quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

A INVASÃO DOS CHUPA - CHACRAS

Andamos meio atordoados com tantas coisas novas e notícias estranhas a respeito de invasões e aparições. Confesso que, não sei onde li, se li, ou se sonhei acordado ou dormindo que estamos vivendo uma invasão de “chupa – chacras”. Eta nome esquisito para um estranho ser. O conceito de o ser que vou usar têm uma origem engraçada: um de meus filhos estudou em Floripa e na sua republica tinha um colega que era muito estranho para o padrão dos jovens ditos normais – colocaram nele o apelido de “o ser” – é engraçado, mas ele era o protótipo do cara diferente – nada que o desabonasse, é uma pessoa super legal; mas diferente; e nem era um chupa - chacra.
Explicamos mais adiante o que é chacra. Será que já fui mordido? – Será que já me transformei num deles? – O diagnóstico não é tão difícil: Se o amigo sente-se cansado, sem ânimo, sonolento de dia e com insônia noturna, com dores pelo corpo, perda de memória, dificuldade de concentração, com problemas de libido, excesso de apetite ou ausência dele; irritando-se por bagatelas ou chorando á toa, desejo imenso de chocolate, áçucar e farináceos; procure ajuda, pois pode ter sido “mordido” pelo chupa – chacra. Recentemente foi descoberta uma espécie de “ser” que se alimenta das energias geradas por nossos centros de força, os chacras; o pior é que a vítima pode tornar-se um deles; tal e qual os clássicos vampiros. Essas criaturas não precisam ser do tipo do clássico conde Drácula, vestir-se de preto, afiar os pontiagudos caninos, esconder-se em caixões de dia, e sair à caça de vítimas de sangue quente nas sombrias noites. Segundo os cientistas que os estudam, eles são multidimensionais; podem estar ou não num corpo físico, podem até materializar-se como corporações e instituições numa espécie de alma grupo (essas pela organização, são as piores). Essas criaturas dominam as técnicas para desestabilizar as defesas psíquicas de suas incautas vítimas, para que abram as portas de seu reservatório de energia vital. Qualquer um de nós está sujeito a ser sugado por um, e até mesmo, sem que o saibamos de forma consciente, podemos ser um chupa - chacras da energia das outras pessoas.
Isso está ocorrendo em massa hoje? Tem a ver com o dito final dos tempo? – Parece que sim e não ao mesmo tempo – Segundo os estudiosos: esse problema é muito antigo, talvez essa invasão tenha começado há milênios e já esteja no DNA de muitos. Muitas pessoas tornaram-se incapazes de se nutrir nas fontes naturais de energia vital e vivem às custas de sugar a força da vida dos outros. Onde eles estão? – Pela aparência não é fácil identificá-los. Qualquer pessoa que nos cerca na vida em família, na relação amorosa, no trabalho pode ser um deles a sugar nossas energias. Alguns chupa – chacras são pessoas dóceis, amáveis, solícitas e até lindas.
Quem são esses caras? De onde vieram? Eles correm atrás das pessoas? Viajam em naves? Pulam de dentro de caixões? – Isso, está sendo objeto de estudo.
Como entender esse ataque para nos defendermos?
Vivendo num mundo de energia
Matéria é um tipo de ilusão dos nossos sentidos. Na realidade ela é um tipo de energia mais condensada e que como as energias mais sutis, também pertence ao campo da energia universal (CEU).
Todos os seres vivos (constituídos de bioenergia ou energia vital) sejam eles humanos, animais ou vegetais, não se alimentam apenas de comida sólida ou líquida. Nutrem-se também de comida gasosa, através do ar que se respira e da comida energética que nos sustenta, nos alimenta e dá vida, constituída pelas energias e vibrações que absorvemos e que são produzidas pela natureza, outros planetas e o cosmo. Somos complexos sistemas interagindo o tempo todo com tudo e com todos os outros sistemas de energia. Sem cessar as trocamos com os sistemas externos absorvendo deles as que necessitamos, descarregando aquelas que não precisamos e eliminando nossos detritos energéticos.
