quinta-feira, 4 de março de 2010

UMA CARA – MUITAS CARAS – E UM CANSAÇO INFERNAL

Há alguns anos tento mostrar ás pessoas a leitura que faço do cada vez mais acelerado processo de seleção humana em andamento; o prognóstico não é dos mais agradáveis – pois, a maioria escolhe o pior caminho: o uso de doping através de estimulantes (os mais comuns são á base de cafeína) para tocar um mísero dia a dia; e as recaídas são cada vez mais próximas; a ponto de levar muita gente boa á revolta, loucura, pânico, depressão; nós fazemos questão de ignorar efeitos colaterais e o processo inevitável do “rebote”; e nos atropelamos a nós mesmos; e uns aos outros; pois, quando alguém deixa de fazer sua tarefa vai sobrar prá outra pessoa; fazer; ou pagar a conta...

O amigo já faz uso de remédio para acordar e outro para dormir? Regulador de pressão arterial? Regulador de humor? (regulador de humor é o máximo da piada da evolução humana) – Precisa de assistência farmacológica para transar? - Acha que tirar férias vai resolver seu problema de cansaço crônico? – Há quanto tempo está afastado do trabalho? – Ah! – é funcionário publico, pode “coçar” por tempo indeterminado ou reciclar a tarefa - Mas, se não for estará breve no olho da rua – Está na “Caixa”! – Dá prá fazer uma paródia com um antigo comercial da CEF: “Vem prá caixa você também”! – Será que cabe mais um? A caixa ainda não encheu? – E se todo mundo for prá caixa? - Quem vai fechar a porta e apagar a luz do sistema?
Pode parecer exagero; mas, não é. O futuro é indecifrável; pois, algumas crianças de hoje já detêm condições para se aposentar – A aversão ao trabalho é imensa: todo mundo não vê a hora de se aposentar – Mas, “péra aí”; nós não fomos educados exclusivamente para a vida profissional? – Ela não é a coisa mais importante do mundo? – Está tudo errado? – Fomos enganados pelo sistema?
A vida anda muito pesada? – Ta difícil de carregar o fardo? – Não gosta do trabalho? – A família dá muito trabalho? – Viver dá muito trabalho? – Maldito trabalho! (quando é o próximo feriadão? – não sei se agüento até lá) - De quem é a culpa? – Não consegue mais encontrar culpados externos a si mesmo? – Cuidado para não ir para o inferno da culpa e da depressão! – pois, a porta de entrada está sempre aberta; mas, a de saída: não!

Nossa brincadeira de hoje; melhor levar a vida na brincadeira; é sobre uma das maiores causas de cansaço crônico – o popular: Não agüento mais!
Vamos falar de um santo remédio para aliviar o estresse crônico e o cansaço infernal: A TRANSPARÊNCIA. – Vamos tirar o insufilm da cara!

Vamos brincar de filosofar:
Estamos tão preocupados com o que os outros pensam de nós que esquecemos quem somos. E, principalmente o que viemos fazer aqui. Idealizamos tanto aquilo que gostaríamos de ser; que perdemos nossa identidade fingindo ser o que não somos.
Somos “piratas de nós mesmos”:
Na tentativa de vender nossa imagem - Criamos o nosso jeitão de ser, a nossa marca registrada; mas ele é meio “cover”, meio “genérico”; daí, não representa de verdade o que somos.
Estamos tão entretidos em representar um papel no circo da vida que não nos enxergamos; perdemos a identidade; se é que um dia já a tivemos.

Será que isso é descuido ou insanidade?
Se esse problema é tão grave quando se trata de evolução e progresso humano - Por que agimos assim?
Uma parte dessa tendência de criar muitas caras como se fossem máscaras que usamos segundo as circunstâncias e conveniências é inata, coisa de nascença; mas a maior parte dessa tendência é aprendida com os adultos durante nossa educação – Será que como cantava a saudosa Elis Regina – Nós somos covers fajutos de nossos pais?
Recordando ou conhecendo:
Como Nossos Pais
Elis Regina
Composição: Belchior
Não quero lhe falar,
Meu grande amor,
Das coisas que aprendi
Nos discos...
Quero lhe contar como eu vivi
E tudo o que aconteceu comigo
Viver é melhor que sonhar
Eu sei que o amor
É uma coisa boa
Mas também sei
Que qualquer canto
É menor do que a vida
De qualquer pessoa...
Por isso cuidado meu bem
Há perigo na esquina
Eles venceram e o sinal
Está fechado prá nós
Que somos jovens...
Para abraçar seu irmão
E beijar sua menina na rua
É que se fez o seu braço,
O seu lábio e a sua voz...
Você me pergunta
Pela minha paixão
Digo que estou encantada
Como uma nova invenção
Eu vou ficar nesta cidade
Não vou voltar pro sertão
Pois vejo vir vindo no vento
Cheiro de nova estação
Eu sei de tudo na ferida viva
Do meu coração...
Já faz tempo
Eu vi você na rua
Cabelo ao vento
Gente jovem reunida
Na parede da memória
Essa lembrança
É o quadro que dói mais...
Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Como os nossos pais...
Nossos ídolos
Ainda são os mesmos
E as aparências
Não enganam não
Você diz que depois deles
Não apareceu mais ninguém
Você pode até dizer
Que eu tô por fora
Ou então
Que eu tô inventando...
Mas é você
Que ama o passado
E que não vê
É você
Que ama o passado
E que não vê
Que o novo sempre vem...
Hoje eu sei
Que quem me deu a idéia
De uma nova consciência
E juventude
Tá em casa
Guardado por Deus
Contando vil metal...
Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo, tudo,
Tudo o que fizemos
Nós ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Como os nossos pais...
A criança copia, adota modelos e os segue.
Na verdade a culpa não é inteiramente nossa; é mais um dos distúrbios da educação - pois, nós fomos ensinados a viver como se estivéssemos representando num palco; e no teatro da vida; nós fazemos uma confusão danada entre o personagem que representamos no momento e o ator que somos. Misturamos a personalidade do personagem com a nossa; e agimos e reagimos como se um fosse o outro. Nem sempre dá certo; pois, de vez em quando; na lata ou através de “podadas”, alguém nos chama á realidade e esfrega isso no nosso nariz: - E aí cara; não se enxerga não? - Realmente não nos enxergamos, e muitas vezes nem percebemos onde é o nosso lugar; e quando estamos tentando sermos penetras de mundos e realidades que não nos pertencem.

