Nos momentos de apuro apelamos facilmente para o sobrenatural. Quando Jesus nos pediu para bater que a porta da ajuda se abriria; dentre outras coisas nos provou respeito pelo nosso livre arbítrio. Muita gente cai nessa pegadinha cósmica: Deus e seus auxiliares sabem muito bem do que precisamos – estamos monitorados; meio que, estilo: sorria você está sendo filmado; Deus está te vendo – saber; Deus e eles até que sabem; mas, se não pedimos; eles imaginam que pretendemos resolver as situações por conta própria; atitude louvável; mas, nem sempre produtiva.
Se Deus é por nós; quem será contra nós?
Ótimo, então não precisamos nos preocupar com mais nada.
Nem tudo neste universo é perfeito para atender nossa preguiça:
Nem tanto lá nem tanto cá; boa parte de nós abusa; não queremos mais fazer nem escolhas simples; quanto mais arcar com os efeitos das atrapalhadas; jogamos o problema para Deus, anjos, santos e seus assessores, mentores, etc.
Alguns sistemas de crenças são práticos; pois, há um número de 0800 celestial único – o pessoal fala direto com Deus.
Noutros sistemas o número de 0800 é menor; o que facilita pedir e a quem pedir ou bater na porta certa.
Nós por aqui, nesta terra abençoada por Deus, estamos encrencados; temos mais 0800 celestial do que partidos políticos; e, vira uma bagunça; congestiona o sistema.
Adeptos do levar vantagem em tudo; devido á fartura; prá não ficarmos manjados; ora ligamos prá um; ora prá outro; ás vezes arriscamos a pedir prá Jesus ou até para Deus – mas, na hora do aperto; na hora do vamo vê; pedimos prá todo mundo; fazemos um verdadeiro spam de 0800:
Aí minha Nossa Senhora da Candelária me ajude! São Benedito me socorre! Aí meu Deus me ajuda!
Bendito sincretismo; como somos sincréticos nas crenças, nós fazemos uma salada de spam de 0800 celestial, pedimos aos santos, entidades de terreiro; mentores; guias esotéricos; anjos; arcanjos, em tudo que acreditamos; e olha que não é pouca coisa.
Claro que por mais organizado que seja o sistema lá do outro lado; a paciência deles tem limite; e logo, logo, vamos começar a receber mensagens subliminares: se quiser tal coisa aperte o nariz ou abane a cabeça; se a opção for tal sacuda os ombros, etc.
Além disso; já começou o empurra – empurra; nossa essa pessoa pidona de novo; qual é o assunto hoje? – Dívida? – então manda prá Santa Ediwiges; a coisa tá ruim no emprego? – manda prá umbanda.
Ainda bem que separar os créditos do lado de lá não dá tanta bagunça; entre eles, tudo se ajeita com mais facilidade.
Mas, se o amigo já entrou na lista do Spam celestial; não é difícil que o sistema caia direto – e, com certeza, não tem mais o retorno que tinha antes.
Até para pedir e obter é preciso ter foco; saber o que, quando e a quem pedir (ás vezes investir num santo desconhecido pode dar bons resultados e mais imediatos; já que a procura é menor; sistema de telemarketing de milagres menos congestionado – além disso; lá no além o pessoal também é especializado: cada um na sua área).
Em tempos de crise; é melhor a gente aprender logo a fazer os próprios milagres.
Claro que no começo o milagre fica meia boca com aquele jeito de feito em casa; meio malbaratado – mas, com o tempo a gente se aperfeiçoa. E dá até prá começar a atender alguns clientes do tipo: reza prá mim! Pede prá mim!
Como começar?
Primeiro é preciso um foco: saber com certeza o que se deseja.
Pare e pense; quando conseguimos verdadeiros milagres? – Quando estamos no fundo do poço; pois, nessas ocasiões sabemos muito bem o que queremos; sem nenhuma condição: foco total; resultado garantido.
No dia a dia não temos foco definido.
Quero tal coisa! – É minha a qualquer momento! – Ih; mas não era dessa cor! – Pode esquecer – Ih; mas não era dessa marca! – nada feito. É preciso definir com clareza o que deseja.
Seja claro e sucinto.
Orações e pedidos (mensagens do 0800 celestial) devem ser claras; lúcidas – “resmungos” e “balbuceios” não serão mais atendidos; ou você pede uma coisa e recebe outra; ás vezes até pedido vencido; a coisa já se resolveu por si só.
Se quiser pode; mas, não precisa ajoelhar, não – apenas, porque é meio constrangedor para quem recebe o pedido.
Na confecção de seus próprios milagres; não acredite em colocações do tipo: “Querer é poder” – Antes, é preciso saber querer, trabalhar para tal e aguardar o concurso do tempo.
Cuidado não vá querer montar uma empresa de 0800 celestial quando seus milagres começarem a dar certo. Os encargos e os requisitos são do além...
Como anda seu foco ultimamente?
Não banalize os milagres:
Milagrosamente sua casa não pegou fogo; porque esqueceu a panela no fogo?
Anda escapando por pouco de acidentes graves? – Juízo seu anjo da guarda pode estar com a carta vencida.