O sistema energético é o mais importante nutridor que mantém nossa vida; podemos ficar algum tempo, comer, sem beber e sem respirar; mas, se ficarmos desconectados de nossas fontes de energia, morremos. De forma idêntica ao corpo físico os corpos extra/físicos possuem sistemas e órgãos para captar e armazenar energias externas e eliminar os detritos energéticos internos. É aí que o bicho pega! - A esses órgãos do corpo sutil dá-se o nome de chacras, vórtices ou centros de força (é aí que esses seres nos atacam). Temos no corpo sutil um número incalculável deles, no entanto os principais são sete e correspondem aos sete plexos nervosos: plexo da base da coluna vertebral, o plexo dos órgãos sexuais (um dos preferidos para o ataque desses seres; cuidado. se acham um jeitosinho e sem defesas – um abraço); Outro da hora para a preferência deles é o plexo solar (na região do umbigo), eles adoram os comilões; Na área das paixões eles se divertem até cansar; criam uma ligação direta – uma gambiarra entre o coração e sexo que ligam e desligam a bel prazer; adoram aditivos e no seu preferido colocaram o nome de viagra – O plexo cardíaco (corresponde ao coração); A maledicência para eles é um prato cheio; caso o laríngeo (à glândula tireóide) esteja sem a proteção adequada eles se esbaldam com o falatório inútil (mulheres costumam ser as maiores vítimas das doenças auto – imunes da tireóide); amam de paixão a fala maledicente, caluniosa; essa é a sobremesa – Aparentemente nos chacras superiores esses seres deveriam encontrar as primeiras barreiras efetivas de nossas defesas; mas, quando isso não acontece – essa existência virou game over; quando eles dominam o frontal (à glândula hipófise) já somos um deles. Quando estão de posse dos chacras superiores já viramos zumbis teleguiados e dominados; e o coronário no alto da cabeça que corresponde à glândula pineal não funciona – daí estamos á mercê de nós mesmos, pois a ajuda não consegue chegar com facilidade.
É possível o auto-diagnóstico? – Claro.
Pessoas equilibradas e sadias tanto no corpo físico quanto no corpo mental/emocional nutrem-se diretamente das fontes naturais de energia. Sentem um grande bem estar em contato com a natureza: a água, o vento, a terra, pedras, o sol, plantas e animais. São capazes de absorver e acumular essas energias e usá-la com parcimônia quando se encontram sob a ação de meios artificiais como nos centros urbanos. Reativam essas energias com exercícios, tornam sua vida simples, útil e vivem mais felizes e alegres. Esse tipo de emissão de prazer e de alegria, de retorno ao indivíduo reativam o circuito da energia vital e revitalizam os centros de força mesmo em situações existenciais desfavoráveis.
O que leva esses seres a nos usarem como cobaias para que se nutram?
Talvez preguiça – Isso é assunto para os entendidos – Mas, a verdade é que, as fontes de energia natural encontram-se à disposição de todas as pessoas, no entanto aquelas desequilibradas na sua forma de pensar, sentir e agir alteram a estrutura natural de seus centros de força e perdem contato consigo mesmas e também a capacidade de absorver e processar a energia natural (talvez esteja nesse detalhe a explicação). Para sobreviver recorrem ao expediente de roubar a energia vital das outras pessoas. Talvez o estilo de vida atual, por consumir mais energia pode ser o responsável pela evidência; como predominam as pessoas neuróticas (altamente competitivas) que precisam para satisfazer suas necessidades egocêntricas de uma quantidade muito maior de energia vital do que são capazes de absorver e de reciclar; elas criam um processo de dependência da energia alheia, e quando não conseguem “cobaias” com facilidade; tornam-se neurastênicos e sem ânimo para nada.
Os chupa - chacras podem ser ou não conscientes de sua condição. Como a maioria das pessoas não tem quase nenhuma consciência de quem são, nem dos fatos da sua vida, é lógico que a maior parte deles (até certo ponto) desconheçam que o são. Algumas características desses seres já foram relatadas:
Falta de maturidade afetiva:
A maturidade afetiva para que seja alcançada exige a superação do egoísmo e o desenvolvimento da capacidade de se doar. O que caracteriza o imaturo na afetividade é o comportamento “captativo” (do Lat. captare – tomar).
A criança é necessariamente captativa e egocêntrica porque tem necessidade de sentir-se cuidada e protegida (serão as crianças chupa – chacras sem exceção? – claro que não; a criança devolve muito rápido as energias absorvidas – aliás recuperar o espírito infantil, voltar a ser criança é uma das melhores formas de paralisarmos a maioria dos chupa - chacras; já o adulto deve ser capaz de dar, oferecer, nutrir o outro de afeto.