Ao longo dos anos essa postura não modificada torna-se um ato de ilícito penal cósmico (conhece o código de ética universal?) – corresponde á falsidade ideológica na justiça comum.
Passamos tanto tempo tentando esconder dos outros alguns de nossos impulsos, algumas de nossas tendências e características de personalidade que perdemos contato com nós mesmos e com nosso mundo íntimo. Nós nos tornamos um grande desconhecido para nós mesmos.
Projetamos nossa figura num espelho que reflete imagens distorcidas – nossa auto-imagem se assemelha ao “Retrato de Dorian Gray” – obra de Oscar Wilde.
A visão que cada pessoa tem de si mesma é deturpada tanto para a superioridade quanto para a inferioridade. Depende das expectativas que aprendeu a criar sobre si mesma.
Se alguém te perguntar: - Não se enxerga não?
Não se ofenda nem se irrite; agradeça e pare para pensar. O outro talvez se achando o máximo; não percebeu que com essa podada pode ter sido um escândalo muito útil na busca do conhecimento sobre tu mesmo.

Será que persistiremos assim a vida toda?
Passada a fase infantil não nos esforçamos para sermos nós mesmos:
Continuamos a nos deixar padronizar pela educação e cultura; não somos autênticos; quase tudo do nosso jeitão de ser continua sendo copiado dos outros: nossas falas, nossas roupas, nossas atitudes, nossa postura corporal.
Em certas fases da existência, na tentativa de escapar desse encaixotamento da individualidade; até criamos a rebeldia; a contracultura; mas, breve estamos novamente padronizados em turmas, tribos, associações, conglomerados. Se uma pessoa pinta o cabelo de roxo ou verde; logo milhares a copiam na tentativa de sermos diferentes; e, o fazemos sem o uso do senso crítico; daí nós voltamos a fazer parte de uma nova turma ou de um novo rebanho.
No entanto, somos muito exigentes com os outros, e críticos quando se trata de uso de máscaras:
Não suporto aquela pessoa! Cuidado com ela, pois na sua frente é todo mel, mas nas suas costas é toda, fel!
É preciso cair na real:
Pessoas transparentes e sempre verdadeiras ainda são muito raras.
Cuidado para não imaginar que a hipocrisia está em alta na vida contemporânea; como alguns o fazem ao afirmar que as pessoas transparentes estão em extinção; elas se enganam ao pensar que as de antigamente eram mais amigas e verdadeiras; ao contrário; hoje nós estamos nos tornando mais transparentes - pena que, ainda de forma muito sofrida; pois, acontece muito mais sob a pressão do fluxo dos acontecimentos do que por uma opção consciente. A velocidade com que as experiências se alternam faz com que nossas máscaras caiam o tempo todo.

Nesta altura do campeonato da evolução esta pergunta não é descabida:
Somos ignorantes ou desonestos?
Muitas vezes detestamos as muitas caras dos outros, porque fazemos questão de ignorar ou de esquecer que fazemos a mesma coisa.
Quanto mais desonestos somos conosco; maior a dificuldade em aceitar que também somos não apenas duas, mas muitas caras.

Admiramos pessoas relativamente autênticas; e que de forma relativa sabem quem são e, o que querem da vida. Pessoas descoladas que até invejamos. No entanto, esse tipo não recebeu isso da vida de graça; nem orando nem pedindo - de alguma forma e, em algum lugar, ela conquistou; Fez o que mais detestamos: trabalhou muito; para atingir esse estágio.
Não apenas podemos; nós devemos tentar nos tornarmos, a cada dia, mais transparentes – E a motivação deve urgentemente exceder a parte religiosa, ética e moral da vida – Pois, daqui em diante, é questão de continuar vivo e atuante; ou virar um morto/vivo se arrastando pela vida – encaixotado na “caixa dos quase inúteis” ou dos aposentados por invalidez moral da anemia da vontade e da ética.

Sabe aquele cansaço crônico que está pegando pesado? – Tem, dentre outros ingredientes; um forte componente desse tira e põe máscaras no dia a dia. Antigamente, no ritmo mais lento de experiências a serem vividas; até que dava para ir levando; mas, na atual acelerada (pisaram no acelerador do mundo); além da grave perda de energia – ainda nos sentimos mal perante os outros (o que gera conflitos íntimos que se tornam verdadeiros “ralos” por onde se esvai nossas reservas de energia vital e moral – Energia Moral? – É energia moral (assunto para outros bate papo – O que isso tem a ver com nosso cansaço crônico? – muito mais do que se passa em nossa ridícula cabecinha).
Nesta vida cada vez mais acelerada, tipo “nóis capota; mas num breca”; a cada situação vivenciada; nós colocamos a carinha da nossa alma prá fora. Claro que usamos as tradicionais desculpas - como eu vejo no meu trabalho - O médico para usar a homeopatia necessita saber alguma coisa a respeito do paciente; quando pergunto ao paciente: Fale-me alguma coisa a respeito de sua personalidade – a maioria engasga – Nossa como é difícil falar de nós mesmos! – A maior parte dos que estão acompanhados perguntam ao outro – Diga como eu sou! – Hoje, alguns pacientes são pontuais: - Quer saber como sou hoje ou como era antes? – Antes, eu era uma pessoa alegre; calma; brincalhona – hoje sou irritado; impaciente; triste – mas, porque fulano me fez isso; a vida me causou aquilo – nossas justificativas são caolhas; todas as situações apenas colocam á mostra características já estavam ali. A forma como cada um de nós se apresenta hoje, é mais próximo da nossa realidade do que ontem, mês ou ano passado – em virtude da aceleração das experiências, nós estamos indo rapidamente para a vitrine da vida como acontece nos primeiros anos (as máscaras ainda não foram formadas) e na velhice (as máscaras caem quase todas) onde nossa alma fica exposta tal e qual a realidade de suas conquistas evolutivas.