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quarta-feira, 6 de outubro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
RESSACA MORAL NO PÓS PLEITO
Século vai, século vem...
Mudamos muito, isso ninguém pode negar.
Progredimos também, e não é preciso ir muito longe para descortinar o até vertiginoso progresso, basta retroceder uns cinqüenta anos e comparar. Tudo muito rápido, coisa de doido como dizem.
Mesmo que algumas pessoas discordem, mudamos para melhor, muito melhor. Os apocalípticos, a turma do fim do mundo, esses, acham que não; imaginam que tudo está piorado: violência, fome, guerras, desmandos, manipulação, genocídios na cara dura ou escondidos, doenças cada vez mais mortais, depressão, pânico. Podemos, sem muita convicção, provar a eles que estão enganados; mas, isso caso consigamos solucionar um pequeno problema pessoal e coletivo: me engana que eu gosto.
Fingimos que está tudo bem quando não estamos afetados diretamente pelas situações mais sofridas.
Pegando carona no rescaldo das eleições; nosso assunto é o consentimento para nos enganarmos uns aos outros e a nós mesmos.
Esse mote ou piada, envolve aspectos muito sérios de qualidade humana ou da falta dela. Não é uma atitude puramente masoquista; na verdade, a maioria de nós não sente prazer em ser enganado. É um tipo de engano ou de burla quase consentida pela preguiça de pensar e de agir; gerada pela mornitude. Pois, fica mais ou menos explícito na situação que, o sujeito tem conhecimento da burla, embora no momento nada faça para mudar a situação devido aos mais variados motivos; que vão da falta de ética à pobreza em educação – daí a filosofia: Perdido por um; perdido por mil! – Vamos zoar na hora de votar! – Nesta eleição revivemos muitos “cacarecos” (um famoso rinoceronte do zoo que recebeu mais votos do que os candidatos).
É um consentimento raramente verbalizado, um tipo de recado camuflado, enviado no bojo de um padrão de atitudes de reação a uma situação que envolve uma sensação de descontentamento. É uma forma de aviso: tolero, mas me aguarde.
Aguardar para que?
Com o passar do tempo se torna um estilo de vida que acomoda interesses tão complementares quanto conflitantes e perigosos.
O desejo consentido de sermos conduzidos e manipulados torna-se algo cada vez mais perigoso para a paz íntima e coletiva, nisso talvez os apocalípticos tenham razão.
Somos especializados em esquecer as recomendações mais antigas e atuais para que se viva bem: responsabilidade e planejamento.
Não sei que tipo de desculpas dávamos antigamente para não seguirmos as recomendações das leis naturais.
Hoje, a nossa melhor desculpa é essa vida maluca, esse corre-corre infernal. Desprovidos de um motivo lógico; simplesmente não temos tempo para pensar em nós mesmos.
Em se tratando de eleição, adeptos do “não me comprometa”; nós dizemos que as pessoas são “eleitas” para resolver nossos problemas; pois, ganham para isso.
AFINAL ESTOU PAGANDO!
Fazemos isso, também com a saúde, o direito, a educação; enfim quase tudo que representa nossa forma de viver atual.
Algumas pessoas acreditam em lavagem cerebral em massa via TV, principalmente; em nanochip introduzido no DNA via alimentos, vacinas, medicamentos. Sei lá; achava uma viagem na maionese; mas, analisando os políticos que já foram eleitos em eleições anteriores; e pior, nesta – começo a acreditar em lavagem cerebral.
A eleição mostrou que somos um povo “camarão”; o resultado dessa lavagem cerebral vai feder, e muito – daqui a alguns meses o cheiro vai ficar insuportável...
Fiquei com uma dúvida: que motivos teria a atual oposição para se esforçar tanto para continuar oposição?
Nosso foco é saúde.
Como vai ficar a saúde após a ressaca das eleições?
Pior; e não apenas para os muito pobres; principalmente para a classe média e assalariados; pois, o que vem pela frente; aumenta o estresse que agrava todas as doenças e males em andamento - e vai matar muita gente; até de raiva.
Mudamos muito, isso ninguém pode negar.
Progredimos também, e não é preciso ir muito longe para descortinar o até vertiginoso progresso, basta retroceder uns cinqüenta anos e comparar. Tudo muito rápido, coisa de doido como dizem.
Mesmo que algumas pessoas discordem, mudamos para melhor, muito melhor. Os apocalípticos, a turma do fim do mundo, esses, acham que não; imaginam que tudo está piorado: violência, fome, guerras, desmandos, manipulação, genocídios na cara dura ou escondidos, doenças cada vez mais mortais, depressão, pânico. Podemos, sem muita convicção, provar a eles que estão enganados; mas, isso caso consigamos solucionar um pequeno problema pessoal e coletivo: me engana que eu gosto.
Fingimos que está tudo bem quando não estamos afetados diretamente pelas situações mais sofridas.
Pegando carona no rescaldo das eleições; nosso assunto é o consentimento para nos enganarmos uns aos outros e a nós mesmos.