As pessoas muito dependentes ou inseguras que ancoraram em fases infantis da maturidade afetiva tendem a sugar mais a vitalidade dos parceiros reeditando sua fase infantil de dependência materna na qual suas necessidades afetivas não foram supridas.
Egocentrismo:
O egoísta não consegue entender que dar não é privar-se de alguma coisa; é expandir-se, irradiar a própria energia.
Nosso padrão de pensar e de sentir reflete-se no corpo sutil que apresenta um fluxo de energia com aspecto convexo (voltado para fora) o que favorece a recepção das energias naturais e as trocas. O padrão psicológico egocêntrico faz com que o indivíduo permaneça centrado em si mesmo alterando a circulação de energia natural e a estrutura do corpo sutil adota uma forma côncava que dificulta a recepção de energia e as trocas. O egocêntrico perde contato com o que o rodeia e com as fontes de energia natural criando a necessidade de roubar energia dos outros para conseguir sobreviver.
Neurose de competição:
A vida do neurótico torna-se duplamente complicada em termos de energia. Primeiro a necessidade de sobrepujar os outros pede mais energia do que o sujeito consegue captar e quanto mais aumenta a neura de vencer a qualquer preço e a qualquer custo mais se perde contato com a realidade e com as fontes de energia. Depois, o subconsciente detecta que é mais prático retirar energia do outro do que das fontes naturais, isso cria um tipo de dependência e como predominam os neuróticos aumenta cada vez mais o número desses seres o que os está levando a uma verdadeira crise de energia vital que cada vez parece mais escassa.
Eles podem nos atacar á distância e até via PC e e-mail? – Sem dúvida.
Sabedores de que nossos pensamentos e emoções se irradiam à distância formando o nosso padrão vibratório, que ao se assemelhar ao de outros cria um mecanismo de interação e de sintonia, com todas as possibilidades possíveis de interação, os cuidados com o teor do que pensa e sente passa a sofrer uma saudável e alegre vigilância; ou quando em descuido, nos posicionamos em certas freqüências de padrão vibratório mais baixo corremos o risco de termos nossa energia vital sendo drenada para outras criaturas de qualquer uma das dimensões da vida. Isso, explica em parte os “inexplicáveis” picos de energia e da falta dela, apenas segundo o fluxo dos acontecimentos. Num momento estamos até eufóricos e logo a seguir depressivos, tanto no físico quanto no mental/emocional. Para muitos vampiros basta que fixemos neles o pensamento para que a ligação estabelecida já se torne um foco de seqüestro de energia, principalmente se for uma relação desarmônica que envolva: medo, mágoa, ódio, ressentimento, etc.
Não foi á toa que o Sábio Jesus nos recomendou o exercício do perdão de forma ininterrupta. Perdoar significa desmanchar sintonias inadequadas.
Seus efeitos são mais poderosos e daninhos quando a sintonia é mantida e alimentada pelas duas partes; no entanto quem sai perdendo num primeiro momento, é a parte mais fraca, a vítima. Numa relação de ganha perde, o que lucra em cima do outro dia menos dia vai prestar contas a si mesmo, e mais para a frente descobre e sente uma irresistível vontade de reparar...
O que fazer para nos defendermos dos chupa-chacras?
Destruí-los, além de impossível, está fora de cogitação. Para escapar deles o raciocínio mais simples parecer ser: identificá-los e depois fugir para o lugar mais longe que sejamos capazes. Sem dúvida, que esse expediente pode até funcionar, embora esse seja um remédio paliativo e que não dá certo contra todos. Até porque algumas pessoas que seqüestram nossas energias são familiares ou pessoas às quais queremos bem.
E o que fazer quando descobrimos que o chupa -chacra somos nós? Vamos fugir de quem? Virar ermitão? Ou vamos nos trancar num quarto para sempre? (Lembre-se daqueles filmes onde o vampiro ou melhor o lobisomem se tranca na época da lua cheia para não atacar os que gosta). É lógico que não devemos dar sopa para o azar e devemos estar sempre vigilantes para nos proteger, e também para estudarmos formas de ajudar os já contaminados a sair dessa, e a buscar a própria energia nos lugares certos e da forma correta. O resultado definitivo sempre vem junto com a melhora dos sistemas de defesa.
O que fazer para adequar o sistema de defesa?