Se extirpar as máscaras não fosse tão importante mestres como Sócrates (Conhece-te a ti mesmo) e Jesus (Sois lobos em pele de cordeiro) não teriam perdido tempo em nos alertar.

Como é possível nos livrarmos das máscaras das muitas caras?
Parece difícil e complicado, mas, para evitar o desgaste e o cansaço crônico; ele pode tornar-se uma divertida brincadeira que pode ser jogada a sós ou em grupo.
Em grupo pode até ser mais gostoso, fácil e prático, pois sempre enxergamos melhor o que ocorre na vida dos outros. É claro que há riscos de alguém se melindrar; outro pode sem querer querendo ferir alguém ao mostrar de forma cruel seus pontos críticos. No entanto sem riscos a correr esta vida não teria graça nenhuma. Melhor ousar – Experimentar – Dica de como começar? – O amigo é daquelas pessoas de paladar medíocre que come sempre a mesma coisa? – Não ousa mudar a dieta? – Experimente novos sabores; valores; ouse conhecer novas pessoas – Abra a porta para o novo – mantendo a regra: ninguém é obrigado a gostar de nada; fazer o que não gosta; ser arrebanhado; viver sob a ditadura da moda; etc. – Apenas ouse experimentar...

Na tarefa de se conhecer para definir o que vale a pena ser reciclado na intimidade - o primeiro passo é tomarmos contato com a nossa realidade íntima e aceitarmos a nossa condição de muitas e interesseiras caras.

Como fazer isso?
É preciso anotar. Sem anotar não dá. Lidamos com tanta coisa ao mesmo tempo; que logo esquecemos tudo.
Pegue-se de surpresa:
Anote quando fala sem pensar, pois é você que está falando.
Quando reage sem pensar é você inteiro e puro, sem distorção da mente.
Tudo que mais detesta nas outras pessoas é o seu lado mais negado se projetando; caso contrário o que o outro pensa, sente ou faz não teria a mínima importância; apenas passaria em brancas nuvens.
Estude sua vida segundo a lei de eletromagnetismo.
Humilhações freqüentes? Anote o orgulho.
Perdas seguidas? Anote a avareza.
É traído com relativa facilidade? Anote a ciumeira, etc.

Mais consciente de si mesmo passe a vigiar a clareza de suas intenções.
Anote quando seus pensamentos e sentimentos discordarem de seus atos e de suas palavras.

O prazer e a alegria de estar em paz contigo mesmo não tem preço nem nada pode se igualar a isso.

DESMASCARE-SE – Isso dá alegria, energia e vontade de viver – Esse é um passo importante para livrar-se do jugo das drogas; dos remédios que o mantêm vivo de forma medíocre.

Ultima dica:
Beba e use a transparência com moderação; para não derrapar no tipo: digo a verdade doa a quem doer... Desconstrua sua personalidade passo a passo; para colocar o tijolo certo na hora exata...
Viciado em remédios e drogas para continuar levando a vida?
Experimente substituir o sonífero pela sensação de ter feito o melhor possível naquele momento – alguns dão o nome a esse remédio natural de “paz de consciência”.
Troque o “doping” para levar a vida por uma atitude que gere energia de amor e retribuição – Gratidão é um santo remédio.
Troque o afastamento do trabalho e o desejo de aposentadoria pela energia gerada pela atitude de servir; de ser útil.

Está em dúvida sobre o que fazer?
Ouça o recado de Belchior através da saudosa Elis e reflita sobre o amor. Na dúvida ame; mesmo que do seu jeito ainda meio estúpido de amar; tal e qual o meu – neste momento de nossas vidas; isso ainda não tem tanta importância assim.

quarta-feira, 3 de março de 2010

ALERTA: ESTE ANO A TEMPORADA DAS ITES VAI COMEÇAR MAIS CEDO

Uma das coisas realmente bem distribuídas e democráticas na vida humana são as doenças; exceto nos primeiros anos de vida, quando somos dependentes da qualidade de raciocínio dos nossos responsáveis (exemplo, a criança pequena; ás vezes, bem que tenta; mas, não consegue evitar que os adultos continuem obrigando que tome leite após o período natural de desmame – 2 anos) – depois de uma certa idade; todo mundo pode construir as suas; sem depender tanto dos outros – e usar a relação custo – benefício que elas trazem consigo como bem entender...

Nós nos preocupamos com tantas coisas tão inúteis quanto desnecessárias e outras bem importantes relegamos.
Raras pessoas discordam do conceito: “É melhor prevenir do que remediar” – porém, a maioria se acomoda, descuida; e prefere remediar do que prevenir e até curar.

