COISAS DA CULTURA; PAPOS DE ANTESALA DE CONSULTÓRIO...

    - Meu filho não come verduras!

    - O meu detesta frutas!

    - Legumes?  Nem pensar!

- Não sei mais o que fazer para essa criatura comer!

    - Acho que é normal, pois nessa idade as crianças costumam recusar essas coisas; acho até que puxou para mim; - pois até hoje detesto verduras e gosto de poucas frutas.

    - Sinceramente não sei como essa criança consegue parar em pé, ela não come nada!

    - Meu neto é uma beleza, não tem esse problema, parece lima nova traça tudo que aparece pela frente! - se deixar come o dia inteiro! Ele é tão fortinho, se não fossem essas alergias, o colesterol alto e o peso, sua saúde seria uma benção de Deus.

    - O meu é esquisito, parece criança de outro planeta que pede: brócolis, alface, tomate, jiló, acelga..., não é nem magro nem gordo, mas me preocupa ele não gostar de carne, leite e guloseimas como as outras crianças; parece que para ele, comer não tem a mínima importância; outro dia assistindo TV fiquei preocupada com o que disseram que era importante comer e ele até despreza esses alimentos. O trouxe ao médico para ver se ele dá um jeito...

    Conversa em qualquer lugar onde se possa trocar figurinhas a respeito do apetite da gurizada.

    Educação alimentar parece um bicho de sete cabeças capaz de engolir as boas intenções.

    Complicado?

    Para as crianças tradicionais basta chantageá-las ou suborná-las para que comam tudo o que pusemos no prato para ganhar ou deixar de ganhar um prêmio: guloseima.

Engordar o bebê normal para que fique parecido com o do comercial do leite tal e da papinha x é fácil: basta estressá-lo com brinquedos barulhentos, coloridos, com excesso de estímulos contraditório para deixá-lo ansioso, oferecer comida a curtos intervalos, fazer aviãozinho, bater panelas, plantar bananeira, pedir ajuda ao cachorro da família para fazer gracinhas, fortalecer a comidinha com açúcar e farináceos, preparar uma bela gororoba com tudo que temos direito...

Depois pensaremos em emagrecer o adolescente para que se torne um adulto dentro dos padrões de beleza dos desejados e vencedores.

EXCESSO OU FALTA DE APETITE COMO RESOLVER?

 

DE

TEMPOS EM TEMPOS,

DÊ

TEMPO AO TEMPO,

PARA TER TEMPO

DE

ENTENDER O TEMPO...

 

VOCÊ SABE O QUE É O TEMPO?

SABE MESMO?

 

Pense nisso... 

 

Vamos começar uma brincadeira a começar por um conceito que verbalizamos muitas vezes:

 

Não tenho tempo...

 

É possível alguém não ter tempo?

 

 

 

Quando costuma dizer que não tem tempo?

 

 

Será quando não está a fim de fazer alguma coisa?

 

 

Falta de tempo será desculpa?

 

 

O tempo não está disponível para todos ao mesmo tempo?

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Uns tem tempo e outros não?

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Quem dá ou faz o tempo?

 

 

Para o quê tens tempo?

 

 

Para que coisas ou assuntos não tens tempo?

 

 SERÁ QUE A FORMA DE ENTENDER E USAR O TEMPO É UMA QUESTÃO DE ESCOLHA?

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SE TOPOU A BRINCADEIRA VAMOS AO PRÓXIMO DESAFIO;

 

“O TEMPO PASSA”...

 

QUEM FAZ SUAS ESCOLHAS?

 

QUEM É O CHEFE NAS SUAS TOMADAS DE DECISÃO?

 

Quando se trata de posicionar escolhas no dia a dia; nosso lado infantil COSTUMA assumir e toma conta do pedaço.

 

Antes, de tentar definir quem é o gestor de nossa vida; estudemos a respeito do estágio das várias criaturas que coexistem em nossa consciência.

Na fase animal –

Não existe luta íntima pelo poder.

O comando é do instinto, sem luta e sem discussão.

Perfeito Jardim do Éden:

Se, tem fome come ou busca comida;

Se, tem sede sacia;

Se, é o momento de procriar, procria;

Se, é atacado, foge ou se defende;

Os objetivos de vida são ditados por sábios instintos.

 

No candidato a ser humano –

Acabou a brincadeira:

O comando dos instintos já sofre a concorrência da emoção e da busca do prazer; aí, já há luta, crises e conflitos culturais nos arquivos subconscientes.

Um não cede facilmente o comando ao outro; o que acaba virando briga. Nessa, como em qualquer outra; não há vencedores nem vencidos; às vezes, quem perde ganha, noutras quem ganha perde.

O desfecho desse quebra-pau íntimo e interativo é o desabrochar da capacidade de escolher; pajeada pela ética com seus conflitos renovadores; ajudada pela angústia, ferramenta que vem junto com a capacidade de discernir entre polaridades para fazer boas escolhas ou não.

Nessa fase há luta na relação com os iguais e com o meio ambiente mais do que consigo mesmo então pouco sofremos na intimidade; pois a razão mal desenvolvida carrega uma ética incipiente que ainda pouco angustia; pois a consciência crítica de si mesmo também é pouca.

