sexta-feira, 27 de março de 2009

QUE DELÍCIA DE SOFRIMENTO

Este não é um material de reflexão para sofredores crônicos conformados, nem para depressivos, para angustiados talvez; para os em pânico até seja útil; pois esses, ainda conservam um resquício de senso crítico.

Ignorância e medo são inimigos de peso na conquista da paz e da felicidade.

Brincamos de faz de conta com o sofrer - Faz de conta que ele nunca me alcançará! (tal e qual fazemos com a morte) Evitamos ler e discutir o sofrimento nas suas origens reais; adoramos nos iludir imaginando que nunca vamos morrer nem os nossos.
Na rotina, não prestamos muita atenção no que acontece em nossas vidas, o que nos leva a termos pouca consciência do que pensamos, sentimos e fazemos, somos ainda muito mais reação do que ação. Não fomos nem estamos habituados a parar para tentar compreender o real significado das ocorrências.
Fala e escrita; são meios eficazes para nos comunicarmos, definir postura pessoal e coletiva frente às situações que se apresentam a cada novo momento, em nossas vidas; no entanto; usamos as palavras sem conhecer seu real sentido e conteúdo; daí, nós entendemos tudo errado, e lógico, sofremos as conseqüências disso.
Nosso assunto da hora é dor, sofrer, sofrimento, embora possam se interpenetrar ou significar situações e sensações parecidas; mas contém aspectos que as diferenciam, totalmente. Para começar vamos refletir sobre o significado de cada uma:
Dor s.f (Do lat. dolor.) 1. Sofrimento físico ou moral; aflição, mágoa; dó. - 2. Sensação penosa desagradável causada por contusão, lesão ou estado anômalo do organismo ou parte dele. - 3.Angústia, amargura. - 4. Expressão do sofrimento. - 5. Luto...
Sofrer s.f (Do lat. sufferre.) (Conj. [5] 1. Ser afligido por; padecer. - 2. Suportar, tolerar. - 3. Admitir, permitir, consentir. - 4. Ser vítima de, passar por (algo danoso ou desagradável. - 5. P. ext. Experimentar, passar por...
Sofrimento s.m. 1. Dor física ou moral; padecimento, amargura, angústia, aflição. - 2. Desgraça, desastre, infortúnio. - 3. Paciência, resignação.

Como os conceitos se misturam e se confundem; isso nos deixa mais confusos ainda; no entanto, com paciência é possível separar um significado dos outros, no nosso dia a dia; apenas refletindo, ponderando somos capazes de separar o joio do trigo na compreensão.

Para exemplificar: A dor física.

A dor física pode dar origem à sensação de sofrer; mas, uma não é a outra; embora possam confundir-se. No primeiro impacto de um acidente, por exemplo, nem sentimos dor, ela surge algum tempo depois, e se acentua quando paramos para pensar e interpretar o ocorrido. Daí: ela pode ser transformada em sofrer, isso, vai depender da qualidade evolutiva da pessoa.

Imaginemos uma situação comum: Acidente de trabalho.

Um trabalhador descuidado (por vontade própria ou por não exigir do empregador condições adequadas) sofre acidente de trabalho e tem um dedo decepado, na hora, nem sente; mas, logo a seguir, alguém diz: fulano você perdeu um dedo! Pronto, é o suficiente para desencadear um sofrimento atroz; ou não, depende do grau de valorização que dá ao seu trabalho ou ao seu dedo, para uns é o fim do mundo; já para outros pode ser o passaporte para receber sem trabalhar; portanto, para uns dói mais para outros dói menos (e até para tornar-se alto mandatário).
A diferença fisiológica é que dor física pode ser bloqueada com analgésicos; e a sensação de sofrer ou dor moral, não. Ela pode ser aliviada pela vingança e pelo consolo, mas só passa de verdade com o uso da inteligência seguida da atitude de reparação.

A dor interpretada é que fabrica a sensação de sofrer.

Daí, podemos afirmar que o culto ao sofrer é uma invenção humana, e que, é um estado de sentir-se e de aceitar ou experimentar.

Só o ser humano pode escolher como sentir-se?

Aqui na Terra; apenas nós podemos sofrer ou deixar de sofrer; escolher entre alegria e tristeza, sofrimento e felicidade, de registrar essas sensações, aumentá-las, diminuí-las, e até, de nos livrarmos delas por vontade própria? - Os animais sentem a dor, mas não sofrem com ela nem por ela, muito menos pela dor alheia – Será?