Esse mote ou piada, envolve aspectos muito sérios de qualidade humana ou da falta dela. Não é uma atitude puramente masoquista; na verdade, a maioria de nós não sente prazer em ser enganado. É um tipo de engano ou de burla quase consentida pela preguiça de pensar e de agir; gerada pela mornitude. Pois, fica mais ou menos explícito na situação que, o sujeito tem conhecimento da burla, embora no momento nada faça para mudar a situação devido aos mais variados motivos; que vão da falta de ética à pobreza em educação – daí a filosofia: Perdido por um; perdido por mil! – Vamos zoar na hora de votar! – Nesta eleição revivemos muitos “cacarecos” (um famoso rinoceronte do zoo que recebeu mais votos do que os candidatos).
É um consentimento raramente verbalizado, um tipo de recado camuflado, enviado no bojo de um padrão de atitudes de reação a uma situação que envolve uma sensação de descontentamento. É uma forma de aviso: tolero, mas me aguarde.
Aguardar para que?
Com o passar do tempo se torna um estilo de vida que acomoda interesses tão complementares quanto conflitantes e perigosos.
O desejo consentido de sermos conduzidos e manipulados torna-se algo cada vez mais perigoso para a paz íntima e coletiva, nisso talvez os apocalípticos tenham razão.
Somos especializados em esquecer as recomendações mais antigas e atuais para que se viva bem: responsabilidade e planejamento.
Não sei que tipo de desculpas dávamos antigamente para não seguirmos as recomendações das leis naturais.
Hoje, a nossa melhor desculpa é essa vida maluca, esse corre-corre infernal. Desprovidos de um motivo lógico; simplesmente não temos tempo para pensar em nós mesmos.
Em se tratando de eleição, adeptos do “não me comprometa”; nós dizemos que as pessoas são “eleitas” para resolver nossos problemas; pois, ganham para isso.
AFINAL ESTOU PAGANDO!
Fazemos isso, também com a saúde, o direito, a educação; enfim quase tudo que representa nossa forma de viver atual.
Algumas pessoas acreditam em lavagem cerebral em massa via TV, principalmente; em nanochip introduzido no DNA via alimentos, vacinas, medicamentos. Sei lá; achava uma viagem na maionese; mas, analisando os políticos que já foram eleitos em eleições anteriores; e pior, nesta – começo a acreditar em lavagem cerebral.
A eleição mostrou que somos um povo “camarão”; o resultado dessa lavagem cerebral vai feder, e muito – daqui a alguns meses o cheiro vai ficar insuportável...
Fiquei com uma dúvida: que motivos teria a atual oposição para se esforçar tanto para continuar oposição?
Nosso foco é saúde.
Como vai ficar a saúde após a ressaca das eleições?
Pior; e não apenas para os muito pobres; principalmente para a classe média e assalariados; pois, o que vem pela frente; aumenta o estresse que agrava todas as doenças e males em andamento - e vai matar muita gente; até de raiva.
domingo, 3 de outubro de 2010
MENTES ENGESSADAS
Nada melhor para engessar a mente das pessoas do que os sistemas de crenças transmitidos de geração a geração.
Os tempos mudam e tudo se transforma rapidamente menos os dogmas e as verdades herméticas que atendem aos interesses de alguns.
A lavagem cerebral produzida por alguns sistemas de fé criam a perigosa:
Fixação mental, ou estagnação da vida mental no tempo e no espaço, o que gera e mantém conflitos emotivos e até sociais não resolvidos.
Não raro, um fato grave também ocorre:
Cisões: cada vez que fixamos isoladamente qualquer das partes, que formam nossa personalidade nos separamos de nós mesmos. Exemplo, pessoas que no trabalho são fortes e eficientes e na vida particular são ingênuas, fracas e medrosas. Indivíduos abertos ás novidades da profissão; mas resistentes e dogmáticos; quanto à filosofia de vida.
O convencionalismo é uma camisa de força.
Para escapar dele não tenha preguiça de pensar, aprenda e treine-se a ter atitudes claras e definidas; pois o moderno ser humano, o homem de qualidade não pode mais ser ambíguo, nem indefinido e, por conseguinte nem hipócrita. Sempre que se trata de externar opinião: aquele que tolera a injustiça e a impostura sem o protesto seguido de ação, é idêntico. O homem de qualidade tem a obrigação de exigir qualidade dos outros e de reagir contra todos os males que o afetam, a ele próprio e aos seus semelhantes, e para isso, não é necessário usar de violência: basta que tenha coragem moral para sustentar sua reprovação, sua repulsa, manifestada pela palavra, seguida ou antecedida pelas atitudes: pelo exemplo.
Procure ser, e não apenas parecer.
Observe atentamente o que se passa na sociedade atual, e veja como tudo se faz; não no sentido de ser, mas de parecer. Por isso, é que sobre os fatos que afetam a sociedade, o homem vacila em dizer o que pensa e o que sente, em especial, se tal fato se prende a interpretações religiosas; pessoa de destaque ou de prestígio, ou à maioria, ao número. As pessoas que pensam pouco; imaginam que o número seja a força; e que a força é o que domina. Errado; liberdade e justiça jamais serão vencidas pelo número.
