domingo, 22 de maio de 2011

ADOECER É APRENDIZADO – CONTINUAR DOENTE É...




Adoecer é aprendizado, continuar doente remete a carência de inteligência crítica, bom senso...

Em sofrimento, ansiosamente queremos sair dele, preferencialmente pela via mágica e instantânea; ausente, sofregamente buscamos “aproveitar a vida” e repetimos os erros. Idolatramos os vícios, somos atraídos pelo sexo sem responsabilidade, fascinados pelo dinheiro, ambicionamos o destaque, o poder, a badalação.

Aceitar a origem do sofrimento como decorrência das escolhas pessoais e dos valores sociais e culturais só da boca para fora.

Com o respaldo da educação e da cultura, nós tentamos evitar, de todas as formas, aceitarmos a responsabilidade pela doença; pois isto acarreta crise de consciência que nos obriga á mudança, a reformar o “modo de viver”. Até o simples pensar no assunto, gera um tremendo conflito: não queremos sofrer; mas também não queremos evitar o sofrimento.
Tomemos por exemplo o fumante que, do alto de sua prepotência infantil (comportamento de criança em idade cronológica) dispara a poderosa arma do livre-arbítrio no próprio pé e de quebra na sociedade que terá de pagar a conta: “Fumo sim! Por que gosto! A vida é minha! Faço o que bem entender! Vou morrer mesmo! Tenho o direito de fazê-lo do jeito que quiser e ninguém tem nada com isso! - Conseqüências? - É problema meu!” - Aos sessenta ou setenta anos, isso se conseguir chegar até lá (pois, nessa acelerada Época a Lei de Causa e Efeito está com a corda toda), estará curtindo seu enfisema, seu câncer de pulmão, ou qualquer outra decorrência do fumo – e a sociedade dos braços cruzados pagando a conta. Dia destes fiquei pasmo ao me deparar com a notícia do trabalho de conscientização dos doentes com câncer a respeito de seus direitos e alguns privilégios “privilégios”. Direitos tudo bem; pois a sociedade inerte tem obrigação de pagar a conta dos estragos que as pessoas cometem com a ajuda do coletivo e seus interesses – mas, privilégios adquiridos pelo simples fato de ter adoecido é perpetuar essa cultura que “incita”, de forma subliminar ou quase na cara dura, as pessoas a construírem suas doenças e a cultivá-las – ao que tudo indica levaremos muito tempo para sair da sociedade da doença para a da saúde.

Então, ele pode pensar com seus botões: “Ah! Se eu não tivesse!” - Tem início seu inferno de consciência ao começar a “curtir” a culpa (um tipo de câncer espiritual); claro que boa parte do problema foi posto nas costas de Deus, da Providência Divina, da sorte, do azar, ou do aprendizado – Mas quem disse que é preciso errar tanto para aprender?

Fica a questão a ser respondida:

O que eu ganho se estiver saudável?
Quem puder e quiser: responda – todos nós somos gratos em compartilhar a visão de mundo de cada um.

Obs. Continua o assunto no http://saudeoudoenca.blogspot.com

Um comentário:

Américo Canhoto disse...

Essa imagem é uma das brincadeiras de pensar da minha fase de "pintor" na época de faculdade - quando as tintas e as telas eram baratas. Uso algumas das que restaram para ilustrar alguns artigos.
que título daremos a ela? Nunca havia pensado em dar um nome a cada idéia rabiscada...

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