Sofrer é bom ou ruim?
É sinal de atraso ou de evolução?

O sofrer é um paradoxo, e dos mais caprichados: passamos quase toda a vida tentando nos livrar dessa sensação; mas, por outro lado gostamos tanto dela que nos acompanha em quase todos os momentos, e que, está tão incorporada em nós e na nossa cultura, que desde muito pequenos aprendemos a cultivá-la com nossos pais e educadores. Até competimos para ver quem sofre mais, qual o sofrer é maior. Essa forma de sentir passa até; a ser motivo de orgulho; pois, o compulsivo estimulado por algumas crenças, acha-se um “herói” que vai para o céu através dela. Pode parecer piada, mas não é; grande parte de nós sofre de neurose compulsiva pelo sofrimento, somos masoquistas e a alimentamos. Quem duvidar desse fato, freqüente salas de espera de hospitais, pronto-socorros, consultórios para ouvir o tema das conversas das pessoas enquanto aguardam serem atendidos.

Quem tiver medo de enfrentar a condição de sofredor que para por aqui.

Para os que desejarem enfrentar seu lado masoquista – cliquem no Bookshelf Symbol 7 para continuar: cliquem no TNR.

“Nóis sofre; mas, nóis goza”. (Macaco Simão – comentarista da Folha de São Paulo).

Para alguns de nós (quase todos); distinguir dor de prazer parece tarefa difícil demais.
Lançamos alguns desafios aos leitores:
Qual a diferença entre a sensação de ardor nevrálgico de uma cistite ou uretrite de um êxtase de orgasmo?
Qual a diferença entre uma coceira anal com ardor e um quase orgasmo?
Qual a diferença entre o amor que permeia tapas e beijos?
Qual a diferença entre a sensação de vingança e de perdão?

Claro que isso é material para um livro.
Está sendo escrito.
Obrigado por ser cobaia dessa tentativa de entender a diferença entre dor e prazer.

Com a palavra, as amadas cobaias.

Paz

sábado, 21 de março de 2009

A LIBERTAÇÃO DAS COBAIAS

USO EMPÍRICO DO CAPIM NAVALHA

Acompanhamos alguns casos de uso do “capim navalha” (realmente sua folha corta feito navalha afiada) também conhecido em algumas regiões como “navalha de macaco” – Hypolytrum P Kunth. – em pessoas portadoras de varizes com trombose; seu uso parece promissor em evitar e até desfazer placas de ateroma (obstruções arteriais) quando combinado com Crataegus Oxyc.
Para ajudar em casos de varizes com cansaço e dores musculares a associação com Arnica Montana dá resultados muito bons.

Podemos usar tanto em infusão (chá) quanto em TM (tintura mãe).
Para o preparo da infusão: 200 ml de água (1 copo de requeijão); deixe descansar por algumas horas (pode ser da noite para o dia) junto com 1 colher de sobremesa da planta seca – depois ferva; assim que inicie a fervura desligue o fogo e abafe. Divida em três tomadas ao dia.
No uso da TM – 10 gotas 3 x ao dia.
Uso contínuo.

Essas maravilhosas plantas podem salvar muitas vidas e melhorar sua qualidade.

Mas:

Alerta para o uso de produtos fitoterápicos:

Cuidado com o conceito “natureba”: Se é natural não faz mal. Faz sim e muito. Tudo que é capaz de curar é capaz de matar. Tudo na vida humana tem seu preço. A inteligência observa, analisa e decide; mas quem paga o preço ou o pato das boas ou más escolhas é o corpo. Claro que o laboratório farmacêutico da Mãe Terra é mais confiável; a maioria dessas plantas de uso empírico é experimentada á centenas e até milhares de anos, por milhões de consumidores; já, quando se trata de modernos laboratórios farmacêuticos os ratinhos, sapos, cães e macacos estão sendo substituídos por cobaias humanas que pagam para serem cobaias. A meu ver o esquema natural de aprender com os erros dos outros a longo prazo é mais confiável, barato e, quase gratuito.
Empírico ou científico?
O primeiro passo da chamada atitude científica é empírico. A partir de um raciocínio, uma suspeita ou uma clonagem de idéias testa-se o produto que vai ser propagandeado para ser vendido. Nada contra a pesquisa ao contrário; apenas ressalvas ao sistema com seus; ás vezes inconfessáveis interesses.