Realmente, quando se trata de qualidade, é muito mais fácil simulá-la do que adquiri-la; o resultado, porém, é que é diferente.
Fique atento, pois hoje, ainda tenta-se a todo custo enfiar o indivíduo na camisa de força do convencionalismo vigente; de velhos dogmas; e, a massa que compõe a maioria, vai tentar absorve-lo. De todas as maneiras, eles vão lhe dizer; que não se deve opor a esse processo de absorção, que reagir é incompatibilizar-se com a força; que é mais cômodo e vantajoso juntar-se aos passivos; do tipo ovelhas de rebanho; soldados de exércitos.
A ortodoxia é o cadáver da realização.
Evite a todo custo a fixação da ortodoxia, que é o cadáver da realização, pois atitudes mentais enraizadas não se modificam facilmente. Ela costuma localizar-se com mais intensidade em algumas correntes de pensamento ou sistemas de crenças. Se ainda precisas ser balizado por elas, busca o que cada uma possui de bom, já que a verdade se encontra distribuída em toda a parte. Evite a fixação dogmática que até, pode alijá-lo do mercado de trabalho; pois muitos departamentos de recursos humanos das empresas já utilizam este simples e rápido critério seletivo para admitir ou designar funções. E esse critério, nada tem de discriminatório, pois, é lógico que as convicções do indivíduo espelhem sua visão de realidade; suas atitudes perante a vida e sua capacidade interior de criatividade. Quanto mais ortodoxo o sistema de crenças à qual o indivíduo pertence, sem dúvida, menor é sua capacidade criativa, e maior sua relativa facilidade de apenas executar ordens.
Até algum tempo atrás, copiar e manter situações de sucesso aparentava ser uma escolha inteligente. Mas hoje qualquer dogmatismo; qualquer preconceito/ qualquer fixação mental e ociosidade; desencadeia a crise que leva à reforma do pensar, sentir, agir.
Se o aviso do “fim dos tempos” fosse formulado hoje, utilizando-se mais diretamente o conceito da dinâmica do progresso universal, certamente seria dito que: ao invés da “separação do joio do trigo (Jesus)”, estariam sendo separados os preparados dos inadequados.
Desde que nos conhecemos por humanidade, de tudo o que temos até hoje registrado de nossa evolução, nunca atravessamos uma crise mais dinâmica e imprevisível, atuando com tamanha intensidade nas pessoas, do que na fase atual, no momento presente e, ainda em processo de aceleração. Pois, hoje, o conhecimento dobra em horas, sendo acompanhado de tecnologia, gerando intensa desadaptação individual e coletiva; por carregar consigo inúmeros fatores de perturbação; capazes de produzir rupturas e crises de maturação transformadoras; que ficam facilmente fora de controle, tanto pessoais quanto coletivas.
RECICLAR É PRECISO.
Abra a mente ao novo – não dói; palavra de amigo.
Pode jogar o gesso das velhas convicções fora – experimente dois ou três pensamentos fora do contexto – Viu? – Continua vivo!
Está mais feliz?
Exemplo:
Jesus é um ET!
Não se escandalize. Quem disse isso foi ele; não eu!
“Eu não sou deste mundo – meu reino não é desse mundo”.
Ora – quem não é deste mundo; de onde é?
ET.
O universo desabou porque você ousou pensar de forma diferente do antigo contexto?
Vá em frente ouse pensar de forma diferente.
Vê lá em quem vai votar hoje!
Tire o gesso! Você já sarou!
Pode pensar á vontade! Dê cambalhotas mentais!
Os tempos mudam e tudo se transforma rapidamente menos os dogmas e as verdades herméticas que atendem aos interesses de alguns.
A lavagem cerebral produzida por alguns sistemas de fé criam a perigosa:
Fixação mental, ou estagnação da vida mental no tempo e no espaço, o que gera e mantém conflitos emotivos e até sociais não resolvidos.
Não raro, um fato grave também ocorre:
Cisões: cada vez que fixamos isoladamente qualquer das partes, que formam nossa personalidade nos separamos de nós mesmos. Exemplo, pessoas que no trabalho são fortes e eficientes e na vida particular são ingênuas, fracas e medrosas. Indivíduos abertos ás novidades da profissão; mas resistentes e dogmáticos; quanto à filosofia de vida.
O convencionalismo é uma camisa de força.
Para escapar dele não tenha preguiça de pensar, aprenda e treine-se a ter atitudes claras e definidas; pois o moderno ser humano, o homem de qualidade não pode mais ser ambíguo, nem indefinido e, por conseguinte nem hipócrita. Sempre que se trata de externar opinião: aquele que tolera a injustiça e a impostura sem o protesto seguido de ação, é idêntico. O homem de qualidade tem a obrigação de exigir qualidade dos outros e de reagir contra todos os males que o afetam, a ele próprio e aos seus semelhantes, e para isso, não é necessário usar de violência: basta que tenha coragem moral para sustentar sua reprovação, sua repulsa, manifestada pela palavra, seguida ou antecedida pelas atitudes: pelo exemplo.
Procure ser, e não apenas parecer.
