa é dirigida a pessoas antigas, muito antigas que, neste momento, até possam ser crianças ou jovens, de todas as idades e de todas as épocas. Parte de nós tem um esquecido; daí, não cumprimos as metas e o cronograma do nosso projeto de vida – a intenção, é despertar para a necessidade de acessarmos esse projeto; afinal faltam apenas em torno de oitocentos céleres dias, para o fechamento do balancete deste ciclo de vida em Gaia.

Aqui na Terra, é possível que o homem seja o único animal capaz de modificar-se a si mesmo...

De criar um destino...
De fazer um projeto de vida.
Isso, lhe dá a condição de ser único, ontem, hoje e sempre.
Nunca haverá outro igual.
Em nenhuma época, em nenhum outro momento...

Será verdade?
Pense nisso...
Pensar, é tornar-se humano...

Começo de conversa:

Estamos aqui, você e eu, tentando decifrar o mistério da vida;
Como humanos;
Gente...

Primeiro vamos declarar intenções:

De minha parte:
Pretendo questionar, observar, refletir e compartilhar contigo essas reflexões.

Declare a você mesmo suas intenções.
Escreva-as aqui.

Para começo de conversa.
Preste atenção:

Você é você, eu sou eu.
Meus valores são meus valores.
Seus valores são seus valores;
Podem ser bem parecidos mas são diferentes; pois nossas experiências de vida são diferenciadas;
até únicas...
Devem ser compartilhadas;
Podem até fundir-se;
Coisas do tipo: fulano disse ou fez; eu assino em baixo sem ler...

Não concorde por concordar;
Mas também, não discorde por discordar.
Pense bem, antes.
Pensar, é o milagre que nos torna humanos...

Cuidado:

Use todos os sentidos.

Aprenda a escutar cada palavra, a sentir na pele e adjacências o que a mente devolve como sensação; além disso, cada uma tem seu paladar, seu cheiro; até sua musicalidade, que extrapola os sentidos.
Ao ler, treine aguçar as percepções que os estimulem a atingir o “mundo” que nos espera além deles...

Portanto;
Leia bem devagar;
sem pressa:
ouça, sinta, saboreie cada palavra...

Vamos conversar com calma.
Retire de cada uma tudo o que ela pode oferecer, e de cada frase o seu sentido mais profundo, neste instante;
HOJE.

Mas, apenas segundo as capacidades que já desenvolveu;
Iletrado, não sonhe ser poeta;
Se ainda não domina os primeiros passos não se atreva a correr.

Treine fazer uma coisa de cada vez...

Repare que a cada leitura novas interpretações podem surgir à luz de novos conhecimentos.
Leia, releia;
leia novamente;
Dê o braço a torcer, a si mesmo, com prazer...

Confie;
Entregue-se.

Palavras escritas não fogem, não iludem, são amigas sempre presentes (porém, mesmo que ignoremos; as pensadas e as ditas também ficam impressas no livro da vida).
As de ontem, não tem o mesmo sentido das deste instante e, nem serão as mesmas amanhã;
Hoje;
em frações de segundos, podemos nos tornar novas criaturas;
felizes ou não, belas ou não, realizadas ou não...
Ás vezes, somos apenas mera questão de interpretação de nós mesmos...

Relaxe.

Na leitura, prepare-se para ler;
mude a postura mental.
Desarme-se das fixações culturais;
abra caminho para novas possibilidades. Modifique-se; transfigure-se; pinte e borde;
segundo seu momento de sentir-se e de perceber-se.

Brinque de ler e escrever:
Ignore, sobreponha, disponha, inverta vírgulas, pontos, pontos e vírgulas, aspas..., e outras formas de disciplinar a linguagem;
tanto num sentido quanto noutro elas podem ser apenas momentos de expressão de uma idéia;

Certos ou errados?
Tanto faz;
Depende de quem escreve ou fala ou de quem lê e, entende ou não;
com vírgula pode ajudar;
sem vírgula pode machucar...
Entender, manejar, criar, faz toda a diferença.
Isso, é:
Brincar de humanização.

Para seguir em frente sem dor;
desarme-se; com ou sem referendo dos outros.
Deixe tudo o que já é, num canto de si mesmo:
Antigos preconceitos, velhas idéias sobre muitas coisas;
coloque com carinho na lixeira;
um dia;
delete;
se quiser, ou puder.

Mas, ao ler ou escrever;
cuidado;
vigia;
pois:
na legislação dos homens;
simples vírgulas podem condenar alguém á morte ou á vida eterna.

Viver o hoje com conceitos de ontem, pode ser perigoso para a nossa paz íntima e interativa.

Estamos aqui eu e você para pensarmos juntos. Ninguém vai impor nada ao outro.
Estamos combinados?

Antes,
Saiba ou recorde que:
Há duas formas básicas de pensar.
Há os pensamentos conscientes, investigadores, que se formam quando observamos, analisamos, comparamos;
E;
há os já padronizados, fixados no inconsciente, e, nos quais depositamos nossa fé;
esse, é o nosso sistema de crenças.

É preciso agregar as conclusões dos pensamentos especulativos que hoje percebemos como verdadeiros e interessantes, confrontando-os com os já padronizados para reciclá-los, atualizá-los...

Isso, é virar ser humano.

Algo urgente e vital;
pois vivemos aquilo que acreditamos;
é dessa maneira, que traçamos o nosso destino; nosso projeto de vida

Documente-se:

Viver ao sabor dos acontecimentos, já era.
É da maior importância que anote conceitos iniciais sobre o tema proposto para que possa compará-los.
Acostumar-se a isso, pode ser decisivo para seu destino.
Para o seu ser feliz ou infeliz num breve futuro; mesmo que lhe pareça estranho neste momento...

Á atualização de nosso destino, daremos o nome de:

Nosso projeto de vida.

Antes de rascunhá-lo;
é necessário esclarecer alguns pontos que, para algumas pessoas; por incrível que possa parecer, ainda são obscuros;
(não sabem quem somos nem quem são).

Da qualidade e da sinceridade das respostas a essas perguntas assentaremos a base para a seqüência desta conversa;
Que pode se tornar produtiva e interessante, ou estéril e desinteressante.
Na segunda hipótese;
é melhor sair por aí, consumindo a vida e esquecer este bate – papo.
mas;
largue-o onde alguém possa achar; pois para outra pessoa, pode ser que seja interessante e renovador.

QUAL É SEU PROJETO DE VIDA?
Tem um? - Não tem? – Em oitocentos dias dá prá fazer muita coisa...

Livros Publicados

Livros Publicados
Não ensine a criança a adoecer

Pequenos descuidos, grandes problemas

Pequenos descuidos, grandes problemas

Quem ama cuida

Quem ama cuida

Chegando à casa espírita

Chegando à casa espírita

Saúde ou doença, a escolha é sua

Saúde ou doença, a escolha é sua

A reforma íntima começa no berço

A reforma íntima começa no berço

Educar para um mundo novo

Educar para um mundo novo