Cuidem-se os bebedores de chás: Qualquer infusão extrai substâncias ativas de plantas que tanto podem ter efeitos positivos ou negativos em sua saúde e qualidade de vida; e até podem levar á morte.
Cházeiro (adepto do chá; nada a ver com para inglês ver) - Conhece as propriedades e os efeitos colaterais da planta que foi usada? Há diferença entre os cházeiros de ontem e os de hoje? – Claro, e muito; e grave. Os de antigamente tomavam apenas chá; os de hoje tomam além do chá; muitos remédios químicos. A mixórdia de efeitos colaterais é tão grande na interação entre as drogas dos remédios receitados pela ciência atual brigando entre si; e tentando fazer acordo com as substâncias contidas nos chás e cafés da vida; mais os venenos da agricultura e principalmente os venenos usados para fabricar e conservar alimentos.
Seu chá verde combina com seu antidepressivo?
Seu café combina com o sonífero que usa?
Seu remédio de pressão combina com o glutamato de sódio que faz parte dentre outras coisas dos temperos prontos que usa?

Em quem o amigo acredita na hora de escolher um produto natural ou até natureba – na sua vózinha ou na pessoa que apresenta o programa de TV?

Esse é um assunto muito interessante; instigante.
Mas a nossa intenção de hoje, é convidar o amigo a fazer parte de um filme. Como protagonista, ou até, como ator principal: “A LIBERTAÇÃO DAS COBAIAS” – Isso, se a gente conseguir patrocínio.

Quanto á indicação do capim navalha nós recomendamos; mas em casos onde a pessoa esteja em uso de fármacos é preciso avaliar bem.

COBAIAS UNAMO - NOS!
(Credo! – melhor achar outro grito de guerra – Que tal: “Cobaias unidas jamais serão vencidas”! – Muito carne de vaca ou arroz de festa – Pensemos bem.)

Amém.

quinta-feira, 19 de março de 2009

ACULTURADOS E CONVERTIDOS

QUEM É QUEM?

Nós não somos aculturados. Aculturado é aquela pessoa que nasce sem cultura. Nós já nascemos com a nossa cultura
Júlio Macuxi, líder indígena que acompanhou o julgamento no STF. (Fonte: UOL).

O ministro que gastou muitas horas tentando defender o indefensável podia ter ido dormir sem essa.
Acompanhando o conflito Raposa/Serra do sol voltamos no tempo e sofremos com as lembranças de agressões covardes de pessoas interesseiras que, em nome de uma pretensa cultura; dizimaram povos, destruíram monumentos da humanidade e boa parte de nossas lembranças planetárias. Neste caso, aculturados somos nós: os cara – pálida; indefinidos, nem sabemos quem somos, quais são nossos valores. E aí mano? – Somos brasileiros? Qual a nossa identidade? – Quem fala de aculturar faz alguma coisa para preservar a cultura? – Quem defende e impede a pasteurização da cultura nacional via plim plim e similares? Se é que já a tivemos.

Apenas para brincar: ao menos; os índios mesmo os aculturados á força; tem nomes próprios da sua cultura e língua – Ministro; vossa excelência sabe que nome eles dariam para os arrozeiros: “ratões do banhado”. Nós os donos da cultura, os chamamos de oportunistas que se escondem atrás de imunidades parlamentares para defender seus interesses excusos (com xis pois estão com os dias contados), doa a quem doer
Será que o ministro (minúsculo neste caso) já parou para perceber o prenome dos jovens e crianças de hoje neste País? “Genekreisson madoneison da silva”, etc. Ainda bem que está sendo possível salvar o sobrenome: da silva. Claro que somos uma saudável mistura de povos e de cultura – mas, mistura é bem diferente de mixórdia.
Na religião e nos costumes é a mesma coisa. Para que cristianizar os índios se eles já têm Jesus no coração e nas atitudes (quando não contaminados pela cultura dos cara – pálida; claro).

É preciso pensar para definir valores.
Os indígenas têm valores puros e muito bem definidos – Mesmo os que foram pervertidos podem ser resgatados – Essa é a tarefa de quem está em condições de decidir e de influenciar.

Para quem se interessar pelo futuro do país e da humanidade o momento é de avançar em tecnologia; claro; Mas é preciso ter coragem e hombridade para andar na contramão da maioria: resgatar valores e sua prática.
Que a carapuça sirva para todos nós, os metidos a conversores de crenças; factóides de purezas doutrinárias e eclesiásticas. Recuperemos o que muitos mestres tentaram nos mostrar: a PUREZA DA ATITUDE EM PRIMEIRA; E ÚNICA INTENÇÃO.