Ao que tudo indica este ano a temporada das doenças respiratórias vai começar mais cedo.
Nosso assunto de hoje são as alergias.
Elas são universais; embora em graduações diferentes (algumas pessoas sofrem de alergia e nem percebem; para outras a alergia se torna um tormento); hoje, são raras as pessoas no mundo todo que não possuem alguma das “ites” alérgicas; e, cá entre nós, na entrada do outono, elas se casam com os resfriados; as gripes e as viroses sazonais.
Um dos enlaces mais aguardados é a união das alergias respiratórias com a vacina e o vírus da H1N1- vamos ver que bicho vai dar.

Como construímos nossas alergias?
Na maior parte dos casos é uma lenta construção.
Uma analogia fácil de entender é a do copo que enchemos gota a gota até transbordar – a última gota é o gatilho que dispara o processo de sintomas. No caso das “ites”, o gatilho costuma ser um fator alérgico capaz de desencadear uma crise; mas, ás vezes, o gatilho pode ser um desequilíbrio emocional ou afetivo.
O órgão de choque da alergia pode ser múltiplo: se, nas vias aéreas superiores: rinite e sinusite (são inseparáveis); na faringe: faringite; na laringe: laringite (sempre há alteração de voz ou tosse rouca); na traquéia: traqueíte; no pulmão: asma (crises secas e gatilho emocional) ou bronquite (crises catarrais e gatilho alérgico); no aparelho digestivo: aftas recorrentes e irregularidade intestinal; se nas vias urinárias: cistites e uretrites não infecciosas; algumas mulheres localizam o processo na área genital e apresentam de forma recorrente: corrimento, coceira, ardor.

Quais os fatores que juntam?
Dentre vários outros; os mais comuns:
Inalantes: tudo que respiramos; poeiras; fumaças; poluição; ácaros; fungos.
Mudanças súbitas de temperatura: gelado, ar condicionado; ventilador; mudanças climáticas repentinas.
Medicamentos: especialmente os de pediatria; pois, para que a criança seja estimulada a tomar eles são coloridos; doces (os veículos ás vezes são mais alergenos do que a substância que se quer ministrar).
Alimentos: um dos campeões é o leite de vaca; produtos de soja; farinha branca; açúcar; chocolate e toda a parafernália de aditivos químicos usados na indústria de alimentos.
Produtos de contato com a pele: sabonete; shampoo; creme dental; e todos os cosméticos; artefatos de metal (especialmente o níquel) – enfim tudo que entra em contato com pele e mucosas.

Nosso alerta de hoje:
Mesmo sabendo da importância dessa prevenção; não nos preparamos para a chegada das primeiras frentes frias – e quando o tempo muda para frio retiramos ás pressas dos armários: roupas de lã; agasalhos; casacos; cobertores; ededrons...; lotados de ácaros e fungos – Em virtude desse descuido; daí em diante, a pessoa alérgica passa o resto do ano com suas crises de rinite; sinusite; bronquite; asma; tosses catarrais nas crianças...; – quase sempre as crises são atenuadas com tratamentos. e o processo é mantido em stand by até a próxima crise; que pode casar-se com um resfriado; virose; uma gripe; uma infecção bacteriana, etc.

A DICA:

Neste ano a primeira frente fria importante chegou de sopetão; meio que sem avisar; daí, muita gente já foi pega no contrapé do descuido; e na chegada desta frente fria já deu partida no processo das “ites”.

Ainda dá tempo de evitar o agravo do problema com a chegada das próximas frentes frias e depois as massas de ar polar.
RETIREM AOS POUCOS AS ROUPAS GUARDADAS PARA TOMAR SOL - PASSAR POR UM PROCESSO DE LAVAGEM.

A SAÚDE DO SEU ORGANISMO AGRADECE E A FINANCEIRA TAMBÉM. PREVENIR AS ALERGIAS FAZ BEM PARA O BOLSO.
JÁ PAROU PARA COLOCAR NA PONTA DO LÁPIS QUANTO CUSTA SUAS CRISES ALÉRGICAS NO DECORRER DO ANO?

Cuidar da saúde é como fazer manutenção de carro.
Em prevenir está a sabedoria – Mas, em se tratando de saúde; prevenir as alergias; pouco ou nada tem a ver com apenas fazer exames e tomar remédios ou vacinas – implica em mudança de atitudes e hábitos – o que, se posto em prática também ajuda na cura das alergias morais – essas, são as piores e mais graves das que nos acometem: alergia á responsabilidade e alergia á lei do trabalho.

Saúde!

terça-feira, 2 de março de 2010

PROBLEMAS DA EXISTÊNCIA ATUAL – UMA NOVA REVOLUÇÃO CULTURAL SE FAZ NECESSÁRIA. parte 3

PARTE 3


Evidente que não somos frutos apenas do atual meio ambiente em que fomos gerados; criados; educados.

Dependemos de nossas aquisições anteriores ou particularidades inatas do caráter:


As características individuais que dão origem á sensação de impotência frente á vida e seus acontecimentos podem ser diferenciadas com certa facilidade, principalmente como aquisições individuais – pois, pessoas nascidas de uma mesma família, criadas nas mesmas condições e submetidas aos mesmos tipos de influência portam-se frente aos acontecimentos de forma totalmente diversa; é claro que a escola faz o aluno e; dependendo da qualidade humana dos pais e mestres, a criança copia modelos e passa a adotar padrões semelhantes.

Todos nós copiamos modelos na infância; isso faz parte do programa da evolução humana. Que enxerga isso, começa a vislumbrar: a responsabilidade de nossas influências sobre os outros.


Problemas de cada um:

Várias são as características de personalidade e caráter que levam mais rapidamente á perda dos limites, á sensação de não suporto mais. Apenas para ilustrar é possível analisar alguns tipos de pessoas esgotadas e, o que, predomina na sua personalidade.