Observe atentamente o que se passa na sociedade atual, e veja como tudo se faz; não no sentido de ser, mas de parecer. Por isso, é que sobre os fatos que afetam a sociedade, o homem vacila em dizer o que pensa e o que sente, em especial, se tal fato se prende a interpretações religiosas; pessoa de destaque ou de prestígio, ou à maioria, ao número. As pessoas que pensam pouco; imaginam que o número seja a força; e que a força é o que domina. Errado; liberdade e justiça jamais serão vencidas pelo número.
Realmente, quando se trata de qualidade, é muito mais fácil simulá-la do que adquiri-la; o resultado, porém, é que é diferente.
Fique atento, pois hoje, ainda tenta-se a todo custo enfiar o indivíduo na camisa de força do convencionalismo vigente; de velhos dogmas; e, a massa que compõe a maioria, vai tentar absorve-lo. De todas as maneiras, eles vão lhe dizer; que não se deve opor a esse processo de absorção, que reagir é incompatibilizar-se com a força; que é mais cômodo e vantajoso juntar-se aos passivos; do tipo ovelhas de rebanho; soldados de exércitos.
A ortodoxia é o cadáver da realização.
Evite a todo custo a fixação da ortodoxia, que é o cadáver da realização, pois atitudes mentais enraizadas não se modificam facilmente. Ela costuma localizar-se com mais intensidade em algumas correntes de pensamento ou sistemas de crenças. Se ainda precisas ser balizado por elas, busca o que cada uma possui de bom, já que a verdade se encontra distribuída em toda a parte. Evite a fixação dogmática que até, pode alijá-lo do mercado de trabalho; pois muitos departamentos de recursos humanos das empresas já utilizam este simples e rápido critério seletivo para admitir ou designar funções. E esse critério, nada tem de discriminatório, pois, é lógico que as convicções do indivíduo espelhem sua visão de realidade; suas atitudes perante a vida e sua capacidade interior de criatividade. Quanto mais ortodoxo o sistema de crenças à qual o indivíduo pertence, sem dúvida, menor é sua capacidade criativa, e maior sua relativa facilidade de apenas executar ordens.
Até algum tempo atrás, copiar e manter situações de sucesso aparentava ser uma escolha inteligente. Mas hoje qualquer dogmatismo; qualquer preconceito/ qualquer fixação mental e ociosidade; desencadeia a crise que leva à reforma do pensar, sentir, agir.
Se o aviso do “fim dos tempos” fosse formulado hoje, utilizando-se mais diretamente o conceito da dinâmica do progresso universal, certamente seria dito que: ao invés da “separação do joio do trigo (Jesus)”, estariam sendo separados os preparados dos inadequados.
Desde que nos conhecemos por humanidade, de tudo o que temos até hoje registrado de nossa evolução, nunca atravessamos uma crise mais dinâmica e imprevisível, atuando com tamanha intensidade nas pessoas, do que na fase atual, no momento presente e, ainda em processo de aceleração. Pois, hoje, o conhecimento dobra em horas, sendo acompanhado de tecnologia, gerando intensa desadaptação individual e coletiva; por carregar consigo inúmeros fatores de perturbação; capazes de produzir rupturas e crises de maturação transformadoras; que ficam facilmente fora de controle, tanto pessoais quanto coletivas.
RECICLAR É PRECISO.
Abra a mente ao novo – não dói; palavra de amigo.
Pode jogar o gesso das velhas convicções fora – experimente dois ou três pensamentos fora do contexto – Viu? – Continua vivo!
Está mais feliz?
Exemplo:
Jesus é um ET!
Não se escandalize. Quem disse isso foi ele; não eu!
“Eu não sou deste mundo – meu reino não é desse mundo”.
Ora – quem não é deste mundo; de onde é?
ET.
O universo desabou porque você ousou pensar de forma diferente do antigo contexto?
Vá em frente ouse pensar de forma diferente.
Vê lá em quem vai votar hoje!
Tire o gesso! Você já sarou!
Pode pensar á vontade! Dê cambalhotas mentais!
sábado, 2 de outubro de 2010
DOENÇAS INVENTADAS NA ERA HI-TEC
A indústria farmacêutica descobriu uma verdadeira mina de ouro; ao fomentar e explorar doenças que não existem – são doenças de mídia.
A relação entre a indústria farmacêutica e a formação médica precisa de revisão urgente. Os médicos de forma subliminar acabam funcionando como “laranjas” dos interesses da indústria.
O processo de transmutar fatos naturais da vida em doenças é antigo: transformaram o nascimento num evento hospitalar; é proibido morrer em casa; a menopausa virou doença a ser combatida desde a adolescência, etc.
Vejamos esta notícia:
Laboratórios promovem "criação" de doenças sexuais, diz artigo
Londres, 30 set (EFE). - Os laboratórios ajudaram a "gerar" quadros clínicos, como a disfunção sexual feminina, com objetivo de desenvolver um mercado global de novos remédios, segundo artigo publicado nesta quinta-feira no "British Medical Journal".