Dez a zero para você Júlio Macuxi (ao menos o sobrenome foi preservado – espero que recupere o nome original que deve ser maravilhoso: “aquele que tem coragem e que mostra sabedoria”; em sua língua claro – a combinação de fonemas deve representar um mantra); não se deixe contaminar pelo desejo de poder e pelo narcótico da $; pois a sobrevivência de nossa identidade como nação e povo passa por vocês e não pela turma que representa os “ratões do banhado”.

HAU!
QUE VIVAS MUITAS LUAS – INCONTÁVEIS.
QUE O CALOR DO SOL TE ACALENTE E DESTRUA OS INIMIGOS DE TUA PAZ E DO NOSSO POVO.
QUE A ÁGUA LIMPE TEUS IDEIAIS E FECUNDE TUA VIDA.
QUE TODOS OS ESPÍRITOS QUE TRABALHAM A SERVIÇO DA MÃE TERRA TE PROTEJAM; desde que sem medo defendas os interesses do Pai Criador.

Nós teus irmãos. Do nosso jeito contaminado oramos por ti e por teu povo que também é o nosso.

Amém.
Que assim seja – E assim será!

sexta-feira, 13 de março de 2009

VIRAR ÁGUA

TORNAR-SE ÁGUA


Sonhamos nos tornar fortes e rijos como uma rocha; na busca desse sonho empedramos nosso raciocínio, nos tornamos pessoas endurecidas, dogmáticas, inflexíveis, intolerantes, teimosas. Nossa consciência não tolera que haja outra mais rija do que ela e os embates se sucedem em constantes atritos e esfacelamentos; não descansamos enquanto não sejamos a rocha mais alta, forte e bonita do pedaço.
Por que isso aconteceu? Por que desejamos nos tornar fortes e seguros?
Talvez ao perdermos a consciência de que somos seres aquáticos – nosso eu superior está imerso em água. Dos quatro elementos (fogo, ar, água e terra) 70% de nosso corpo é composto do elemento água – nosso desejo de viver apenas em terra firme nos tornou rígidos e deslocados.
Não precisamos de segurança; ela está em saber quem somos nós; para onde iremos não importa, pois somos um e todos ao mesmo tempo.
Nosso lado rocha desenvolveu atitudes, segregou-se; nossa parte água tem consciência de ser um todo, gotas não se isolam, não se desagregam, aceitam todas as que se juntam pelo leito da vida; simplesmente são parte do mar universal (energia).

O momento presente exige que resgatemos nosso lado água a começar pela renovação dela em nosso corpo. Beba apenas água nenhum outro líquido, da maior pureza que consiga obter. Não estagnemos nossa água; isso representa morte – tal e qual a vida a água deve fluir incessantemente; sempre.

Nossa consciência precisa recuperar a fluidez do elemento água e sua versatilidade; ela não perde tempo nem se desgasta tentando afastar pedras do caminho, não empurra obstáculos; apenas contorna e flui. Para ela não há passado nem futuro, apenas o momento presente. Mesmo quando o momento exige depuração sob a ação da força dos outros elementos, ela se torna caudalosa e avassaladora; mas não olha para trás para ver o que restou; logo adiante volta ao estado original, apenas flui mansamente ou divertindo-se nas corredeiras, nas cachoeiras, espreguiçando-se ao sol, espreitando as estrelas, deliciando-se com a paisagem.
Sejamos como a água; não percamos tempo arrastando as pessoas para nossa forma de ver a vida; não tentemos salvar, converter, convencer pessoa alguma a pensar como nós; libertemo-nos de padronizações, instituições, jugos. Não nos preocupemos com a contaminação de idéias, padrões e atitudes que nos foram ensinadas; façamos como a água que aproveita os obstáculos do caminho e as amigas plantas para se depurar e oxigenar – aprendamos a usar os problemas, as dificuldades, crises e injustiças para depurar nossa consciência, oxigenando a alma com a fé, a esperança e o amor.
Vamos nos preparar para os dias de insegurança e fúria dos desejos que estão a caminho; abramos mão do nosso sonho de rochas imbatíveis, aprendamos a viver um dia de cada vez para abandonarmos o desejo inútil de segurança; pois viver é uma fantástica aventura; estar vivo já é estar correndo perigo - Mas o que é o nosso perigo? – A perda do orgulho, do egoísmo de deixar de ser uma rocha imbatível?
Para ilustrar: a criança que mora em cada um de nós representa bem o elemento água; quando os adultos tentam corromper sua pureza com padrões de atitudes tão malucos que nem eles mesmos praticam; ela se defende: entra por um ouvido e sai pelo outro e ela apenas flui; faz o que deseja. Resgatar esse lado do elemento água infantil é uma boa escolha – Ouça as pessoas; mas faça ouvidos moucos e siga seus desejos.
Nestes dias escuros e tormentosos que se avizinham as rochas serão esfaceladas, tornar-se-ão grãos de areia dia após dia. O momento é de nos entregarmos ao elemento água...
Mas, como sempre há um requisito a preencher: só será capaz de virar água, quem souber quem é...