Elas costumam demonstrar estar:


Impacientes.

Quem deseja que tudo ande na velocidade de seus interesses logo caí, frente a tantas complicações que atrai para si.

Mandonas.

São as que “sargenteiam” a vida dos outros o tempo todo; e vivem em alerta constante; com medo de serem desobedecidas para que suas incompetências não sejam conhecidas.

Maridos que desejam que a esposas obedeçam sem raciocinar; que os filhos entendam seu silêncio ou sua euforia; enfim, todos devem obedecer ao chefe; sem questionar, sob pena de sofrerem agressões físicas ou morais para mostrar quem manda.

Gente do tipo:

Mães que usam da chantagem emocional para tentar controlar a todos.

O perfil psicológico masculino leva á tentativa de domínio pela truculência, já o feminino é conduzido pela arte de manipulação e chantagem.



Autoritárias.

O autoritário, é um mandão sem conteúdo; o que, caracteriza o agressivo e violento; quase sempre covarde.

Sua tentativa de impor autoridade a todo custo, a cada dia esgota todas as suas reservas energéticas com extrema facilidade;

A autoridade moral não precisa ser imposta, pois, ela flui de forma natural (tipo ainda raro).



Impostoras.

O mentiroso controlador que se traveste de bem intencionado tem uma dupla perda de energia.


Controladoras.

A melhor figura, aquela que representa no dia a dia, a pessoa que tenta controlar a vida dos outros, sem parar para pensar, o tempo todo, é a da “mãezona”, a matriarca que, se torna caricata e se expõe toda nua na figura da sogra que tenta controlar a tudo e a todos; sem exercer o mínimo controle sobre si; o sofrer da menopausa que o diga.

Do lado masculino, temos a figura do “papai sabe tudo”; um sujeito que sempre tem explicações lógicas para aquilo que nem ele está preparado para racionalizar, é um chato.


Perfeccionistas.

Quem não aceita o direito de errar para aprender é um tremendo orgulhoso; que detesta ser avaliado ou criticado por seus iguais. Essa tensão permanente conduz a um estado de falência energética mental, emocional e física; constante.



Mentirosas:

Quanto mais o indivíduo fantasia ou mente com interesses pré – determinados, mais a sensação de cansaço e de esgotamento se acentua, pois viver em permanente estado de alerta para que não seja descoberto esgota as energia vitais rapidamente.


Intransigentes:

Quem não aceita opiniões ou atitudes diferentes da sua cansa-se cada vez mais rápido, tantas são as situações a expressar diferenças no dia a dia moderno.


Avarentas:

O fluxo rápido das mudanças em de tratando de ter; possuir; aparentar; conduz os avarentos a perdas sucessivas para que possam compreender que nada nesta dimensão do planeta nos pertence.



Inconseqüentes:

Faz sempre o tipo “boboca emocional”; ou o tipo “a Maria vai com as outras”; age sem pensar, sempre; consertar os seguidos estragos deixa esse tipo num déficit de energia incrível.


Invejosas:

Viver em função do que o outro tem ou deixa de ter, comparando-se com ele o tempo todo, é o maior sorvedouro de energia e vitalidade que nos afeta. Os primeiros a afirmar que não agüentam mais, são os invejosos.


Impulsivas:

Quem faz primeiro para pensar depois; tem um trabalho danado para consertar os estragos.


Solução?


UMA NOVA REVOLUÇÃO CULTURAL SE FAZ NECESSÁRIA!


Não agüentaremos mais solidificar posições embasadas em desejos egoístas para manter posição em idéias que não se suportam a si mesmas; uma nova revolução cultural é urgente; apenas baseada nos valores e nas Leis Cósmicas.

segunda-feira, 1 de março de 2010

PROBLEMAS DA EXISTÊNCIA ATUAL – UMA NOVA REVOLUÇÃO CULTURAL SE FAZ NECESSÁRIA.

Em virtude de não sabermos quem somos nós; e o que fazemos aqui – nós vivemos a ditadura do tudo pelo prazer:

Essa forma de viver leva á perda do senso de limites.

Os limites pessoais e interativos estão sendo extrapolados a jato. O estilo de vida consumista está consumindo o próprio homem. Estamos nos auto – devorando – e ao admitir que eu não suporto mais viver dessa forma; sinalizo claramente que, perdi o senso de fronteiras do que é possível, do que é real, ou do que é ilusão; e da forma mais perigosa: não sou mais capaz de diferenciar a vida da morte em vida.

Tudo pelo prazer envolveu demais o sexo:

A intensa sexualização das relações humanas criou a sociedade do orgasmo a qualquer custo; não importam as conseqüências nem a idade; atrair parceiros para relações sexuais começa cada dia mais cedo; as desilusões e as doenças kharmicas também.

O uso da sexualidade torna-se dia a dia uma masturbação coletiva; pois, nas relações sexuais há cada vez menos troca de energia vital tendendo a transformar-se num processo de vampirização; onde se busca apenas o prazer pessoal; e quando há preocupação com o outro; é apenas ligada ao próprio desempenho do momento: “foi bom para você”? (mesmo que não tenha sido ninguém é capaz de afirmar que não foi; com medo da perda da parceria).

As seguidas, e cada vez mais precoces, frustrações com as promessas do orgasmo como a única fonte de alegria e prazer na vida humana, tornam-se um fator de grande peso no desalento e na falta de esperança de realização e felicidade duradoura – e uma fonte inesgotável de renda para a indústria farmacêutica...