No texto, o jornalista e acadêmico Ray Moynihan, da Universidade de Newcastle, na Austrália, mostra as conclusões que chegou enquanto pesquisava para escrever seu novo livro "Sex, Lies and Pharmaceuticals" ("Sexo, Mentiras e Farmacêuticos", em tradução do título para o português).
Moynihan questiona a indústria farmacêutica por considerar que subvenciona "a ciência de uma nova condição conhecida como 'disfunção sexual feminina'", e diz que este setor contribui para o desenvolvimento de mercados em nível global para a fabricação de novos remédios.
Em suas pesquisas, o jornalista descobriu que funcionários da indústria farmacêutica tinham trabalhado com empresas de pesquisas de opinião pagas para ajudar a "desenvolver" a doença. Pesquisas realizadas teriam comprovado que este quadro clínico se estendeu.
O australiano considera, além disso, que os pesquisadores elaboraram ferramentas de diagnóstico para convencer as mulheres de que suas dificuldades sexuais merecem "um rótulo médico e um tratamento".
Desta forma, ele afirma que as estratégias de marketing das empresas farmacêuticas "estão emergindo na ciência médica de uma forma fascinante e aterrorizadora". O jornalista, então, se pergunta se é necessário encontrar um novo enfoque para definir o distúrbio.
Moynihan cita um empregado de uma empresa que alega que a companhia está interessada em "acelerar o desenvolvimento de uma doença", além de revelar como elas financiam pesquisas que refletem extensão de problemas sexuais e encontram ferramentas para avaliar as mulheres por seus supostos "transtornos de desejo sexual hipoativo".
De acordo com o artigo, muitos dos cientistas ligados a estas atividades são empregados das empresas farmacêuticas ou têm interesses econômicos na indústria.
Ao mesmo tempo, outros relatórios científicos realizados sem financiamentos questionaram se a propagação da disfunção realmente existiu.
A indústria farmacêutica também tem, atualmente, um papel pioneiro de "educar" tanto profissionais quanto o público sobre esta condição, de acordo com o acadêmico.
Moynihan cita como exemplo um curso financiado pela farmacêutica Pfizer desenvolvido para médicos dos Estados Unidos que argumentaram que até 63% das mulheres sofriam distúrbios sexuais e que a testosterona e o sildenafil (componente do Viagra) poderiam ajudá-las, se combinados com terapia.
"Talvez seja hora de reavaliar a forma como o sistema médico define as doenças comuns e recomenda como tratá-las", sugeriu.
Por outro lado, a médica Sandy Goldbeck-Wood, especialista em medicina psicossexual, apontou em um comentário à parte no mesmo jornal que "ao se defrontar com uma mulher chorando, cuja libido desapareceu e que está aterrorizada de perder o casamento, os médicos podem sentir uma pressão imensa para fornecer uma solução imediata e efetiva".
NOSSO COMENTÁRIO:
Muitas dos distúrbios no campo da libido e das disfunções sexuais aumentaram; por vários motivos; dentre eles: estresse crônico (especialmente o aumento do cortisol) – relações afetivas cada vez mais alteradas e desgastadas – padronização intensa do orgasmo – relações sexuais tipo fast-food - indução pela mídia – e muitos outros fatores.
Mas, fiquem atentos às notícias de problemas que não são problemas de fato – e lembrem-se vem aí a super bactéria. Já estão avisados.
Vejam notícia correlata no http://xepacosmica.blogspot.com
A ÉTICA DA INDÚSTRIA DA DOENÇA E DA CURA
A relação entre a indústria farmacêutica e a formação médica precisa de revisão urgente. Os médicos de forma subliminar acabam funcionando como “laranjas” dos interesses da indústria.
O processo de transmutar fatos naturais da vida em doenças é antigo: transformaram o nascimento num evento hospitalar; é proibido morrer em casa; a menopausa virou doença a ser combatida desde a adolescência, etc.
Vejamos esta notícia:
Laboratórios promovem "criação" de doenças sexuais, diz artigo
Londres, 30 set (EFE). - Os laboratórios ajudaram a "gerar" quadros clínicos, como a disfunção sexual feminina, com objetivo de desenvolver um mercado global de novos remédios, segundo artigo publicado nesta quinta-feira no "British Medical Journal".
No texto, o jornalista e acadêmico Ray Moynihan, da Universidade de Newcastle, na Austrália, mostra as conclusões que chegou enquanto pesquisava para escrever seu novo livro "Sex, Lies and Pharmaceuticals" ("Sexo, Mentiras e Farmacêuticos", em tradução do título para o português).
Moynihan questiona a indústria farmacêutica por considerar que subvenciona "a ciência de uma nova condição conhecida como 'disfunção sexual feminina'", e diz que este setor contribui para o desenvolvimento de mercados em nível global para a fabricação de novos remédios.
Em suas pesquisas, o jornalista descobriu que funcionários da indústria farmacêutica tinham trabalhado com empresas de pesquisas de opinião pagas para ajudar a "desenvolver" a doença. Pesquisas realizadas teriam comprovado que este quadro clínico se estendeu.
O australiano considera, além disso, que os pesquisadores elaboraram ferramentas de diagnóstico para convencer as mulheres de que suas dificuldades sexuais merecem "um rótulo médico e um tratamento".