Carregue consigo o grãozinho de areia que representa seu elemento terra.

Tchibum!
Que delícia!
Mergulhe de cabeça no seu elemento água...


domingo, 8 de março de 2009

NOVA AMÉLIA - PARABÉNS MULHERADA PELO SEU DIA

SURGE UMA NOVA MULHER

Uma nova Amélia (a mulher de verdade) está no mercado da vida.
Dia a dia elas conquistam novos espaços em todos os nichos da vivência humana. Guerreiras dão conta de várias tarefas ao mesmo tempo: filha, mãe, esposa, profissional, agente de caridade, tocadora de ONG, etc.
Hoje, o número de mulheres supera o de homens nas universidades; e com isso, a entrada no mercado de trabalho em muitas profissões de feudos masculinos trouxe ganho de qualidade; pois puderam desenvolver o lado racional equilibrando o emocional e a afetividade tornando-as pessoas mais completas. Enquanto o homem brasileiro (de forma genérica) está em crise existencial; as mulheres seguem derrubando tabus e aumentando suas conquistas. Claro que há bolsões diferenciados; nos grupos sociais com menor possibilidade de obter conhecimento e capacitação profissional as Amélias continuam as de antes: desvalorizadas tanto pelos parceiros quanto pela sociedade; sobrecarregadas de tarefas; agredidas (mesmo com a Lei Maria da Penha) e com a função de arrimo de família em muitas situações. O homem nessa condição de pouca instrução e capacitação profissional tende a abandonar a família e a sobrecarregar mais ainda a mulher. Mas, mesmo entre esse grupo social de gente sofrida, as guerreiras vão á luta e buscam fazer cursos e se capacitar para melhorar o salário e obter reconhecimento; os homens costumam ser acomodados e contentam-se em levar uma vidinha em que basta a dinheiro para a pinguinha, a cervejinha e o cigarro... Hoje muitas não se intimidam e mandam o companheiro que pisa na bola ir passear – Claro que há o lado negativo, as crianças estão sendo educadas pela rua (num sentido mais amplo onde a principal veículo é a TV); a incidência de HIV nessa faixa etária das mulheres guerreiras tem aumentado; e sempre há o perigo de seu novo ou já antigo companheiro molestar suas filhas. Tudo na vida tem seu preço e, o que mais vale é que as conquistas femininas aumentam dia a dia. Dia destes, fiquei emocionado ouvindo a conversa de duas dessas guerreiras e uma delas disse á outra: - Não quero mais saber dele; mesmo com tanta dificuldade e esforço para pagar as contas e educar os filhos; estou me sentindo muito feliz: - Lá no trabalho sou valorizada; hoje eu tenho valor, e isso não tem preço...
Sem dúvida foi uma mudança violenta no perfil da educação e da cultura para a mulher; os desafios são enormes e os perigos também; especialmente na área da saúde e do comportamento.

Para a mulher é mais difícil desvencilhar-se dos padrões.

Os jogos de amor continuarão os mesmos.
A busca da cara metade que nos fará feliz para sempre; ainda será eterna meta.

A mulher foi feita para amar e ser amada.
Os padrões de beleza são cada vez mais malucos; e nessa brincadeira tem uma “boiolagem cultural” que a maioria das mulheres não percebeu – Quem dita moda, tendências de beleza e sedução feminina são os gays (teoricamente seus concorrentes nesse terreno de seduzir o macho); Quantas mulheres são top line das tendências de moda em qualquer coisa – até em comportamento feminino? – Quem domina o mercado?