A desumanização da sexualidade torna-se cada vez mais evidente no progresso de mercado dos “sex shops”; nele surgem “artefatos” para dar mais prazer com qualquer coisa que as mentes mais doentias imaginem; a substituição da própria mão e dos próprios dedos para atingir um prazer solitário; coisas do arco da velha para todos nós ainda incompetentes na arte de amar; esse imaginário que já é doentio; é substituído por perversas aberrações mecânicas.

Quem falar em animalização da sexualidade deve rever todos os conceitos de viver como candidato a ser humano.

Parte da culpa é da vida em família:

Boa parte das famílias; são constituídas segundo a lei de causa e efeito (destino); elas se estruturam no embalo; na paixão; na imposição das situações; na necessidade; nos interesses ou nos casamentos arranjados; etc. (tanto faz).

A cultura do romance e do pensamento mágico nos induz a imaginar que alguém pode nos fazer felizes ou infelizes, alegres ou tristes para sempre.

A somatória das influências externas, mais as tendências e as características do caráter de cada um, transformou a vida em família num caldeirão de problemas e reclamações; onde o sentimento de posse; misturado às projeções das expectativas; sendo realizadas por outrem; essa mixórdia de enganos nos torna pessoas cansadas, infelizes, inúteis.

Muitos dos que clamam não agüentar mais; que estão cansados de viver são pessoas que passaram pela vida sem viver; pois a maior parte do tempo, eles se anularam em função da família. Esse argumento, nós usamos como desculpa e, nos enganamos ao enxergar algum mérito nisso; viver em função da família é uma auto – mentira; pois nossa condição evolutiva não nos permite ainda esse tipo de renúncia de pensar antes nos outros; essa visão é uma ilusão; e a realidade, é que nos projetamos neles e os usamos para aliviar o medo de erramos, ou de não nos tornarmos pessoas realizadas e vencedoras; sem dúvida, o caminho mais fácil sempre foi jogar nas costas do outro a responsabilidade; se virar virou; se colar colou; caso contrário, a falha foi dele, fiz o melhor que pude, anulei-me para lhe dar o melhor e outras lamúrias inúteis que cansamos de ouvir todos os dias.

Sofrer ou felicitar-se através do outro é um tipo de parasitismo humano; que nada tem a ver com o sentimento do amor.

Nossa maior desculpa é o excesso de trabalho:

Todos os outros seres que compartilham conosco o planeta são criados para a vida; nós os humanos somos “criados” (educação formal) para nos profissionalizarmos, para podermos consumir o que nos sinalizam, indicam ou nos impõem; até mesmo o que produzimos; e nos consumimos a nós mesmos e uns aos outros sem necessidade.

Embora o ato de induzir para atender aos próprios interesses seja uma canalhice humana; a sociedade e a família induzem as crianças e os jovens a muitas coisas, até para a atividade profissional; e depois quando o sujeito desperta para a vida vê-se obrigado a realizar um trabalho que não lhe traz satisfação (deixando de lado as situações de exclusão social).


Tudo pela profissão:

Somos criados exclusivamente para a vida profissional; mas será que nossa vida pode ser resumida a isso?

Tardiamente, descobrimos que esse tipo de educação; embora, seja muito importante no estilo de vida atual, não é tudo; Daí, quando não estamos bem no trabalho, não importa os motivos, é como se o mundo desabasse; e, muitas vezes é quase impossível recuperar o equilíbrio e a alegria de viver.

Quando não trabalhamos com motivação as conseqüências costumam ser: desemprego; depressão; angústia; pânico; revolta – e até descontamos nossas frustrações do trabalho nos amigos; nas pessoas que dizemos serem nossas queridas; na família; no animal de estimação; nos objetos; nos vícios; etc.


Atração de opostos:

Trabalho, lazer e entretenimento passam a competir – Claro que a encrenca seria imensa.

Quando o lazer se torna uma obrigação com data e hora marcadas, nos locais que dizem serem os mais bonitos e que são freqüentados pelas pessoas mais vitoriosas, além de que todos façam o que é a coqueluche do momento, o resultado é mais cansaço e frustração, antes, durante e depois.

O entretenimento é uma das grandes causas dos problemas de saúde física e mental da atualidade – pois, nosso organismo não é capaz de diferenciar realidade de ilusão; verdade de mentira.

A indústria do entretenimento rápido especialmente a TV, é responsável pela destruição da qualidade de vida de muita gente. Além de induzir á ociosidade (bem que Jesus nos alertou); pois o corpo físico não é capaz de diferenciar ilusão de realidade; submetidas diariamente à ilusão; as mentes menos desenvolvidas, exploradas pelas menos preguiçosas, enganam seus corpos o tempo todo sem descanso, e o resultado final que se anuncia daqui em diante é desastroso: doença e morte.

Até a religião estressa?

No mercado da vida, as ações dos conglomerados religiosos estarão em baixa vertiginosa; as ações da religiosidade estarão em alta - Daí; tome cuidado, muito cuidado com os aproveitadores da “última hora” que, não desejam continuar em Gaia; e já sabem disso há milhares de anos: São os falsos profetas das religiões que renascem em cada esquina da vida; aproveitando-se da nossa multimilenar pobreza de reforma íntima.

A associação da fé em Deus, com a melhora da vida material, base e conteúdo das religiões mais prósperas da atualidade e que mais crescem; cria inevitáveis conflitos entre a crença e a descrença; e que dia após dia tiram a esperança, ou sedimentam o conformismo quando as coisas não vão bem.

Ao colocar todos os acontecimentos da nossa vida na vontade de um Deus tão humano e materializado: vingativo e cruel quanto nós; inevitavelmente perdemos a pouca capacidade de controle da nossa vida que conquistamos e, nos sujeitamos integralmente á lei de causa e efeito.

