domingo, 13 de abril de 2025

 

POR QUE TANTAS RECAÍDAS CADA VEZ MAIS PRÓXIMAS?

 


Errar, seguidamente para acertar ou pedir perdão e, logo depois, o solicitar novamente; pelo mesmo erro – hoje; isso soa mal. Essa é a perigosa dinâmica do processo da busca da cura na atualidade; pois tudo leva a crer que a “paciência da vida” tem limites, e parece que os atingimos e extrapolamos.

 

     Na realidade, adoecer é tanto falta de educação quanto produto dela; isso torna a doença um paradoxo dentre tantos que criamos.

Por exemplo, pais “zelosos” pela saúde e pela vida dos filhos incentivam e colaboram sem perceber para que adoeçam.

Como isso é possível?

Tememos a doença, esse sentimento é inerente á preservação da vida; até somos capazes de entrar em pânico apenas ao imaginar a possibilidade de adoecer. Tentamos combatê-la trocando causa por efeitos e, sem perceber a estimulamos, ao alimentar a ilusão de que possa ser curada de forma definitiva num passe de mágica, e isso, faz com que continuemos a destruir a saúde com hábitos, exageros; e até com remédios.

 

    Onde e com quem aprendemos isso?

   

    A cultura de tratar a doença e a saúde como uma linha de montagem industrial a serviço da economia não é muito favorável ao consumidor. Quanto gasto ao mês? Qual a relação custo-benefício? Quem ganha; quem perde?

No estilo de vida contemporâneo a saúde tem pouco valor até que seja “consumida”; daí em diante, passa a ser um objeto do desejo. Legar essa cultura de estraga conserta, estraga conserta para as crianças da atualidade pode ser perigoso.

 

 

    Para quem se dispuser a refletir; um passeio por salas de espera de hospitais, PS, consultórios e ambulatórios pode ser útil para conferir o campeonato de doenças e sofrimentos.

Todos querem se tornar os donos das mais misteriosas, complicadas e sofisticadas moléstias.

Comparam-se, para ver quem tem a vida mais sofrida, diagnósticos mais estranhos, prognósticos mais duvidosos, tratamentos mais demorados e profissionais mais famosos a seu serviço.

   

   

 

    Simples mudanças de postura podem fazer a diferença na qualidade de vida; pois uma atitude aprendida será carregada vida afora; e que pode se tornar perigosa após ser arquivada; pois, passa a atuar como um padrão subconsciente validado como verdadeiro em sucessivas experiências de interação e seus efeitos podem ser determinantes, ao criar um padrão de atitudes difícil de ser modificado sem o concurso do saber, do trabalho e do tempo; mesmo que sempre seja possível reformá-lo – quando se deseje.

 

   Algumas mudanças seriam de pouco custo:

 

- Estimular uma cultura que valorize a saúde e não a doença.

- Fortalecer a consciência do que seja prevenção real, que é ativa e não passiva; combater agentes externos ao indivíduo ajudam; mas não resolvem tudo.

- Apontar que a opção de mudança é melhor escolha do que a pressão de reformar.

- Colaborar para implantar o conceito de responsabilidade existencial; pois cada pessoa é responsável pela sua vida, suas doenças, cura; e, pela criação de seu destino...

 

Será que as recaídas cada vez mais próximas seja a cura para a CULTURA DA DOENÇA?

No popular seria o mote: ACORDA MANÉ! – Será?

                                                                                  

 

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