É inato no psiquismo da mulher; a busca da capacidade de sedução; mas isso foi levado ao extremo pela cultura atual. Uma das maluquices padronizadas que afeta as mulheres (e que são criadas e reforçadas por elas mesmas; claro que, depois que asseguram a cara metade; depois que já tem seu maridão: bebês gordinhos e cheios de dobrinhas como condição de sucesso infantil; e adultos magros como palitos; claro que atingir esse padrão de sucesso torna-se a cada dia mais impossível em virtude do estresse crônico que leva á busca desenfreada por carboidratos (açúcar doce e salgado: farináceos) que engordam e geram mais ansiedade e angústia; que levam a satisfazer a frustração em mais comida...
Há uma piada; que nem é tão piada assim: - Sabe qual a diferença entre a noiva e a esposa? – Uns trinta quilos...

Suicídio inconsciente.
Nossas mulheres de hoje correm um sério perigo de desertar da vida, apenas por não se acharem capazes de atender aos padrões ditados por mentes pouco sadias.
Além das doenças naturais do desequilíbrio metabólico: diabetes, sobrepeso, aumento dos riscos das doenças ligadas ao excesso de gorduras (colesterol e triglicérides), um distúrbio de auto – agressão, uma doença auto – imune ataca hoje boa parte das mulheres: a Tireoidite de Hashimoto. Talvez por que a tireóide seja a glândula ligada á auto – estima; e convenhamos manter a auto - estima feminina frente a tantos e malucos padrões de beleza e sedução é dose pra leão.

Alergias e cirurgias em alta.
Há uma epidemia de urticária gigante atingindo as mulheres; talvez pelo excesso de cosméticos usados no dia a dia. Nossa pele tem incrível capacidade de absorção. Dia destes, fiquei pensando; em nosso grupo de bate papo ás terças feiras, uma moça veio sem maquiagem, explicou que foi acometida por uma crise de “alergia” e está sendo obrigada a não se maquiar – estava depressiva; pois segundo ela sem maquiagem sentia-se nua. Isso me fez pensar muito. Não apenas eu percebi; mas outra amiga do grupo disse que ela estava com cara de menina; e realmente segundo minha ótica ela ficava muito mais menina e brejeira sem a maquiagem – Alguém disse: você está mais você mesma; alegre-se. Claro que é difícil dividir com as pessoas que não conhecem os personagens, o prazer de ver e sentir que somos muito mais belos do que as máscaras que nos impõem desde a infância – nós somos muito lindos quando formos apenas nós mesmos.

Somos campeões mundiais de cirurgias plásticas em meninas e adolescentes. Quem se atreve a questionar? Não adianta noticiar.

Aumento dos vícios.
Claro que as mulheres, especialmente as jovens, entraram de cabeça nos vícios masculinos: álcool, cigarro, e outras drogas; pois o consumo está ligado á capacidade financeira de manter o vício. Nos bolsões da pobreza tudo continua pior, para conseguir manter o vício a venda do corpo sempre foi solução prática e mortal. O perigo reside para as mulheres de melhor condição: a porta de entrada nos vícios continuará de forma cada vez mais forte: a universidade.

Aleluia.
Mulherada!
Nada de baixo astral – claro que há muito a ser dito e discutido – Mas, vocês são demais; continuem com essa garra – Assumam o poder; pois, nosso planeta é feminino: MÃE GAIA – e tenham certeza que alegram o coração do maior feminista que temos notícia em todos os tempos: Jesus. Ele deve estar muito feliz – Motivo? – É simples, se observarmos além da carga de trabalho do dia a dia quintuplicada; quais são os espíritos que movem a arte da caridade? ONGS – CE – Enfim, em todos os locais onde o amor ao próximo está na dianteira – São as mulheres...

Rogo a Deus e espero que meu espírito já tenha cumprido toda a jornada e com sucesso do meu lado feminino – tomara que não tenha deixado para a última hora; pois a barra está pesada.

VAMOS LÁ MULHERADA!
FORÇA!
NÃO DESISTAM DE NÓS QUE AS ASSISTIMOS!

BEIJOS.

Livros Publicados

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Não ensine a criança a adoecer

Pequenos descuidos, grandes problemas

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Quem ama cuida

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Chegando à casa espírita

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Saúde ou doença, a escolha é sua

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A reforma íntima começa no berço

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Educar para um mundo novo

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