Quando vivemos dia após dia á espera de um milagre para desfazer situações que nós mesmos criamos, e acreditamos que nem mesmo Deus está trabalhando a nosso favor; nesse ponto, nós estamos em perigo de desistir de viver, inutilmente, isso estressa; angustia; deprime; e mata; em todos os sentidos.

A dificuldade em acomodar os interesses dos religiosos aos nossos traz grandes problemas:



Separar o que ocorre intra - indivíduo da influência das coisas externas sobre quem nós somos; somente seria possível antes da primeira escolha inadequada: pecado original.

Apenas para facilitar iremos separar uma situação da outra (são inseparáveis).

Como já alertamos de outras vezes; quando começamos a pensar, uns antes e mais que outros, imaginamos que fosse possível controlar a vida das outras pessoas, manipulá-las segundo nossos desejos; desde que elas permitissem nossa influência.

Quando, alguns que pensam mais, se unem aos que pensam pouco; mas são dotados de grande poder físico ou financeiro criamos as ditaduras de todos os tipos ou, até a crueldade.

As condições que nos transportaram a essa situação atual de esgotamento vem de muitas e antigas Eras; onde mesmo, nas melhores condições não aproveitamos as oportunidades que nos foram oferecidas e; criamos alguns entraves ao nosso bem estar.

Essa atitude gerou a falta de maturidade psicológica?



Maturidade psicológica é algo interminável; embora possa ser situada no tempo e no espaço do indivíduo; com relação a um grupo, num determinado momento.

Como almas em progresso; nós trazemos ao nascer; tendências e impulsos inatos que irão sofrer forte influência do meio em que nos situamos - mas, por falta de conhecer e de praticar a Legislação Cósmica; o sistema de educação impede nosso amadurecimento; de tal forma que, na atualidade, a maior parte de nós, apresenta uma maturidade psicológica de criança de 2 a 6 anos de idade cronológica ou pouco mais. Dessa forma; em muitos sentidos, nossa vida é uma brincadeira de faz de conta quase que o tempo todo.

Para exemplificar, basta observar como a criança se sujeita com facilidade ás pressões de grupo e aos que ditam rumos e tendências na forma de viver; e, como os adultos imaturos, vivem em função de modismos, padrões de normalidades e, submetem-se a governantes, ineficientes, corruptos, sanguinários, lunáticos. As crianças têm mais facilidade para desrespeitar fronteiras e para perder o senso de limites de forma aguda; pois são incapazes de discernir entre o que é possível e o que não é; em cada momento; por isso, esgotam os desejos e se enfastiam’, com facilidade de tudo o que possuem ou estão fazendo; inclusive das pessoas; essa reação rápida serve como defesa relativa contra o estresse crônico.

No adulto e nas crianças precoces, essa defesa é anulada pela mente que, já analisa interesses e influências do meio, criando um impasse de progresso. O infantilismo do adulto que se recusa a crescer; leva a reações emocionais reprimidas pela dependência dos interesses próprios; ou nos induzidos, criando um impasse que nos leva á perda de energia, ao esgotamento físico e mental.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

PROBLEMAS DA EXISTÊNCIA ATUAL – UMA NOVA REVOLUÇÃO CULTURAL SE FAZ NECESSÁRIA. - parte 1

Provavelmente todos concordam que estressados; cansados crônicos; depressivos; angustiados; em pânico; ou doentes do corpo; são pessoas que estão de mal consigo mesmas e com a vida.
As alegações são as mais variadas e até paranóicas:
Falta de grana ou riqueza demais; obesidade ou magreza; beleza ou falta dela; saúde ou doença, conta bancária tão gorda que nos atordoa de tão grande ou cheque sem fundo; cartão de crédito estourado ou recusado; falta de saber ou excesso de pós-saber...
Humanas, contradições; nada, além disso...
Isso é real; na minha profissão, e nas lides da evolução própria; na qualidade de educador em saúde, canso de receber na tarefa diária, pessoas desesperadas, infelizes, a ponto de acabarem com a vida de forma ativa ou passiva; mas que, tem e; detém tudo o que nós outros ainda sonhamos ter.

Qual a origem dessa maluca contradição?

Cada um de nós é uma construção na qual se usa o material desenvolvido no passado (tendências inatas) misturado ás influências do meio ambiente (positivas e negativas) em que nos desenvolvemos, sob a supervisão dos critérios da mente que, recebe ajuda das capacidades já desenvolvidas até o presente momento e a colaboração da nossa boa vontade.

A influência do meio sobre nós na existência é tão poderosa que, levou alguns pensadores ao equívoco de afirmar que cada um é produto apenas do meio em que foi criado – lógico que na construção dos efeitos do estresse crônico, a ação das influências externas sobre nós tem um peso considerável; principalmente no momento que vivemos.

Na origem desse distúrbio evolutivo alguns fatores são pessoais; outros são externos ao indivíduo.

