Qual a razão de nos defrontamos todos os dias com pessoas vivas e objetivadas embora portadoras de doenças graves, convivendo lado a lado com depressivos ou angustiados com simples eczemas ou pequenas frustrações?
Será que progresso científico, por si só é evolução?
A ciência vista como tecnologia nunca alcançou tanta velocidade de aquisições; mas por outro lado, nunca antes, ao mesmo tempo, houve tantos angustiados e doentes quanto hoje; então, é possível concluir que: tecnologia e conforto não geram por si só qualidade de vida; e muito menos respondem á questão crucial quando se trata de compreender o possível sentido da nossa vida.
A medicina não deve intervir apenas na condição de saúde do doente; tem o dever de proporcionar um auto - encontro que torne possível identificar as causas reais dos distúrbios e ajude na busca de soluções próprias; pois o ser humano é único.
Da forma como é feito hoje, o doente apenas executa um pensamento de outrem; sob pressão do medo da morte ou da perda da qualidade de vida; pouco se entrelaçam paciente e médico nas responsabilidades da busca da cura, o doente costuma entregar as decisões “nas mãos dos médicos”; e sua individualidade pouco cresce e a do profissional também; no mundo consumista pior ainda; pois a responsabilidade foi repassada para o seguro saúde.
Para alcançar a cura definitiva preciso compartilhar, dividir as responsabilidades da cura.
O paciente precisa ser ajudado a perceber com clareza e simplicidade; que a estruturação da sua condição psicológica, estabelece no corpo uma freqüência vibratória capaz de desvirtuar o funcionamento normal.
Sinalizar que virtude e crime, trabalho e ociosidade, verdade e simulação, boa vontade e indiferença, geram vibrações diferentes com capacidades distintas de adoecer ou de levar á cura, é essencial, trata-se de educar, de fato, para a saúde.
É preciso mostrar a necessidade de buscar conhecimento e desenvolver vontade para conseguir a cura definitiva através da mudança de atitudes.
Um objeto, um vegetal, um animal não pode remodelar-se a si mesmo, mas é possível a uma pessoa mudar ativamente a sua condição física, mudando a estruturação psicológica.
A tarefa promete ser longa, pois:
De que forma transmitir conceitos mais verdadeiros sobre o assunto a pessoas que ainda pensam serem capazes de comprar saúde?
A resistência é enorme; pois quando trombamos com verdades que nos obrigam a mudanças, costumamos nos esconder atrás de desculpas e de justificativas; e logo acionamos os mecanismos de defesa das nossas fixações mentais. Por exemplo: o glutão rejeita toda conceituação sobre o vício alimentar; o preguiçoso não aceita que é vítima de si mesmo; o caluniador sente-se um justiceiro...
Nesse contexto de paradoxos; apenas uma coisa é verdadeira e real:
Há muito que fazer ainda na tarefa de humanizar a medicina.
Leia em http://saudeoudoenca.blogspot.com
O MÉDICO COMO INDUTOR DE REFORMA ÍNTIMA
Paz e luz.
Olá Dr.Américo!
ResponderExcluirEstou sempre por aqui para fazer a lição. O Doutor aqui é Educador, com louvor ! Eu, a aluna birrenta,rs! Mas sempre aprendendo!
Gracias....
Abraços
Leila.