quinta-feira, 27 de novembro de 2008

FÉRIAS E A LEI DA INÉRCIA

Parece que fizeram macumba – basta sair de férias que adoeço!
Tenho que andar a mil por hora; pois basta parar que fico ruim!
Cansei de ouvir essas e outras reclamações no consultório. Serão verdadeiras? – Até certo ponto; sim!
Recomendo a meus amigos clientes seguir os procedimentos necessários para sair de férias, até mesmo quanto á saúde. Para quem sofre de alergias: o local deve ser considerado: pólen, umidade, mofo, ácaros. Águas termais são excelentes locais para se adquirir otites, sinusites e pneumonias. Dependendo do local a qualidade da água e a dieta regional pode trazer muitos dissabores. Na atualidade, precauções quanto á segurança são bem-vindas; pois os amigos do alheio também passam férias; mas a trabalho. Esses e outros procedimentos são velhos conhecidos de todos, embora nem sempre seguidos. Mas, o assunto desta nossa conversa é sobre a tão desrespeitada lei da inércia; que dentre outras coisas, pode nos custar a vida; afinal não a respeitamos nem no trânsito; estão lá na beira da estrada os avisos sobre a velocidade permitida em cada trecho e, o lembrete a seu respeito: Mantenha distância do carro da frente. O que vemos? Desrespeito aos limites de velocidade e os carros colados no da frente; daí o resultado costuma ser para muitos: hospital ou caixão.
Por que corremos o risco cada vez mais de: morte, peripaque e parar no pronto socorro; doenças no início das férias? – A resposta é simples: desrespeito á lei da inércia. Quem falou que temos botão de liga e desliga? – Nosso dia está acelerado demais, produzimos em larga escala hormônios ligados ao instinto de sobrevivência: adrenalina, vasopressina, cortisol – quando vamos sair de férias o estresse que a precede é maior até do que o normal (provas, exames, deixar o serviço em ordem) dessa forma ao entrarmos em quase repouso nosso organismo continua produzindo durante algum tempo a mesma quantidade dessas substâncias e rompe-se o equilíbrio; então o esperado descanso pode tornar-se um pesadelo: cama desconfortável, comida sem gosto, picadas, tubos enfiados na garganta ou no nariz ou velas e choradeira...
O que fazer? – Prepare seu corpo para as férias; faça exercícios físicos antes e nos primeiros dias de férias – desacelere devagar antes de sair para relaxar...

Boas férias – para quem pode tirá-las; é claro.

sábado, 22 de novembro de 2008

SABER E PREPOTÊNCIA

Dia destes presenciei uma cena que me deixou a cismar – um simples aluno de um curso de desenvolvimento espiritual; deixou um “mestre acima de qualquer suspeita; laureado e recomendado; com mil pós-alguma coisa, em todas as áreas do saber; e “dando aula” numa Instituição da maior respeitabilidade”; em maus lençóis. Discursando sobre a inegável verdade de vidas múltiplas e sucessivas, o “mestre” escolheu uma vítima ao acaso; e perguntou: - Fulano, quantas vidas acha que já tivemos? – Uma só! – respondeu o atrevido aluno – o ego e o orgulho do mestre; trouxe á baila; palavras e conceitos que omitimos por falso pudor; mas, só para dar uma idéia: - Vocês precisam prestar atenção á aula; até aqui falei para quem? Para as paredes? Para os desencarnados? – Nesse momento seu ego sentiu-se num altar...
Essa vivência me trouxe á mente uma situação real da qual tomei ciência á algum tempo:
No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:-Quantos rins nós temos?-Quatro! - responde o aluno.-Quatro? - replica o professor, arrogante, daqueles que sentem prazer em tripudiar sobre os erros dos alunos - Traga um feixe de capim, pois temos um asno na sala. - ordena o professor a seu auxiliar.-E para mim um cafézinho! - replicou o aluno ao auxiliar do mestre.O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era, entretanto, o humorista Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), maisconhecido como o 'Barão de Itararé'.Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:-O senhor me perguntou quantos rins 'nós temos', 'Nós' temos quatro: dois meus e dois seus. 'Nós' é uma expressão usada para o plural. Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim. Nosso simples aluno de um curso gratuito de “evolução espiritual”, apenas colocou um pseudo mestre metido a sapiens sapiens no seu devido lugar. Situações como essa ocorrem em todos os lugares e a qualquer momento – daí, disse um sábio: sábio é aquele que sabe que, nada sabe; ainda. Concordo com o aluno: nossa vida é única; suas manifestações é que mudam no tempo e no espaço.
A vida nos convida, a todos a usarmos o próprio nome não precedido de Dr. nem de Prof.; ou outras maneiras de intimidação.
Paz.

