A JUVENTUDE DE HOJE - É A DE ETERNAMENTE; SEMPRE...
A mola do progresso.
“Nossa juventude de hoje adora o luxo, é mal educada, caçoa da autoridade, e não tem o menor respeito com os mais velhos. Nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos, eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem a seus pais e são simplesmente maus...”. (Sócrates, século V a.c).
“Essa juventude está estragada até o fundo do coração: os jovens são malfeitores e preguiçosos. Eles jamais serão como a juventude de antigamente. A juventude de hoje não será capaz de manter nossa cultura...”. (Autor desconhecido, Babilônia – Século 41 a.c).
Milênios e séculos se passaram e o discurso continua o mesmo. A luta entre o novo e o velho é lei da vida: transformação e transmutação que leva ao progresso.
Dia após dia as mudanças correm aceleradas quebrando os paradigmas e as configurações anteriores; saímos da fase dos músculos (trabalho braçal) para ao cérebro informação e conhecimento. Várias ondas de mudança ou revoluções ocorreram muito rápido, cada vez mais rápido e acelerando. Revolução agrícola, industrial, informação, globalização, cosmologia.
Nesta reta final as transformações são, a cada dia, mais rápidas, abocanhando as faixas etárias; separando o joio do trigo; gerações deixaram de ser contadas em décadas como se fazia na modernidade; hoje as gerações são diferenciadas de ano a ano, semestre a semestre; breve: dia a dia.
Na era digital, as mentes ainda analógicas vão pirar – o número de malucos vai aumentar de forma alucinante. Quem ainda não toma Prozac e Rivotril e similares ou sucedâneos?
Qual a idade dos pacientes?
O que é ser um paciente? Paciente ou doente?
Por que as crianças de hoje teimam em copiar as doenças dos idosos?
O grande desafio:
Quem não toma remédio algum há mais de uma semana, um dia, uma hora?
Nem um chazinho? Nem uma cafeína ou vitamina?
As dúvidas e os questionamentos dos antigos sobre o que é verdadeiro ou falso; real ou imaginário; ético ou não, serão “destroçadas” pela simplicidade das mentes que conseguem ler com mais facilidade o não dito, o escondido: a realidade.
Apenas para exemplificar: claro que velhos paradigmas como levantar-se para saudar um idoso deixaram de ter sentido para as crianças de hoje. Elas são digitais: respeito, só para quem merece.
Mas como identificar quem merece?
Excetuando-se os casos escabrosos no plano físico: muletas, cadeirantes, barrigas de nove meses; para as de antigamente e bem antigamente, os velhos (pessoas que sobreviveram) eram sábios na acepção da palavra. Mas, as crianças e os jovens de hoje, respeitam e veneram; apenas; os que fazem por merecer; nem mais nem menos; pois a maioria dos velhos de hoje nada tem de sábios; a cada dia que passa na sua existência, eles põem á mostra sua verdadeira e pobre identidade; que apenas serve para ajudar os cadeirantes da evolução em torno, a pegarem carona nas suas mediocridades.
Neste quesito, nada melhor do que usar o transporte público para avaliar nossa condição de progresso e a dos semelhantes. Sempre que posso; mas acima de tudo para minha comodidade e para aprender; faço uso dele (uma vez por semana) unindo o útil ao agradável (nem tanto assim); e procuro aprender muito – analisando minha própria mediocridade ao analisar para quem devo ou não levantar-me quando a condução lotou. Dependendo do sotaque e da cara, energia; sei lá...
METRO e EMTU
Claro que Sócrates e conterrâneos anteriores e posteriores não tiveram á disposição um mercado de trabalho para suas viagens na maionese intelectual e teórica, um material tão rico como os filósofos de hoje.
Como exigir de um jovem que finge estar dormindo para dar o lugar a uma pessoa e se enquadra na condição do assento cinza? – Quem ele aprendeu a respeitar na vida em família e no social?
Quem sabe criando novas cores além do cinza: Roxo para os pé na cova – Pink para os aidéticos e aposentados jovens; Rosa para as grávidas; Preto ou translúcido para os que se sentem excluídos, etc. Não deixa de ser uma experiência interessante; pois tenho certeza que, mesmo em situações de atrasos e lotações esses assentos discriminados estariam a cada dia mais vazios...
Quem sabe criando uma TV Metro ou Emtu interativa e inteligente onde os sofridos usuários jovens e velhos antes do tempo possam aprender a viver sem a obrigação de ouvir e ver tantas baboseiras light.
Resumindo?
Tudo continua como antes; apenas com muito mais rapidez e seletividade.
BEM VINDOS OS NOVOS JOVENS DE CADA DIA...
Paz.
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