Desta forma, ele afirma que as estratégias de marketing das empresas farmacêuticas "estão emergindo na ciência médica de uma forma fascinante e aterrorizadora". O jornalista, então, se pergunta se é necessário encontrar um novo enfoque para definir o distúrbio.
Moynihan cita um empregado de uma empresa que alega que a companhia está interessada em "acelerar o desenvolvimento de uma doença", além de revelar como elas financiam pesquisas que refletem extensão de problemas sexuais e encontram ferramentas para avaliar as mulheres por seus supostos "transtornos de desejo sexual hipoativo".
De acordo com o artigo, muitos dos cientistas ligados a estas atividades são empregados das empresas farmacêuticas ou têm interesses econômicos na indústria.
Ao mesmo tempo, outros relatórios científicos realizados sem financiamentos questionaram se a propagação da disfunção realmente existiu.
A indústria farmacêutica também tem, atualmente, um papel pioneiro de "educar" tanto profissionais quanto o público sobre esta condição, de acordo com o acadêmico.
Moynihan cita como exemplo um curso financiado pela farmacêutica Pfizer desenvolvido para médicos dos Estados Unidos que argumentaram que até 63% das mulheres sofriam distúrbios sexuais e que a testosterona e o sildenafil (componente do Viagra) poderiam ajudá-las, se combinados com terapia.
"Talvez seja hora de reavaliar a forma como o sistema médico define as doenças comuns e recomenda como tratá-las", sugeriu.
Por outro lado, a médica Sandy Goldbeck-Wood, especialista em medicina psicossexual, apontou em um comentário à parte no mesmo jornal que "ao se defrontar com uma mulher chorando, cuja libido desapareceu e que está aterrorizada de perder o casamento, os médicos podem sentir uma pressão imensa para fornecer uma solução imediata e efetiva".
NOSSO COMENTÁRIO:
Muitas dos distúrbios no campo da libido e das disfunções sexuais aumentaram; por vários motivos; dentre eles: estresse crônico (especialmente o aumento do cortisol) – relações afetivas cada vez mais alteradas e desgastadas – padronização intensa do orgasmo – relações sexuais tipo fast-food - indução pela mídia – e muitos outros fatores.
Mas, fiquem atentos às notícias de problemas que não são problemas de fato – e lembrem-se vem aí a super bactéria. Já estão avisados.
Vejam notícia correlata no http://xepacosmica.blogspot.com
A ÉTICA DA INDÚSTRIA DA DOENÇA E DA CURA
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
SOCIEDADE PROVISÓRIA – INFERNO À VISTA
“Seu Cabral vinha navegando: inferno á vista...”
Tudo bem que não tenhamos sido descobertos de forma planejada – mas, que isso não deve ser desculpa; é vero.
É preciso mudar nosso DNA cultural para atender á demanda da vida com qualidade, daqui em diante.
Cá entre nós, a cultura de tornar definitivas as medidas provisórias é um flagelo a atormentar nossa vida particular, familiar, social e política.
Nós temos alergia a tudo que seja planejado, definido, estudado - Metas de longo prazo são muito demoradas para quem gosta de levar vantagem em tudo.
Nesta terra, nós vivemos como se a vida transitória fosse durar para sempre.
No planejamento de nossa existência apenas investimos nas metas de curto prazo.
- Nas finanças. Gastamos mais do que receberemos. O provisório uso do cheque especial e do crédito; torna-se um hábito financeiro definitivo.
- No cultivo das relações afetivas. Ficar e fazer um test drive sexual e afetivo é uma forma de viver que chegou e ficou. Somos adeptos dos ditados populares práticos e fast food: Quem dá para os pobres: cria o filho só – responsabilidade é para otários.
- Nos cuidados com a saúde. Somos os campeões do uso de sintomáticos. A sociedade do analgésico. Investir em prevenção de saúde é coisa para quem não tem o que fazer; o negócio é aproveitar a vida.
- Na convivência social. As pessoas se buscam e descartam segundo os interesses do momento.
- Horários foram feitos para serem descumpridos.
- Regras para serem burladas.
- Viver com ética não dá lucro; pois, exige investimentos educacionais de longo prazo.
- Nas amizades. As rapidinhas não precisam de nome; não trazem problemas; vão e vem como ondas.
- Na vida política. É sinal de esperteza não se definir. Princípios dão trabalho. Ética impede as amarrações. Programa de trabalho de longo prazo é entregar os dividendos para os sucessores.
Tudo que ocorre no macro é a soma das individualidades. E no íntimo, também somos a somatória de nós mesmos.
Para preencher esse vazio que começa a tomar conta do nosso peito e da mente; trazendo aquela sensação de inutilidade - o momento atual exige reflexão:
O que em nossas vidas é provisório?
O que é definitivo?
Quais são minhas metas de curto, médio e longo prazo? Estão alinhadas num mesmo foco? Tenho um projeto de vida?
Viver uma vida provisória é a principal razão das incertezas, conflitos, tristeza, depressão, pânico, angústia e seus filhotes: insônia, perda de memória, dores para todo lado, vontade de dormir para sempre.