sábado, 15 de novembro de 2008

KIT DE SOBREVIVÊNCIA PARA O FINAL DOS TEMPOS

Inegável a velocidade com que as coisas mudam no momento presente; essa realidade todas as pessoas percebem tenham muita ou pouca amplitude de consciência. O objetivo desta conversa é fornecer dicas para as pessoas ainda adormecidas; mas com possibilidades de despertar – as normais – quanto ao que é possível fazer para continuar em corpo físico, manter a integridade mental e psicológica; claro que algumas que fazem parte de nosso convívio não despertarão a tempo; isso, não deve nos afligir; pois não é problema nosso; até por que quando nossa consciência começa a dar sinais de abertura, descobrimos que a morte não existe e que tudo continua; claro que, em lugares diferentes e de formas diferenciadas; daí tudo a seu tempo, respeitemos o livre arbítrio do próximo tanto quanto Deus respeita o nosso.
Na qualidade de médico educador em saúde selecionei alguns sintomas e sinais físicos que observo em meus pacientes e, que generalizei, para oferecer aos leitores as mesmas dicas, além da ajuda dos tratamentos a que estejam submetidos, talvez as informações que passaremos sejam úteis.
Caso o leitor apresente ao menos 3 sinais dos que iremos relatar: alerta; se 5 ou mais: perigo; acima de 7: peça ajuda.
Sinais: Perda de memória; dificuldade de atenção; impaciência; agressividade cada vez mais difícil de controlar; cansaço inexplicável; peso nas pernas; sono difícil e interrompido; dores pelo corpo; artrite; artrose; doenças auto – imunes; gastrite; esofagite; refluxo; sinusite; rinite; alergias; ansiedade fora de controle; apetite compulsivo; anorexia; desejo de sair correndo ou de sumir; desalento e falta de esperança; constipação intestinal; aftas; diarréias; perda de libido; crises de urticária; infecções de repetição, diabetes; dança da pressão; obesidade; etc.
No kit primário recomendamos:
Fugir de conhecimentos inúteis para o momento presente. Exemplo, sob ameaça de uma enchente os alicerces de sua casa são mal feitos; esqueça a reforma do jardim de inverno. Transferindo para o lado pessoal: cuidado com informações de ordem científica e religiosa; pratique o que já está cansado de saber. Conhecimento é como comida; por mais deliciosa e nutritiva que seja; o excesso pode adoecer e até matar.
Praticar meditação. Saber meditar não serve para nada, se não for aplicado. Meditar 1 hora ao dia é tão inútil quanto correr 10 km aos fins de semana; pratique a meditação de 10 a 20 vezes ao dia. Claro que cada um deve seguir seus métodos. Exemplo, leio de 20 a 30 vezes ao dia mensagens rápidas como as do livro: Mensagens de Sabedoria do Pastorino publicado pela Ed. Vozes; para minha formatação pessoal ajuda, para cada um dos leitores, basta procurar um sedativo para a inquietude da mente exposta a tantas solicitações.
Observar a respiração. O estilo de vida atual inverteu a respiração; hoje respiramos com o tórax e de forma superficial; quando a correta é a abdominal e profunda. A pressa e a ansiedade é a matéria prima; a respiração correta é a arma mais eficaz para diminuir a ação da ansiedade. Dica: uma imagem do dia a dia sempre me chamou a atenção; a jogadora de basquete Hortência antes de executar um arremesso livre dava quatro ou cinco respiradas corretas e, cesta..., criei um link para uso pessoal; quando sinto que a ansiedade está atrapalhando a respiração chamo a Hortência.... E, pratico quatro ou cinco respirações seguidas, é tiro e queda: meus dois neurônios o tico e o teco passam a se entender melhor – nada mágico; obs. Embora eu nunca tenha visto; mas, acho que até a Hortência errou vários lances livres.
Atividade física. Essa recomendação é simples e não requer muitos comentários: quem não fizer vai morrer. Experimente dar um chega prá lá na preguiça e pratique; caso não sinta uma mudança considerável pode me cobrar. Se já está cheio de dores e de atrites e artroses não espere ficar melhor com os tratamentos, faça assim mesmo.
Cuidados com a dieta. Coma o mínimo possível. Peça ajuda ao seu corpo para que sua pobre mente possa pensar e escolher melhor.
Cansei. Todas as dicas são bem vindas..