Vejamos alguns:

É proibido aprender:
A educação baseia-se em falatório constante, raras vezes com conteúdo adequado; e na tentativa da criança de experimentar se o que é repassado é verdadeiro ou não, ela é impedida de vivenciar os efeitos de suas escolhas; isso nos leva a vivermos além da conta num mundo mágico e perigosamente irreal – mesmo que tenhamos consciência que: aprender as leis básicas da vida é como se fosse a alfabetização do espírito.
Ora, quando se impede a criança de aprender leis tão primárias quanto a de causa e efeito; justiça; trabalho; progresso; de que forma essa criatura vai poder fazer a leitura dos acontecimentos que experimenta; tanto das experiências mais íntimas quanto as de relações com o meio que a cerca?
Apenas para ilustrar, vamos comentar o estrago que o vício alimentar faz no desenvolvimento de vários aspectos da maturidade psicológica.
Desde o nascer somos induzidos a crer que, quanto mais se come mais feliz, realizado e saudável se é; essa foi uma grande e cruel arapuca social e cultural; preparada para aprisionar os incautos pela gula e pela dependência química que muitos alimentos criam; esse simples descuido gera complicações que parecem sem solução pela vida afora; e não apenas quanto a aspectos diretamente ligados aos problemas digestivos ou, quanto à saúde; também no que se relaciona a outros conteúdos pessoais e interativos. Pois, descuidados: Somos impedidos de ultrapassar a “fase oral do desenvolvimento”; tamanho o valor que se dá á comida; e depois, ao longo da existência em qualquer situação de conflito que percebemos ou não, temos o impulso de comer, mastigar ou mascar. O inventor do “chiclet” (mais uma droga alienígena) sem querer cometeu um desastre na evolução psicológica, pois o ato de mascar o tempo todo, nos retém na fase oral (até por volta dos dois anos de idade) durante a existência inteira, retardando as crises de crescimento psicológico; material de trabalho dos necessários “demos” (luz e escuridão).

A educação formal também reforça o egoísmo, o orgulho, o desamor, as vinganças e as retaliações; e torna o dia a dia um verdadeiro salve-se quem puder de desejos e interesses, cada dia mais cedo – isso ajuda a criar o perigo constante de não ter os interesses satisfeitos – e o desgaste de viver sob pressão dia após dia, não importa se, real ou imaginário gera um cansaço crônico dolorido que martiriza; a quem se submete a ele.
Claro, que o corpo sofre as conseqüências do medo e da ansiedade doentios, inexoravelmente.
A sensação de não agüento mais tem um lado psicológico e outro físico, sendo que um realimenta o outro, inseparáveis que são.

Ao tomar conhecimento das informações e interagir com as notícias do dia a dia; deste mundo cada vez mais globalizado; ao julgar o noticiário dos descalabros da impunidade na política; nós nos tornamos o policial que prende; o juiz que julga; e o executor.

É natural que no contexto atual haja perda da esperança: E tudo isso se mistura num coquetel explosivo: expectativas frustradas; educação que prioriza apenas a instrução; religião que não mais satisfaz as necessidades do coração e da mente; injustiças de todo tipo; pensamento mágico em fim de carreira; exploração de uns pelos outros; cultura; etc.
O estilo de vida atual quebra o sincronismo da lei de progresso sob a batuta das leis cósmicas; gerando a dúvida de quem somos e o que fazemos aqui, fonte de todos os nossos problemas.

Vivemos na Era do excesso de desejos:
Até pouco tempo, as expectativas e os sonhos das pessoas limitavam-se ao possível, no ambiente local em que foram criadas; a partir do advento da tecnologia de informação rápida e da sociedade de consumo, tudo mudou de forma drástica no campo dos sonhos e das ilusões dos que as recebem.
As possibilidades de cada um e dos grupos sociais tornaram-se cruéis algozes desses sonhos e de expectativas oferecidos pelo sistema - totalmente divergentes da realidade, o que colaborou para que muitos assumissem a “marginalidade” como forma de rebelar-se; contra as frustrações das expectativas impostas pela sociedade: pixando, roubando, corrompendo, traficando, matando, etc.

Vivemos num mar de ilusões:
Desde o nascimento estamos submetidos a viver fora da realidade, dessa forma, o que conduz nossas vidas com seus acontecimentos é a lei de causa e efeito; também chamado por alguns de destino. Somente quando estamos inseridos na realidade é que somos capazes de modificá-la ou transformar nosso destino futuro para melhor ou pior. Como exemplo: milhões de pessoas vão “levando a vida” ao depositarem suas esperanças em ganhos nas loterias de qualquer tipo; de forma infantil mantém acesa a chama da esperança numa ilusão, deixando de atuar positivamente em possibilidades concretas de mudança e reciclagem na forma de viver (Lei do trabalho e progresso).

A vida novelesca acentuou o problema das decepções sentimentais:
As relações amorosas estão excessivamente romantizadas e esteriotipadas pela mídia novelesca.
Manipulados: as crianças (pois a precocidade; é cada vez mais intensa) e os jovens idealizam criaturas que um dia as farão felizes; embora nada tenham a ver com elas nem com a sua realidade.
A decepção e a frustração seguida de mágoa ou ódio surgem cada dia mais cedo; pois o fluxo rápido e intenso dos fatos e acontecimentos transforma de forma acelerada príncipes encantados em sapos e fadas em bruxas; “gatos” logo viram “cachorros” e “gatas” rapidamente transformam-se em “antas”.
As relações amorosas perderam muito da afetividade para a simples sexualidade.
A perda do respeito e dos cuidados de um com o outro ocorre cada dia mais cedo, criando até o hábito de “ficar sem compromisso” ao invés de namorar; para não se frustrar nem se magoar com compromissos que nenhuma das partes pensa em cumprir com dignidade.
O medo da frustração sentimental leva as pessoas até a evitar o contato físico, e incrementou o namoro virtual pela Net, isso reforça mais ainda o isolamento e a sensação de abandono e de solidão; a dissociação entre mente e corpo acentua-se cada vez mais, criando uma legião de zumbis.

O sistema também nos leva á perda da referência pessoal:
Há um tremendo descompasso entre nossa capacidade de filtrar informações e a enxurrada delas, propiciada pela tecnologia e a mídia de consumo. Educados a viver segundo o que se passa no meio externo, perdemos de vez a referência pessoal do que é importante ou não para nós; isso, desagrega, mata e enlouquece.

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