O estilo de viver sob a batuta do provisório e da gariba; vai nos levar, mais além, a um inferno já muitas vezes, por nós, navegado.
Viver de forma provisória nos tira a dignidade; pois, perdemos o respeito por nós mesmos. E também por não estabelecermos uma vida regida pelos princípios da ética cósmica; no coletivo, são raras dentre milhões a conviver, as pessoas que se fazem respeitar por viver sob a guarida da simplicidade, honestidade, coerência.
O que fazer para encontrar metas de vida, definitivas; imutáveis?
Praticando o básico:
Consulte permanentemente sua consciência, sem usar de desculpas nem justificativas, para saber se em cada momento fez o melhor possível.
No trato consigo mesmo e com os outros adote a máxima: só faça aos outros; aquilo que gostaria de receber – a começar pelo pensamento.
Se cada um de nós, deixar de ser um cidadão provisório; breve nós viveremos numa sociedade justa, ética, saudável, feliz, próspera, rica, amorosa.
Quer se curar?
Não garibe sua saúde com sintomáticos nem pseudo preventivos – planeje sua cura.
Quer melhorar a vida social e política da sua terra – não se preocupe apenas em escolher o melhor candidato para esta eleição – atue politicamente o ano inteiro, o tempo todo; faça, cobre, exija, ponha, disponha e deponha se for preciso...
Tudo bem que não tenhamos sido descobertos de forma planejada – mas, que isso não deve ser desculpa; é vero.
É preciso mudar nosso DNA cultural para atender á demanda da vida com qualidade, daqui em diante.
Cá entre nós, a cultura de tornar definitivas as medidas provisórias é um flagelo a atormentar nossa vida particular, familiar, social e política.
Nós temos alergia a tudo que seja planejado, definido, estudado - Metas de longo prazo são muito demoradas para quem gosta de levar vantagem em tudo.
Nesta terra, nós vivemos como se a vida transitória fosse durar para sempre.
No planejamento de nossa existência apenas investimos nas metas de curto prazo.
- Nas finanças. Gastamos mais do que receberemos. O provisório uso do cheque especial e do crédito; torna-se um hábito financeiro definitivo.
- No cultivo das relações afetivas. Ficar e fazer um test drive sexual e afetivo é uma forma de viver que chegou e ficou. Somos adeptos dos ditados populares práticos e fast food: Quem dá para os pobres: cria o filho só – responsabilidade é para otários.
- Nos cuidados com a saúde. Somos os campeões do uso de sintomáticos. A sociedade do analgésico. Investir em prevenção de saúde é coisa para quem não tem o que fazer; o negócio é aproveitar a vida.
- Na convivência social. As pessoas se buscam e descartam segundo os interesses do momento.
- Horários foram feitos para serem descumpridos.
- Regras para serem burladas.
- Viver com ética não dá lucro; pois, exige investimentos educacionais de longo prazo.
- Nas amizades. As rapidinhas não precisam de nome; não trazem problemas; vão e vem como ondas.
- Na vida política. É sinal de esperteza não se definir. Princípios dão trabalho. Ética impede as amarrações. Programa de trabalho de longo prazo é entregar os dividendos para os sucessores.
Tudo que ocorre no macro é a soma das individualidades. E no íntimo, também somos a somatória de nós mesmos.
Para preencher esse vazio que começa a tomar conta do nosso peito e da mente; trazendo aquela sensação de inutilidade - o momento atual exige reflexão:
O que em nossas vidas é provisório?
O que é definitivo?
Quais são minhas metas de curto, médio e longo prazo? Estão alinhadas num mesmo foco? Tenho um projeto de vida?
Viver uma vida provisória é a principal razão das incertezas, conflitos, tristeza, depressão, pânico, angústia e seus filhotes: insônia, perda de memória, dores para todo lado, vontade de dormir para sempre.
O estilo de viver sob a batuta do provisório e da gariba; vai nos levar, mais além, a um inferno já muitas vezes, por nós, navegado.
Viver de forma provisória nos tira a dignidade; pois, perdemos o respeito por nós mesmos. E também por não estabelecermos uma vida regida pelos princípios da ética cósmica; no coletivo, são raras dentre milhões a conviver, as pessoas que se fazem respeitar por viver sob a guarida da simplicidade, honestidade, coerência.
O que fazer para encontrar metas de vida, definitivas; imutáveis?
Praticando o básico:
Consulte permanentemente sua consciência, sem usar de desculpas nem justificativas, para saber se em cada momento fez o melhor possível.
No trato consigo mesmo e com os outros adote a máxima: só faça aos outros; aquilo que gostaria de receber – a começar pelo pensamento.
Se cada um de nós, deixar de ser um cidadão provisório; breve nós viveremos numa sociedade justa, ética, saudável, feliz, próspera, rica, amorosa.
Quer se curar?
Não garibe sua saúde com sintomáticos nem pseudo preventivos – planeje sua cura.
Quer melhorar a vida social e política da sua terra – não se preocupe apenas em escolher o melhor candidato para esta eleição – atue politicamente o ano inteiro, o tempo todo; faça, cobre, exija, ponha, disponha e deponha se for preciso...
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