 

Na fase de humanização

O comando começa a ser da razão e do sistema emocional e afetivo.

Razão, inteligência, capacidade de discernir começa a delinear-se a criatura estilo pacificador. Conquista essa, conseguida através do autoconhecimento e trabalho.

 

Inevitável, alguns desvios que precisam ser corrigidos:

Sistemas humanos de crenças. Merecimento sem a contrapartida do esforço. Milagres gratuitos baseados no crer por crer. Sorte. Azar. Destino. Sobrenatural...

Tudo isso, espelha nosso estado de pouca maturidade coletiva; antes que se conquiste a paz de espírito há luta; muita briga íntima com seu sofrer, aflições e dores de todos os tipos – ou não; tudo depende do método escolhido para aprender.

 

Neste jogo de interesses íntimos para ver quem é o chefe; é quase que inevitável que ainda haja: briga; crise.

Isso parece ruim; mas não é; pois proporciona à razão reassumir o comando por breves instantes; depois da guerra vem a bonança; até à próxima crise; e assim sucessivamente, até que a paz de consciência se instale de forma definitiva.

 

Percebeu a importância de saber quem é o chefe?

Definir a posição de chefia íntima; pode redefinir nossa trajetória na existência.

 

 

 

 JÁ TENS UM PROJETO DE VIDA originalmente

TEU?

PLANEJAS TUA EXISTÊNCIA?

Planejamento é tudo.
Estamos nos capacitando a planejar nossa vida atual.
Planejamento é a única forma de dominarmos a lei de causa e efeito. Analisando bem as ações antes de desencadeá-las, somos capazes de antever-lhes os possíveis resultados e tornar a lei de causa e efeito positiva.
O problema é que nosso projeto de vida é pobre, extravagante, neurótico, paranóico, e assim mesmo, colocamos como uma das nossas metas de vida criar metas para a vida dos outros.
Quanto mais simples e diretas forem, alinhadas e justapostas estiverem as metas mais rápidos e eficazes serão os resultados.
A vida busca eficiência, resultados...
Eficiência exige conhecimento, dedicação e trabalho.
A primeira fase é definir as metas, torná-las muito claras, simples e fáceis de serem executadas passo a passo.
Aprenda a não atropelar as suas metas originais e ainda não finalizadas.
Separe as que realmente são suas das dos outros; então analisa bem que tipo de permissão tu darás para que os outros intervenham nas tuas metas de vida.
Aprende a fazer uma tarefa de cada vez e bem-feita; caso contrário a vida devolve com certeza para que seja refeita.
Dentro do teu projeto de vida permite que a interferência na vida dos outros seja apenas a inevitável e benéfica.
Não arrumes compromissos desnecessários que apenas irão criar atrasos para todos; pois nossos projetos de vida e metas estão interligados na rede do destino; quer acreditemos, gostemos ou não...

RETORNANDO A PERGUNTA:
JÁ TENS UM PROJETO DE VIDA teu EM ANDAMENTO?

 

NA MANUTENÇÃO DA VIDA QUEM É MAIS IMPORTANTE A ÁGUA OU O ALIMENTO?

 

    – Sim.

    Justificativas?

    – São muitas e basta analisar o seguinte: em torno de 70% do nosso organismo é água e 90% do tecido cerebral é água.

    Aproveitando o assunto, vale aqui uma dica: Está sofrendo da memória?

    – Beba água que ajuda.

    As dificuldades de concentração são grandes?

    – Beba água que melhora.

    Mas, cuidado: embora a água seja um santo remédio não faz milagres, apenas cumpre seu papel.

    Ah! – O amigo não gosta de água; ela não tem gosto?

    – Que pena! Mude logo de hábitos.

    Quem falou que água não tem gosto?

    – Já parou para experimentar de forma consciente?

    – Faça o seguinte exercício: compre água de várias marcas, e até água da torneira e desses filtros que estão por aí no mercado – deguste cada uma delas e sinta a diferença – ela é nítida.

 

    Dica da hora: “Pisou na jaca” comeu ou bebeu algo que seu melhor e mais confiável amigo, o corpo físico, detesta? Está com dor de cabeça, boca amarga, indisposto? Meio ressacado?

Beba água que logo está pronto para outra. Mas, claro que a paciência da vida e do organismo tem limites, portanto não abuse da água.

 

Qual a quantidade certa de ingestão de água?

Cuidado ao colocar em prática as receitas externas sem o aval do seu organismo. Como fazer a leitura? Basta observar a água que é excretada por ele através da urina, fezes, suor...

 

     E o hábito de beber às refeições?

     É saudável ou nocivo?

 

     “Se comer não beba – se beber não coma” - “Preserve a vida”.

 

    Claro que para toda regra há exceções:

 

    Sofre de insuficiência renal e de disfunções cardíacas?

    Sua circulação linfática é lenta?

    Está sob regime de restrição hídrica?

    – Que pena; dentre outras coisas devia ter aprendido a beber mais água, antes; mas, tudo bem; tudo tem conserto até certo limite.

 

    Para encerrar nosso molhado bate papo:

    Experimente beber água pura com Ph acima de 9 – você vai se apaixonar e seu corpo vai agradecer...