Vigiar o padrão vibratório dos pensamentos, sentimentos e atitudes para manter o campo da aura em equilíbrio e centrado. Certos tipos de pensamentos e de sentimentos como: raiva, medo, ansiedade, intolerância, orgulho, avareza..., criam brechas no campo energético de que se aproveitam os seres; pessoas equilibradas (coisa mais ou menos rara) não lhes sofrem a ação com tanta facilidade. Há coisas e rituais que podem espantá-los? – Sim e vários, uns mais eficazes do que outros: boa música (eles adoram batidões e outros sons que despertam os chacras mais inferiores) – Incenso (detestam e reclamam com a desculpa de alergia) – Plantas e animais – Conversas cosntrutivas – Alho, cruxifixos e outros apetrechos não adianta - Será que a oração ajuda nos momentos de aperto com um vampiro? Sim, o estado de oração enquanto dure (pena que nós não sejamos capazes de mantê-lo durante muito tempo) funciona como uma tela de proteção do campo da aura. O problema é que alguns desses seres são muito mais bem treinados que suas vítimas e capazes de desequilibrá-las em minutos.
Nos momentos mais agudos proteja o centro de força solar que fica na altura do estômago colocando sua mão sobre ele, disfarçadamente.
Viver uma vida mais saudável em contato com a Natureza e usar alimentos vivos e adequados nos reforça o reservatório das energias naturais.
O desenvolvimento da capacidade de perdoar os deslizes do próximo para conosco, nos mantém a salvo até que possamos aprender a amá-los.
Aprender a arte da meditação.
Alguns exercícios são capazes de ajudar a alinhar os centros de força.
Respeitar a lei de retorno - Uma forma simples e eficaz à disposição de todos é a lei natural de retorno: tudo que irradiamos, um dia a nós retorna. Ao aprendermos a usar essa lei segundo os princípios da lei de amor resolvemos nossas dificuldades e contribuímos para que os outros tentem resolver as suas.
Exemplo prático: Selecione um ser já identificado e que volta e meia suga suas energias. Ao invés de fazer o jogo dele (subconsciente) não envie e receba de volta os “petardos mentais” do ódio, raiva, medo, etc. Isso, apenas vai enfraquecer mais ainda seu já precário sistema de defesa. Aproveite os momentos em que está com a mente desocupada e ao invés de ficar inventando problemas, aumentando dificuldades concentre-se e envie a essa criatura e-mails de afeto, energia positiva, coragem, gratidão por ela existir e necessitar dessa ajuda. No mesmo instante o ser recebe essa energia e sente uma disposição e força de vontade repentina que não sabe de onde surgiu. Isso, só dá lucro: o primeiro beneficiado é você que sempre recebe de volta as energias positivas que enviou tenha o outro assimilado ou não (não é seu problema; é dele). Se ele está mais se sentindo mais forte e com mais energia não vai precisar com tanta urgência tentar roubar de você. Abra em todo lugar poupanças de afeto. É preciso que de vez em quando alguém se lembre de nós com gratidão e com carinho. Essa é a principal fonte de energia humana. Quem dá um retorno mais rápido sempre são os idosos e as crianças.
O conceito “vigiai e orai” do Evangelho se aplica muito bem nessa situação de invasão dos chupa - chacras e do uso correto da lei de retorno.
Aprender a compartilhar - Ajudar, amparar, cooperar é usar a lei de retorno e a lei de causa e efeito da forma mais inteligente que um ser humano é capaz.
Cooperar gratifica sempre muito mais do que competir. Quem torna a sua existência muito útil para a vida está mais imune aos ataques em massa dos chupa - chacras. Nesta guerra dos mundos: o amor sempre tem a capacidade de mudar as pessoas. Ajude seus seres mais queridos através de atitudes amorosas a compreender as leis que regem a vida. É possível ajudar um chupa - chacra a descobrir que ele é capaz de buscar nas fontes inesgotáveis da vida toda a energia de que precisa sem tomar dos outros; não é preciso usar a lei de causa e efeito na sua forma mais sofrida. Exercitar a capacidade de perdoar e de amar é a única saída definitiva para resolvermos os problemas que envolvem as interações humanas; um cuidado a ser tomado é o de não fazer as tarefas dos outros essa atitude além de um crime contra as leis da vida é um convite á ação dos chupa - chacras; pois quando fazemos as tarefas que competem ao outro ele se acha no direito de cobrar quando por algum motivo deixamos de faze-las.
Desenvolver a capacidade de perdoar - Pré/requisito do amor a atitude de perdoar é um tremendo antídoto contra o vampirismo.

Vai um sanguinho aí? – Não? – Ainda bem – Obrigado.


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