Continua.

Até.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

CRISES E MAIS CRISES

Pela falta de hábito em refletir desperdiçamos a oportunidade de compreender o real significado das palavras – uma que nos atormenta no presente é o termo crise. Não se fala em outra coisa; é crise de todos os tipos, tamanhos e para todos os gostos. Há crises íntimas, existenciais, profissionais, de relacionamentos amorosos; crises da política, e a mais temida: a crise financeira; para muitos, talvez mais angustiante do que a crise da morte – é verdade, muitas pessoas preferem morrer a ganhar menos ou consumir menos; algumas até se suicidam das mais variadas formas (o índice de suicídios ativos aumenta de forma alarmante). O suicídio indireto através dos vícios, obesidade de compulsão, e doenças de todos os tipos, especialmente as chamadas doenças auto-imunes sempre existiu; mas nunca nessa escala e, aumentando tão rápido.
Há crises agudas e, outras crônicas; essas as mais letais para a saúde (em todos os sentidos da sanidade); pois nessas ocasiões a crise veste a fantasia dos conflitos íntimos, interativos, corporativos, etc. Já nas situações agudas tudo pode ser rapidamente resolvido: o sujeito pira ou morre; mas, quando deixamos de enfrentar a situação e procrastinamos a resolução, criamos a crise crônica; que no fim das contas é a aguda mal elaborada. Um dos efeitos colaterais das mal resolvidas é o aumento descontrolado da ansiedade e do medo que alimenta o descontrole...
Quem sofre efetivamente os efeitos de qualquer tipo de crise? – O corpo mental, emocional e o corpo físico de cada um - e de todos, pois somos seres interativos e dotados de pouca soberania emocional; daí não existe problema apenas meu; mas sim, problema nosso.
De onde se originou o conceito de crise que adotamos? – Em principio de uma doença evolutiva que nos tornou lento o raciocínio – escolhemos de forma atabalhoada e ao nos depararmos com a lei de ação e reação entramos em pânico e desespero. Pouco afeitos ao trabalho que realmente importa tentamos comprar soluções prontas; e dá no que dá...
É possível antever as crises? – Sim, elas são anunciadas bem antes e repetidas vezes. Mas, somos viciados em paliativos (a medicina é um exemplo) e com isso as fortalecemos e, condenamos á morte até sistemas e paradigmas. O que está ocorrendo no sistema financeiro atual era apenas questão de tempo; não é preciso bola de cristal nem raciocínios complicados nem teorias acadêmicas para prever em alguns anos o fim do sistema atual – esperamos um desfecho o menos traumático possível, em todos os sentidos. É possível nos precavermos? – Sim, basta seguir as recomendações do Chefe; há dois mil anos ao nos preparar para as futuras provas, especialmente as do momento atual, Ele nos exortou á vida simples e despojada – fomos solicitados a aprender a viver com poucas necessidades e um dia após o outro. Quais almas seguiram a recomendação? Nossos espíritos já deviam estar craques na prática do Evangelho. Ainda dá tempo de nos prepararmos para suportar as crises que se anunciam? – Se começarmos a trabalhar muito, sim; se continuarmos a acreditar em soluções mágicas; não. As recomendações são simples: não façamos mais dívidas; aprendamos a dividir e a trocar nossas habilidades e recursos; não compremos coisas desnecessárias. Um exercício simples: coma cada dia menos que no anterior; aprenda a usar o alimento com sabedoria – consuma apenas o necessário – se quiser pratique o jejum. Então vai faltar alimento? – Depende; do quanto necessitamos para nos satisfazer. A previsão de clima para o próximo ano aliada a menos recursos alocados para o plantio pode nos sinalizar o que virá mais adiante. Besteira? – Talvez. Mas, o Chefe nos alertou que somente a verdade nos libertará – daí, fingir que nada está ocorrendo, que tudo passa num passe de mágica pode custar muito caro, até a própria existência. É lógico que não devemos nos alarmar e entrar em pânico; vamos deixar isso, para os que pensam pouco; portanto não comentemos nada com pessoas que adoram ampliar as próprias crises e as dos outros. Uma recomendação simples é dar um sentido mais inteligente para o termo crise: pode também significar oportunidade de crescimento, de progresso através da necessidade de mudança – outra providência simples é substituir o termo problema por lição; pois na nossa cabeça, problemas necessitam de solução e rápida; já lições; não tem tanta urgência para serem aprendidas. Ao aliviarmos as pressões nosso raciocínio torna-se mais claro e eficiente.
O momento não é para apontar culpados pela crise que se avizinha nem esperar soluções mágicas – interessa a cada um preparar-se para a tormenta – tal e qual se deve fazer quando um furacão se aproxima – se ao invés de um F5 veio uma tempestade – melhor.
Dica final para quem acredita em Jesus: não adianta guardar em celeiros – nem acumular grandes fortunas; nessas horas o preço do papel moeda é pago em kg. – a atitude mais sábia a fazer, é provisionar o espírito e diminuir o apego e as necessidades físicas. Resumindo: vivamos simples...

domingo, 26 de outubro de 2008

A LONGEVIDADE ESTÁ EM ALTA?

Vamos continuar vivendo mais do que antes?
Vive-se mais tempo hoje e com mais qualidade; isso é fato. Até já se fala em preparar as ruas das cidades para receber um contingente cada vez maior de idosos; as calçadas costumam estar esburacadas, desniveladas, estreitas; os pontos de travessia devem ser dotados de marcadores de tempo com contagem regressiva, etc.
Hoje a longevidade é uma realidade; mas continuará sendo progressiva? – As estatísticas e a mídia científica dizem que sim – particularmente não creio. Explico: Numa família temos uma pessoa de setenta anos, uma de cinqüenta outra de dezoito e uma de dez – quem tem mais chances de ir mais longe? – a de setenta, que pode chegar fácil aos cem! – Qual a com mais chances de morrer primeiro? – A de dezoito e talvez até a de dez – Não é possível! – É sim. Quem está hoje na faixa dos setenta teve uma infância e adolescência num ritmo de vida e de acontecimentos mais compatível com o ser humano desta época; nessa faixa de idade com certeza já se iniciou a colheita dos pequenos vícios, maus hábitos, pequenos abusos; e a pessoa passa a se cuidar mais; quando a idade vem chegando o medo da morte vem junto (quem fala que não teme está mentindo para si mesmo) e daí, a pessoa passa a tomar muito mais cuidado – Porém quando temos dezoito anos nos sentimos imortais e todo poderosos; achamos que todos os abusos nos são permitidos; e aí é que mora o perigo de um desencarne cada vez mais precoce. A criança de dez anos está mais vulnerável ainda, pois depende da qualidade dos adultos que a estão educando... Em tempo, já vi muita criança com menos de dez anos se automedicando com analgésicos – aliás; alguns medicamentos que já foram tirados da praça por se provarem nocivos (provaram eles mesmos; e não os testes de laboratório) – Antes, eles eram vendidos em bancas de jornal, bares e até nas cantinas das escolas.
Para o bem de todos e principalmente das crianças da atualidade é urgente rever as previsões de longevidade e seus parâmetros; pois alguns fatores que geram doença e morte estão se fortalecendo e novos surgem a cada dia. É real e palpável que as crianças estão pulando doenças que costumavam acometer os adultos e indo direto para doenças de idosos; apenas para ilustrar: artrite, artrose, insônia, perda de memória, AVC, enfarte, diabetes tipo 2, gastrite, enxaqueca, etc. Causas? – Várias, e dentre elas: Estresse crônico; entretenimento sem o uso do corpo; sedentarismo; dieta inadequada e excessiva; envenenamento causado pelo uso de agrotóxicos e aditivos da indústria alimentícia; exposição excessiva á radiação eletromagnética; excesso de medicamentos; aumento da rotação do planeta... Este é um assunto a ser debatido com urgência, pois para muitas crianças; breve pode ser tarde demais...
Não, esta não é uma visão pessimista; apenas é real – Apenas, estamos nas fases preliminares; mas, que as crianças estão adoecendo muito mais do que antes, é inegável; só não percebe quem não quer. Quantas vezes ouvimos: Essa criança não sara nunca! Quando não é uma coisa é outra! – Cansei!
Paz

Livros Publicados

Livros Publicados
Não ensine a criança a adoecer

Pequenos descuidos, grandes problemas

Pequenos descuidos, grandes problemas

Quem ama cuida

Quem ama cuida

Chegando à casa espírita

Chegando à casa espírita

Saúde ou doença, a escolha é sua

Saúde ou doença, a escolha é sua

A reforma íntima começa no berço

A reforma íntima começa no berço

Educar para um mundo novo

Educar para um mundo novo